quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Deadgirl

Informações Técnicas
Título no Brasil: Deadgirl
Título Original: Deadgirl
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 101 minutos
Ano de Lançamento: 2008
Direção: Marcel Sarmiento , Gadi Harel (co-director)
Sinopse: “Deadgirl” narra a história de dois amigos, estudantes, Ricky e JT, que decidem entrar no porão de um hospital abandonado. Lá eles encontram uma mulher nua, deitada com correntes e amarrada a uma maca e coberta de plástico. Eles acham que ela está morta, porém as coisas nem sempre são o que parecem.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0896534/

TRAILER

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Avaliação Pedro (Feliz com os Leitores)

Caros Amigos Leitores Doutores e Doutoras, pois é, ontem no esquenta fiquei sabendo que temos leitores do blog, a maioria deles advogados, o que aumenta a responsabilidade, por isso vou tentar ser menos passional nos comentários e passar a ter uma postura mais técnica nas avaliações... pensando bem, isso é impossível de fazer... rsrsrsr sem paixão não da para avaliar os filmes... mas vou seguir o conselho e pelo menos tentar imprimir menos meu gosto pessoal.

Depois de um esquenta dentro da normalidade fomos a sala para escolher o filme, logicamente o Luis quis mostrar as suas aquisições depois de uma passadela na Galeria do Rock, DVDS do Death Angels e do Trivium, isso também é uma rotina, o Luis tentando convencer que vai ser só uma música de cada... kkkkkkk só mais essa ... só mais essa ... só mais essa... mas ontem ate que foi light dureza é assistir filme amador dele no campeonato de Kung fu ou trechos de filmes de luta... rsrs brincadeira Luis, nós adoramos ver você em ação mostrando suas técnicas Bruce Lee.
O Deadgirl estava com uma maldição essa seria a 3 tentativa de ver o filme, as anteriores travaram, dessa vez tudo deu certo, para azar do Chickendead que ficou mais uma semana na fila .. rsrs

Vamos ao filme. Deadgirl conta a história de dois caras que acham em um hospício abandonado uma garota semi-zumbi nua amarrada em uma maca, depois de descobrir que ela era “imortal” um deles teve a idéia de girico de manter ela lá e usa-la como escrava sexual, ela até que era bem gostosinha, mas só a idéia de transar com um ser naquele estado é tétrico... o filme é lento e a trama gira em torno desse assunto que se mostrou totalmente inovador e corajoso em abordar o tema, o clima de tensão está presente, mas não de forma angustiante, é um filme que faz parar para pensar, da para tomar alguns sustos, mas esse não é forte do roteiro, as cenas gore são poucas, o diretor opta por dar a entender do que mostrar com ênfase, mesmo assim aparecem algumas cenas fortes. Tudo isso não prejudica o filme a idéia é tão boa que dificilmente o diretor conseguiria estragar o filme e foi o que aconteceu, esperava um filme nota 9, e o filme foi nota 7, o que faz dele acima da média da macabra. O desfecho para os outros integrantes da macabra foi previsível, mas eu confesso que para mim foi surpresa, não sei se fui lerdinho ontem ou meus companheiros sacaram muito rápido o que aconteceria... rsrs
Não esperem grandes esclarecimentos, de onde veio para onde foi a idéia não é essa, a idéia principal é por o espectador fora da zona de conforto, pensar na situação, na falta de compaixão na falta de amor próprio, na índole duvidosa, enfim é se objetivo era por para pensar e deixar mal, conseguiu... Recomendo !!!

Antes de terminar decidi acatar uma sugestão do Luis em colocar os trailers no blog, acho que polui um pouco a página mas com certeza ilustra bem as avaliações.

Fiquei feliz em saber do publico tão elitizado que lê nossas avaliações, e venho fazer um pedido para fazerem comentários no blog, isso com certeza vai incentivar a escrever mais e melhor, outra coisa importante é que a partir de determinada data vamos cobrar uma pequena mensalidade dos leitores, afinal de contas ter os principais filmes de terror passando por um crivo de especialistas tão competentes tem um preço... rsrsrsrsrs

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Avaliação do Luisão (o que achou a defuntinha até que ajeitadinha)

Sabe quando você não sabe se gostou ou não de alguma coisa?

Pois, é!

Foi essa a sensação que senti ontem no término da sessão do filme Dead Girl.

