quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Capital dos Mortos

Informações Técnicas
Título no Brasil: A Capital dos Mortos
Título Original: A Capital dos Mortos
País de Origem: Brasil
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 84 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Site oficial: http://www.acapitaldosmortos.com.b/
Direção: Tiago Belotti
Sinopse: A Capital dos Mortos segue a história de um grupo de amigos (a maioria fã de filmes de zumbis) que ironicamente percebe que a cidade está sendo tomada por essas criaturas apocalípticas, e tenta desesperadamente estruturar um plano para sobreviver.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1315938/

Trailer:

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Avaliação Pedro: (Assessor de Imprensa da Quarta Macabra)

Quarta Macabra especialíssima Pré-Zumbi Walk, o que iríamos fazer ontem durante o esquenta era verificar as maquiagens e fazer alguns testes, mas um dia antes fomos convidados pelo repórter Gilberto do Jornal da Tarde e Estadão para darmos uma entrevista falando da nossa participação na Zombie Walk e contar um pouco o que se passa nas Quartas Macabras, junto com ele foi o fotografo da casa José Francisco Dioro, é caros leitores, somos importantes, comprem o JT de segunda feira dia 02/11 e vejam com os próprios olhos.. rsrsrsr

Não precisa nem falar que foi um esquenta totalmente fora dos padrões e divertidíssimo, demos uma entrevista coletiva, e fomos as seções de fotos, fizemos uma maquiagem rápida e tosca, mas tudo deu certo, agora é só aguardar o resultado disso tudo na edição de segunda do JT.

Destaque especial para o Luizinho e para o André que não participam da Zombie Walk, mas ontem entraram na brincadeira e se maquiaram para as fotos... o André realmente se encontrou como zumbi, não queria tirar a maquiagem nem depois das fotos.. kkkkkkk Quem também apareceu por lá como convidada foi a Érika, nossa leitora, e a Lucélia, minha namorada que foi para ser papagaio de pirata e pegar uma beirada nas fotos... kkkkkkk ai meu Deus, o que ela não faz pra sair na foto do jornal... até se pinta de zumbi... rsrsrs Brincadeira xuxu... Te Amo !!!

Lógicamente antes da Zombie Walk o filme escolhido tinha que ser de Zumbi, e nada mais justo que escolher um filme independente nacional.

A Capital dos Mortos surpreendeu a todos positivamente, filme de baixíssimo orçamento mas feito com bastante competência, o filme conta a história de uma profecia de Don Bosco um padre Italiano no século 19, sobre a construção de Brasília e que após alguns gerações iria acontecer um evento para testar a humanidade, enfim... logo começa o ataque zumbi e um grupo de amigos tentam sobreviver a epidemia.

É difícil falar da parte técnica de um filme independente, não da para comparar com um filme de orçamento alto ou um filme milionário hollywoodiano, o ponto principal é diversão que ele oferece, e nesse caso nos divertimos muito, O Roteiro é dentro dos padrões de filmes de zumbi, com algumas referencias claras aos clássicos de George Romero, a exceção do roteiro é que os personagens são fãs de filme de zumbis e sacam na hora o que ta acontecendo. A trilha sonora é bem bacana variando do clássico ao Metal pesado, algumas maquiagens são toscas outras um pouco mais convincentes, mas no geral deram conta do recado, o principal é que o diretor apesar de com muito bom humor tentou o tempo todo fazer um filme sério e não descambou na metade pra comédia escrachada como em outros filmes do gênero, coisa que me irrita muito. A Narração do filme é em primeira pessoa e lembra muito a narração de Cidade de Deus.

Destaque para as cenas gore principalmente a cena do entrevistado pela repórter que é atacado e filmado pela criativa câmera quebrada que cai no chão.
Destaque cômico para a barricada de espriguiçadeira de piscina no final... kkkkkk não sei quem era mais mocorongo, os zumbis ou os personagens que fizeram aquela frágil barricada... rsrsrs

Enfim... Vale muito a pena prestigiar o pessoal de Brasília e assistir esse filme, não esperem Hollywood mas podem ter certeza que diversão não vai faltar. Recomendado !!!