Depois explico melhor e falo qual a conclusão sobre o que achei do filme, mas antes as informações informais do diário macabro sobre os acontecimentos incomuns de ontem a noite:

Ninguém brigou! O Luizinho não drumiu!! Sobrou cerveja!!!

É, foi tudo muito estranho.

Fizemos um esquenta duplo ontem, primeiro uma horinha no Bar do Ton, pra tomar uma xingús com tremoço, e depois em casa, esperando o Luizinho chegar.

Lóóóóóóógico que mostrei os vídeos de música que comprei na Galeria do Rock essa semana, só que corrigindo o Pedro, as bandas foram Death Angel e Therion, não Trivium... eu passo o dvd com o maior carinho, e ele não presta atenção nem qual banda que é... vai ter que ver filme de kung-fu semana que vem, rsrsrs...

E ontem a Aryal deu o seu show a parte... tava bem ativa a buldoguinha pelancuda, rsrsrs

Bom, o filme...

O André muito ansioso assistiu o Dead Girl antes do grupo. Isso porque, como o Pedro comentou, o arquivo do filme estava encantado... ou melhor amaldiçoado, rsrs e ele não agüentou esperar e viu na casa dele.

Foram 3 tentativas anteriores frustradas, e ontem quando já estávamos preparados para assistir o Night of Chickendead, o Dead Girl funcionou perfeitamente.

Comentei sobre o André porque ele não gostou do filme e meio que tentou desanimar o grupo a vê-lo numa macabra, mas não adiantou, estávamos bem a fim de ver.

E não só tentou desanimar, como ficou meio que xingando durante o filme, e achando tudo uma bosta. Se fosse em outros tempos, teria rolado acalorada discussão, atualmente que eu to na fase Luisão-paz-e-amor, não chegou a me incomodar as ranzizices dele.

Minha conclusão hoje é que gostei do filme sim. Confesso que esperava mais. Quem entra aqui no blog pra ver o Pedro e eu nos alfinetando pelas opiniões divergentes, essa semana perdeu a viagem.

O clima inicial é muito bom, o visual do hospício abandonado idem... lugarzinho bem sujinho, degradado, parecido com os ambientes que a Cristiane F. freqüentava na década de 70.

Lá a dupla de protagonistas, um com cara de emo o outro com mullets encontram o corpo nu de uma garota presa a uma mesa de metal, tipo uma mesa cirúrgica ou uma bancada de autópsia... uma garota viva, pero no mutcho, se não o filme chamaria Alive Girl... uahauahauahauahauaaha... (nem teve graça!)

Ela tava meio esquisita, tipo com jeitão de defunto, ficando meio arroxeada, mas ainda inteirona, e com reações instintivas... uma zumbizinha-xuxuzinha enxuta.

Traduzindo, foi consenso na macabra: todos comiam a zumbiza, era só passar um perfuminho, he,he,he...

Aí, como os dois manés não comiam ninguém que pudesse expressar opinião e correr deles, começam a dar uma pimbada na zumbiza.

E a vida segue feliz nessa rotina de ménage á trois, até que o mullets resolve cafetinar a zumbiza.

Como todo mané sempre anda com outros manés, logo aparece o terceiro da turma, uma espécie de Jay (da dupla com o Silent Bob do Kevin Smith). E dá-lhe pimbada na zumbiza. Quando enjoam, eles viram ela de costas... verdade, juro!

Essa é a premissa básica do filme, se eu contar mais, estrago surpresas.

A ideal é original, apesar de que o tema já foi abordado de forma mais realista e nojenta no Aftermath do Nacho Cerdá. O clima é desconfortável como o Pedro falou, então acho que valeu bem a pena assistirmos.

Não tem susto, não tem gore... nem surpresinha no final, só o Pedro não sacou a dica de final que o roteiro deixou escapar.

Recomendo.

Por fim, quero fazer uma homenagem ao Beto, Rui e cia., que retomaram há quatro semanas a Segunda Satânica, e dessa vez com bom quorum, entusiasmo e assiduidade. Boa sorte galera, que as Segundas Satânicas continuem acontecendo firmes e fortes, e já sabem: nós da Quarta Macabra queremos dicas de filmes bons!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Drag me to Hell