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Avaliação do Luisão (o que está a um passo da fama)

Depois de anos e anos ralando, tendo que semanalmente tomar cerveja e comer biscoito assistindo filmes horrorosos como o The Thaw, o Book of Blood, o The Unborn, o Haunting in Connecticut... ter que “aproveitando que eu to aqui, pegar uma cerveja pro André”... ter contato com o nojento salame a milanesa do boteco da Rua Augusta... finalmente o reconhecimento chegou!!!

Fomos descobertos pela imprensa!

Acabou a privacidade, a vida comum, a ida anônima ao mercado do China, a partir de agora em cada esquina terá um paparazzi atrás de nós macabros... que venham as groupies!

Com o evento maravilhoso e fenomenal que se aproxima, a Zombie Walk 2009, praticamente um natal pra gente, fomos surpreendidos com a noticia que o Pedro trouxe de que um repórter do jornal O Estado de São Paulo / JT queria fazer uma matéria conosco focado na Zombie Walk, mas querendo entender e cobrir a Quarta Macabra.

Cumpre destacar que os louros desse acontecimento são do Pedro, que ao ser procurado pelo Gilberto (o repórter) comentou da existência da macabra, desse blog, e deu no que deu: Fama e sucesso Mundial!!!

E ontem fizemos a tradicional escala no Bar do Ton, e depois fomos ao mercado do China “o sócio”, quando lá encontramos minha irmã fazendo compras que me fala: “Tem um carro de reportagem na frente da sua casa!” Pra que? Saímos correndo que nem um monte de bichas... tá, é mentira, mas ficamos um pouquinho ansiosos com o momento, rsrsrs.

O Gilberto se mostrou um cara muito gente boa, fez uma entrevista de mais de uma hora conosco, que mais pareceu um bate papo de amigos, onde tentamos expor a origem e a essência da Quarta Macabra, focados claro, em filmes de zumbi e na Zombie Walk que se aproxima.

Sei lá se fomos competentes nessa exposição, afinal tínhamos tanto a relatar, e cinco integrantes falando meio que ao mesmo tempo é foda! Na verdade acho até que, de forma surpreendente, mantivemos uma certa organização ao responder as indagações do Gilberto... mas aquele tipo de organização que parece que vai virar anarquia a qualquer momento, he, he, he...

E dá-lhe cerveja durante a entrevista...

Outro destaque positivo foi o J. F. Diorio, o fotógrafo... muito gente boa... acho que ele se divertiu com o momento.

Bom... entrevista dada, fizemos uma maquiagem de zumbi rápida e rasteira, porque o tempo não permitia nada mais elaborado, e fizemos uma divertida sessão de fotos.

Assim, eles se foram, a imprensa saiu momentaneamente da nossa vida... e voltamos aos trabalhos habituais de esquenta para o filme, que é o que interessa, não é mesmo, rsrs.

Ah, foi Macabra com quorum completo e contamos ontem com convidados: a Lucélia, a Érika Carla e claro, a minha sempre presente namorada, Paula.

Como essa macabra de ontem foi a pré Zombie Walk, o filme já estava escolhido de antemão: Capital dos Mortos, produção nacional amadora do Tiago Belotti, misto de cineasta e fã lá de Brasília que passou mais de 2 anos filmando, com pouca verba, nenhuma experiência, mas muita dedicação e ajuda de amigos e outros fãs.

Tiago, não sei se você um dia vai ler esse texto, mas cara: PARABÉNS!!! Eu te juro que fiquei muito orgulhoso de ser como você, um fanzaço de filmes de zumbi... você mandou muito, mas muito bem. Fez o filme que eu sempre me imaginei fazendo.

O filme, todo ambientado na nossa Capital Federal, conta a estória básica de todo bom filme de zumbi: explodiu a epidemia, e pernas pra que te quero... Bárbara, corra, que eles vêm te pegar! Mais roteiro que isso estraga. E o Tiago sabe disso, aliás sabe o que faz. As citações que ele apresenta nesse filme sobre o “Universo Zumbi” foram extremamente respeitosas e apropriadas... como exemplo, o diálogo entre os personagens principais (muito divertidos, ressalte-se), no qual eles tentam entender o que está acontecendo e soltam a famosa frase Romeriana: “Quando o inferno estiver cheio, os mortos voltarão a andar sobre a Terra”.

Bravo! bravíssimo!!!

A produção é boa? O filme é amador! Os atores são bons? O filme é amador, caralho!! A sonoplastia é boa? O filme é amador, porra!!! Entendeu agora André?

O filme é bom, assistam de coração aberto, tem inclusive duas cenas de banquete-zumbi, coisa rara hoje em dia até nas grandes produções gringas. Prestigiem o Tiago Belotti, ele merece pelo esforço e pela emocionante homenagem que fez aos nossos amados anti-heróis semi-mortos.

Eu só sei que fui dormir feliz e realizado ontem.

Abraços aos leitores desse nosso humilde blog, e semana que vem farei um relato da Zombie Walk 2009, com direito a álbum de fotos.
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Foto da Quarta Macabra Pré Zombie Walk


Foto: J.f.Diorio - Olhos editados em computador.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Book of Blood

Informações Técnicas
Título no Brasil: Livro de Sangue
Título Original: Book of Blood
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento: 2008
Estúdio/Distrib.: Playarte Home Video
Direção: John Harrison
Sinopse: Depois de anos tentando provar que existe um universo sobrenatural, a Dra. Mary Florescu tem a oportunidade definitiva de confirmar sua teoria. Ela, seu assistente Reg Fuller e Simon McNeal um aluno de passado obscuro e por quem Mary tem um carinho muito especial, mudam-se para uma casa onde aconteceram brutais e inexplicáveis assassinatos.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1169809/

Trailer:


DOWNLOAD DE TORRENT E LEGENDA

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Avaliação do Luisão (o que continua não gostando de ver filme de pinto)

Essa semana fizemos uma macabra “Pré-pré-Zombie Walk”, só que sem a obrigação de que fosse exibido filme de zumbi, já a próxima sessão será de zumbi com certeza.

Quorum completo, com a participação especial do hoje ocasional Erik, nós decidimos assistir mais um dos filmes que estavam na fila dos 08 que entraram em votação na semana passada, e acabamos optando pelo Book of Blood por sabermos de antemão que foi baseado em 02 contos (!?!?!?) do Clive Barker, o qual assina a produção e também porque o Pedro e o Erik já tinham assistido e falado bem.

Na verdade, essa semana entrou na relação de filmes pendentes o “A Órfã”, o qual eu tenho uma expectativa positiva, e que acredito que vamos assistir ainda esse ano.

Ta, ta, ta... tinha o Dark Country e o Seventh Moon na fila também, mas o escolhido foi o Book of Blood mesmo a gente sabendo que tinha “nudez frontal masculina”, e paciência.

Menção especial: nunca o Luizinho esteve tão animado numa Quarta Macabra... será que é porque ia ver um peru na televisão???

Quanto ao filme, eu não gostei.

O lance de ser um amálgama de dois contos independentes do Clive Barker, mesmo que supostamente foi ele pessoalmente que fez a amarração das tramas, deixou a coisa muito esquisita.

Deixo claro que eu não li os contos em referência e também não pesquisei pra saber se vou falar bobagem ou não, mas o filme tem duas partes tão distintas, que eu acho que fica claro quando acaba um e começa outro.

É que a “amarração dos contos” foi feita com cuspe.

A primeira parte do filme eu estava até achando OK, nada demais, mas bonzinho... é aquela estórinha “pão com ovo” de casa mal assombrada com equipe de pesquisadores dentro, tentando registrar algum fenômeno, e tal... nada que chegue aos pés ao clássico “A casa da noite eterna” de 1973, mas também não comprometia.