Informações Técnicas
Título no Brasil: Arraste-me Para o Inferno
Título Original: Drag Me to Hell
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 99 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: Universal Pictures do Brasil
Direção: Sam Raimi
Sinopse: Christine Brown (Alison Lohman) é uma ambiciosa analista de crédito de um banco de Los Angeles, que tem um ótimo namorado, o professor Clay Dalton (Justin Long), e um futuro promissor. Um dia, a senhora Ganush (Lorna Raver) chega ao banco, implorando que prorrogue o pagamento de sua hipoteca. Mas, para agradar ao chefe, Christine nega o pedido, fazendo com que a senhora seja despejada de sua casa. Como retaliação, a senhora Ganush lança uma maldição sobre a jovem e sua vida se transforma em um verdadeiro inferno.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1127180/
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Avaliação: Pedro (Que esperava filme sério)

Mais uma Quarta Macabra especial no Cinema, quorum quase que completo, dessa vez faltou só o Luizinho, Expectativa no máximo... filme do Sam Raimi grande idealizador da trilogia Evil Dead, conhecia a história do Drag, e me ative a apenas ver o trailer, que passa uma imagem séria do filme e que criou uma super expectativa de filmão máster blaster. O trailer mostra uma frase em destaque, THE RETORN OF TRUE HORROR.

O Filme começa bem, até a cena em que a veia cigana suja joga a maldição na mocinha do banco que nega a extensão da hipoteca da casa dela, logo depois a veia e a mocinha brigam no estacionamento com direito a régua na guela dentadura caído, festival de pataquada, um filme logicamente na linha do Evil Dead, clássico do Sam Raimi, minha decepção foi tão grande que não consegui abstrair e curtir o filme como deveria, estava esperando o que me venderam... THE RETORN OF TRUE HORROR, todos os fans de filme de terror respeitam muito o Sam Raimi e eu não sou exceção acho que só pelo Evil Dead 1 e 2 ele já deve ser reverenciado, no 3 ele cagou, mas vamos esquecer isso, ele produziu muitos bons filmes depois disso, dirigiu a trilogia Homem Aranha, produziu o excelente 30 days at night, mas também produziu muita merda como por exemplo o The Messengers 2 ( O filme do fazendeiro bocó que ta ai embaixo ) Então a tarja Sam Raimi não é certificado de filme bom.

Voltando ao filme, como não consegui abstrair e curtir o filme como deveria, achei tudo chato e com muito defeito, muitos deles obviamente propositais e exagerados se você quiser ver na óptica de filme de terror, a atuação da mocinha é ruim, cansativa, não passa angustia, não convence de nenhuma forma, o vidente também é péssimo, a cena do “exorcismo” (não é bem um exorcismo, é mais como se fosse uma macumba pra tirar a maldição) é horrível, sem nenhuma criatividade, e descamba para comédia escachada quando o espírito maligno (LAMIA) entra no bode e o bode começa a falar... kkkkkk lembrou muito Black Sheep. Logo após outro vidente que tava na mesa redonda começa a voar parecendo uma marionete, faltou só ver os fios que o puxavam para estragar de vez a cena. Rsrsrs.

Mesmo com todo esse ódio no coração consegui gostar de algumas coisas, o desfecho da história foi bem bacana, a caracterização da veia cigana suja também estava boa, a cena que aparece a sombra do bode pela fresta da porta, e os sustos... tomei vários, todos fora de hora, do nada, mas alcançou o objetivo com louvor... kkkkk destaque para o susto da veia cigana suja atrás da cortina, dei uma piscadela considerável.. kkkkkk

Volto a repetir, não quero ser mal interpretado, tenho sido do contra nos últimos 10 filmes.. tenho certeza que vou rever esse filme em breve, com coração aberto para um filme hibrido entre terror e comedia escrachada, e tenho certeza que vou gostar muito mais do que gostei, aqui no blog não vou ter direito a relatar minha nova experiência mas nos comentários com certeza postarei... Dessa vez estou me sentindo enganado e detestei o filme.
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Avaliação do Luisão (aquele que já sabia que ia adorar o filme)

Pra fazermos uma inversão de posições (no bom sentido) do filme anterior para este, ataque e defesa entre o Pedro e eu, após o Quarantine que eu não vi e não gostei, e acabei magoando o Pedro porque critiquei a insossa irmãzinha do Dexter, que é outro ídolo sexual do Pedro (o Dexter, não a irmã), eis que fomos assistir o Drag me to hell.

Como o Pedro é um picareta, ele deve ter ficado de olho no cinema só pra ver minha reação. Se eu estivesse fazendo cara de limão, eu acho que ele ia ter adorado o filme e o desempenho da atriz principal, como eu me diverti muito, ele odiou tudo, he, he...