Calma, eu vou nortear melhor o leitor, antes de descer a lenha: Numa casa onde ocorreram crimes violentos e não desvendados, uma professora universitária que também é autora de livros sobre mediunidade, junto a um auxiliar técnico (para cuidar da parte de equipamentos de registro dos fenômenos para-normais) e um de seus alunos (que demonstrou num evento na infância habilidade em vidência) resolvem estudar a veracidade de tais fenômenos.

Logo de início um destaque positivo para a cena passada em flash-back da garota que dormia antes no quarto que tem o manjado armário porteira de fantasma magoado. O ataque do fantasma contra a menina é bom, porque ela é mó totosa, está de shortinho estilo Carla Perez na época do “É o tcham”, e de quebra tem toda a pele do rosto arrancado on screen... até ai bele, boa cena!

O aluno vidente-médium-emo-entediado escolhido pela professora para ser um imã de fantasmas irritados, me lembrou o ator que interpretou o Ryan do “The O. C.” mesma cara de tédio, mesma franja, mesma interpretação tosca.

Mas, estava indo bem naquele ritmo “chá com bolacha”, de filme que não ia fazer mal nenhum em assistir, até porque o Pedro tinha razão numa coisa: a tão falada nudez do emo é rápida e rasteira e tem peitinhos da professora pra compensar... quer dizer... será?

Tinha uma ciranda de meninas fantasmas que não acrescentava nada, mas que teve explicação. Só que depois de uma hora de filme, entra a tal divisão de contos, se é que eu to certo na minha dedução... e a estória que tinha até então uma solução inverossímil, mas diferente, razoável... desanda feio.

Aparecem as libélulas, milhares de fantasmas, uma mudança de atitude da professora meio que ridícula, até a cor do cabelo dela muda... uma zona total. Jogam no lixo tudo que tinha sido explicado até então.

Ou seja, achei o final viajado, não curti os CGIs dos fantasmas e da "intersecção da estrada" e o desfecho soou meio precipitado, não esperava muito do filme mas depois de um início até que promissor, eles cagaram na saidinha.

Nota 05 pra primeira hora do filme, e zero pros vinte minutos finais.

PS – o que é uma intersecção de estrada?
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Avaliação: Pedro (Que não é paga pau do CLive Barker)

Essa Quarta Macabra resolvemos não colocar “fatos novos” e continuar na minha seleção da passada, afinal de contas tinha muito filme bom na seleção e começamos logo pelo pior, por isso resolvemos dar mais uma chance para aqueles filmes e escolher um deles. Mais uma vez vou ter opinião divergente do Luis, mas paciência, isso já está virando rotina por aqui. Se pelo menos o Erik voltasse a escrever teríamos um desempate. Rsrsrs

O Escolhido foi o Book Of Blood filme do escritor Clive Barker de Hellraiser,
The Midnight Meat Train entre outros... como eu disse la em cima a Tarja Clive Barker não é sinônimo de filme garantido... mas nesse caso o filme é Bom sim.

O Filme conta a história da professora Mary que depois de anos tentando provar que existe um universo sobrenatural, tem a oportunidade definitiva de confirmar sua teoria. Ela, junto com seu assistente e um aluno de passado obscuro, mudam-se para uma casa onde aconteceram brutais e inexplicáveis assassinatos no passado no intuito de descobrir o que aconteceu e se conectar com o mundo sobrenatural.

A casa se difere das casas mal assombradas normais de cinema apenas por não estar em um rancho distante em uma cidadezinha pequena, de resto é bem comum, abandonada, com alguns andares com clima bem de fantasminha carente que quer fazer contato.

Logo na primeira noite que os 3 vão passar por lá, eles montam toda a parafernália tecnológica de caça-fantasmas e na hora de deitar o estudante tira a roupa para dormir o que já causou uma má impressão e por unanimidade resolvemos tirar um ponto do filme, ou seja se fosse o melhor de todos os tempos só atingiria a nota 9. Isso deixa bem claro o total repudio a qualquer filme com nú masculino. Rsrsrs

A trama vai se desenrolando bem com sustos, clima de suspense na medida certa, desconfianças entre eles, as manifestações sobrenaturais começam a acontecer mas não deixa bem claro se eles realmente estão conseguindo contato com o os mortos ou se é uma armação, acho que esse foi o ponto que diferenciou o filme dos demais filmes de casa mal assombrada.

O filme é bacana e o defecho melhor ainda, amarrou muito bem a história e deu um final surpreendente, normalmente contos do Clive Barker são assim, sempre com finais mirabolantes, alguns eu gosto, como no caso do Book of Blood outros nem tanto como no
The Midnight Meat Train.

Com certeza não vai entrar entre os filmes votáveis para melhor do ano mas teve Aflição, Gore, e Surpresinha, que por si só já basta para ser um bom filme. Rsrs Recomendo !!!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

The Thaw

Informações Técnicas
Título Original: The Thaw
Título no Brasil: The Thaw
Gênero: Terror
Ano de lançamento: 2009
País: EUA e Canadá
Duração: 85 min
Direção: Mark A. Lewis
Sinopse: Um parasita pré-histórico mortal é liberado quando um mamute congelado é descoberto. Diante de uma potente epidemia global, quatro estudantes de ecologia devem destruir o parasita antes que ele alcanceo restante da população. Um a um, eles são infectados, sendo obrigados a se enfrentarem...até ficarem frente a um dilema: fazer o sacrifício final queimando a si mesmos e tudo o mais seria a solução?

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1235448/

Trailer

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Avaliação: Pedro (Que não tem medo de barata)

Depois da ultima Quarta Macabra que foi festiva e decidimos assistir Chickendead essa semana resolvi me empenhar e fazer uma boa seleção de filmes para a votação, na verdade acho que me empenhei até demais por que levei 8 filmes, todos aparentemente bons e todos com chances reais de ganhar a parada, só que 8 é um numero muito grande e acabamos confusos perante a escolha, passamos o trailers para os votantes e o ganhador foi o The Thaw. Fomos mais uma vez enganados pelo Trailer (o que não é novidade) Outro fato a ser citado do esquenta foi a noticia fresquinha que o show do Killswitch Engage que tinha sido adiado por doença do vocalista já tem nova data, isso não tem relevância, mas só para constar que tava todo mundo felizinho com notícia. Rsrsrsrsrs

Vamos ao filme que se passa no ártico canadense, um cientista (Val Kilmer) encontra uma carcaça de um mamute, Não demora muito para ele, e sua equipe, perceber que o mamute era apenas um hospedeiro de um parasita que entra dentro do corpo de suas vítimas para se alimentar e colocar seus ovos.

O Filme começa muito bem mostrando cenas do aquecimento global, revoltas mundiais, epidemia generalizada, lembrando muito o inicio de filmes de zumbis.

Um grupo de estudantes, selecionados para a mesma pesquisa de campo chega ao local que esta abandonado e percebe que algo esta errado, uma das estudantes era a filha do pesquisador, e ela tenta chegar no acampamento onde está o pai a quilômetros de distancia.

Logo começa os parasitas a tomar conta de alguns personagens, e o contagio vai se propagando no decorrer do filme, o filme peca em um roteiro fraco e na incapacidade do diretor de criar um clima de tensão, de terror ou de suspense, nem ao menos a sensação de isolamento por estarem em um centro de pesquisas no ártico foi convincente, a atuação do Val Kilmer é discreta e não fez nenhum diferença, por outro lado o filme é bem filmado, tem cenas gore interessantes, como por exemplo a amputação do braço de um dos pesquisadores, os parasitas são bem feitos, e a fotografia bacana, mas nada disso salva o fiasco do filme que tem uma proposta de terror e nem de longe alcança o objetivo. Não foi dessa vez, mas vamos continuar tentando, uma hora acertamos um filme bom de verdade.
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Avaliação do Luisão (o que já teve um berne na perna)

Trailers, ó trailers...