Brincadeira é óbvio, ele não gostou porque não gostou, e justificou direitinho na avaliação ai de cima, mas que foi uma coincidência porta de entrada para nova polêmica, ah isso foi, rsrs.

Mas, ao contrário do que eu imaginei, por ter visto ele saindo cuspindo fogo do cinema e por saber que eu ia ser do contra, rsrsrs, achei que ele ia lavar a égua muito mais na avaliação acima.

Foi um gentleman como sempre. Meio mal informado sobre o que podia esperar da nova película do Sam Raimi, mas foi gentil.

Considerações preliminares feitas, vamos ao principal: o filme!

Essa sessão foi nossa Primeira Macabra Avant Premiére, na estréia do Drag me to Hell nos cinemas aqui de Sampa.

Esquenta conturbado antes da sessão e fomos lá

Bom, eu ansioso que sou já tinha lido opiniões e comentários e sabia que a intenção do Sam Raimi ao voltar ao gênero que catapultou sua carreira de diretor, era revisitar o terror escatológico abusando das cenas de humor negro.

Acredito que seja esse o diferencial entre eu e o Pedro, ele estava esperando terror sério, já eu estava esperando por um Evil Dead da Nova Era, e sai do cinema sorrindo.

Fica a dica: Pedro vê se te orienta rapa! Ler um bocatiquinho antes sobre o filme às vezes ajuda.

Mas sem brigas, ok? Aliás, acho que vou começar a tomar florais de Bach pra parar de ser tão bélico, rs...

Bom, como já deve ter ficado nítido, em oposição ao ódio do Pedrão eu adorei!!!

Filmaço, de cara o filme começa com o logo do Estúdio Universal nos anos 80, o que já me deixou com o maior sentimento de nostalgia.

Meu único receio quando li que o filme tinha toques de humor, foi que fosse uma palhaçada. Que nada. Sam Raimi faz rir da desgraça alheia. Esse é o dom dele.

Siiiiiiiiim... a comparação é inevitável, afinal o cara fez os Evil Dead (na minha opinião uma das melhores séries de filmes de terror de todos os tempos, aliás Evil Dead 2 que assisti nos cinemas em 1985 é talvez o culpado de eu ser um viciado em terror há tanto tempo!!!).

E não tem como falar em Sam Raimi sem pensar em Evil Dead... pra mim até a trilogia do Homem Aranha é conseqüência do sucesso dele no terror, rsrs...
E diria que, guardando uma série de considerações técnicas, de vivermos uma outra época, outra geração, etc, etc... este filme pode sim ser comparado aos Evil Deads... mas não por ser melhor ou pior, até porque na minha opinião é inferior, mas pelo estilo, a assinatura do diretor.
Calma! Não me xinguem ainda, he, he, he...

É que Drag me to hell é totalmente Sam Raimi... o filme todo tem características básicas que não deixam dúvidas quanto a quem dirigiu: as cenas; o movimento de câmera; os efeitos de som; a casa que range; a maquiagem do mestre Gregory Nicotero (responsável por Day of the Dead o original, claro, o Evil Dead 2, Demons, Creepshow 2, entre outros); o bode quando incorporado que remete a cabeça do alce possuído na parede da cabana em um dos delírios do Ash em Evil Dead 2; o auxiliar da mãe-de-santo-tex-mex possuído por “Lâmia” flutuando que nem uma marionete puxada por cordinhas igual aos possuídos dos Evil Deads, tudo lembra a série clássica.

Até a premissa da estória é a mesma: maldição que libera demônio que vai vir pra quebrar tudo! Lá era pelo Necronomicom (é isso???), aqui é a maldição da cigana banguela.

E o momento mais saudosista de todos: o bom e velho “carro do Ash”, o dodjão bege que me lembra do meu Opalão seis canecos (ai, ai... é hoje to saudosista mesmo), também está presente, como sendo o carro da cigana velha suja que primeiro aparece na hilária briga da garagem, depois na casa da cigana caolha e desdentada.

Juro que me emocionei, agora, rsrsrs...

Mas o filme novo perde pra Evil Dead pelo ritmo. Enquanto o clássico não dá descanso nem pro Ash, nem pra quem tá assistindo, o Drag me... é mais pausado, menos porra-louca.