Nessa semana estávamos com uma boa safra de filmes para votar naquele que seria assistido na nossa honrada sessão macabra.

O Pedro foi uma máquina de download essa semana: baixou 8 opções de filmes novos, foi me mantendo informado, debatemos idéias, lemos comentários na net e vimos os malditos trailers no youtube.

Ou seja, estávamos mais conscientes do que nunca, contamos as sinopses, carreguei os trailers pra galera assistir e saber votar, etc.

Mas deu errado assim mesmo, logo explico melhor. Antes a relação dos filmes em pauta: The Thaw, The Cottage, Book of Blood, Dark Country, Ghost Month, It’s Alive (remake), Seventh Moon e o remake do Tale of two sisters (esqueci o nome, mas acho que é “O Mistério das duas irmãs”). O Pedro tentou persuadir todos para assistir o Book of Blood por ser baseado em dois contos do Clive Barker, mas não conseguiu porque tem cenas de nú masculino total, e nós somos uma galera anti-nú-masculino-frontal, ou seja, o Pedro tava louquinho pra dar a dica errada de filme de novo.

Dentre essa leva de filmes, eu tinha criado uma preferência ferrenha pelo The Thaw. Culpa de quem? Do trailer, claro! O tema do filme também me conquistou: insetinhos from hell entrando no corpo da galera. Imaginei ser um Slithers – Seres Rastejantes sério. Mas The Thaw tem que comer muito feijão com arroz pra chegar aos pés do Slithers. Lá o diretor é o Zack Snyder, aqui é um Schrambers Zé Pereira qualquer, e isso faz diferença.

Lição aprendida mais uma vez: não tem trailer ruim, mesmo se o filme for um coco.

Apesar de ter sido um entusiasta, sinceramente estava meio cabreiro porque a produtora desse filme é a Ghost House e nunca vi um filme que presta vindo dali. Não deu outra, a regra se manteve.

Menção honrosa: o Luizinho não drumiu!!!

Quanto ao filme, é chocho, sem graça, sem ousadia, sem gore, sem aflição, nem surpresinha no final, nem peitinhos, etc... só tem um Val Kilmer meio gordelo e com cara de quem tomou um lexotan. Uma pena, a premissa tinha potencial.

Depois de uma abertura a milhão, mostrando supostas cenas reais da civilização em caos, muito parecida com a introdução do remake de Dawn of the dead - Madrugada dos Mortos, o filme mostra um grupo de cientistas numa região inóspita, fria e isolada (literalmente um cú do mundo qualquer) as voltas com um enxame de bernes pré-históricos cujos óvulos estavam conservados no fóssil de um mamute congelado e eclodem para atazanar geral.

Nesse acampamento de cientistas, um grupo de jovens resolve passar um período de lazer! Tá, também não sei o que eles queriam fazer naquele lugar de merda, mas queriam e foram.

Não preciso nem falar que as lesminhas espertinhas e rapidinhas (mais que todos os personagens humanos do filme) começam a apavorar. E um grupo de jovens debilóides é prato cheio em qualquer filme de terror, seja slasher, de zumbi ou de lesminhas.

É perda total? Médio... dá pra assistir em uma tarde chuvosa como a de hoje... melhor do que ficar no escritório trabalhando... tem uma cena de braço amputado bem feita, umas feridas purulentas, mas nada que mereça maior entusiasmo. O próprio Val Kilmer atua com uma cara de sono, que dá tédio. O Luizinho gostou, o André odiou, o Pedro e eu nos envergonhamos por cairmos no velho golpe do trailer bom.

Paciência. Que venham os outros 7 filmes que perderam a votação nessa semana, para alegrar as nossas próximas sessões.