E o Sam Raimi tem uma característica muito pessoal em dar sustos, diferente de outro mestre, o diretor tailandês do Shutter/Alone. Raimi sempre deixa claro para o espectador que os momentos de paz são meros artifícios para potencializar o susto por contraste.

Assim o Raimi cria um sádico joguinho que freqüentemente leva a gente a rir por saber que um susto está por vir e que mesmo antecipando este susto, o salto na cadeira será inevitável.

Já em outros momentos, o riso surge como conseqüência do bom humor negro, como no instante em que a protagonista passeia pela casa chamando ameaçadoramente seu gatinho de estimação, e é um toque bacana perceber como a sombra de Christine se projeta sobre o bichinho exatamente como a sombra do demônio surge sobre ela própria, já que, naquele instante, ela é, para todos os efeitos, a “Lâmia” do pobre animal.

E o Raimi demonstra estar se divertindo a valer por trás da câmera ao conceber seqüências que abusam de cortes secos, quadros inclinados, closes incômodos e zooms rapidíssimos.

Só senti falta dos efeitos mais artesanais. Essa porra de CGI, em muitas cenas atrapalha, como a cena do cara vomitando o gatinho, ou do braço na boca. Ele poderia ter usado sangue artificial em galões que ninguém ia achar ruim não. CGI ficou muito mais falso!

E temos cenas divertidas, lado a lado com sustos inesperados.

Primeiro as divertidas: a cena que a atriz principal sangra o nariz na frente do chefe no banco é sensacional, fazia tempo que eu não ria desses absurdos em filmes gore.

A luta que já mencionei acima, na garagem, pra mim é um clássico instantâneo, quando eu tiver o dvd, vou rever e mostrar pros amigos em casa até a exaustão (quem me conhece sabe como é isso, rs)... a freiada com a cigana de unha suja perdendo a dentadura vou rever muuuuuuuuuuitas vezes, rsrs...

E ciente de que a escatologia também é um prato cheio para o humor (algo que ele explorou muitíssimo bem na trilogia Evil Dead), Sam Raimi abusa das imagens repulsivas e a boca de Christine (a protagonista) parece funcionar como uma espécie de imã para todo tipo de secreção nojenta... a cena do velório, que o caixão vira é impagável... quando o cadáver surge vazando fluidos, a impressão é a de que litros e mais litros estão sendo expelidos do corpo.

E a coisa vai ficando cada vez mais over, até que finalmente escancara quando Christine resolve atirar uma bigorna na cabeça da vilã, e toma mais uma golfada de nojeira... desconheço algo que seja mais de desenho animado do que uma bigorna, vide papa-léguas, rsrs

Pois bem, com uma história de fácil compreensão, o filme não apresenta nada de novo, concordo com o Pedro, mas dá impressão de ter sido feito com muito entusiasmo e disposição.
Discordo do Pedro, sem fazer comparações com a irmã songa-monga do Dexter, quanto a Christine, pois achei ela simpática, frágil e impotente, e mesmo diante de um caso sem solução apresenta atitudes de fácil identificação com o espectador.

E sei que tomei váááááááááários sustos. A cigana suja, desdentada, de unha podre e caolha, no mínimo manda uns 3, 4 sustos: na cama, no carro, na cortina, etc, etc... e até a porra do lenço me assustou, he, he, he...

Na minha opinião, depois de Martyr esse foi o melhor filme do ano nas macabras!

PS - Informação tirada do site Omelete: a trilha instrumental que acompanha os créditos finais foi originalmente composta por Lalo Schifrin para O Exorcista, tendo sido descartada pelo diretor William Friedkin.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Quarantine

Informações Técnicas
Título no Brasil: Quarentena
Título Original: Quarantine / Quarantined
País de Origem: EUA
Gênero: Terror / Suspense
Tempo de Duração: 89 minutos
Ano de Lançamento: 2008
Site Oficial: http://www.containthetruth.com/
Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
Direção: John Erick Dowdle
Sinopse: A repórter de TV Angela Vidal (Carpenter) e seu cameraman (Harris) são designados a passar a noite na central do corpo de bombeiros de Los Angeles. É quando vem uma chamada e eles seguem para um prédio no subúrbio. Logo eles descobrem que uma das moradoras foi infectada por algum vírus desconhecido. Rapidamente outros residentes também sofrem ataques, instalando-se o pânico.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1082868/
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Avaliação Pedro: Fã de DEXTER

Mais um Quarta Macabra na minha casa, depois de um esquenta demorado fomos a escolha do filme, não tinha me preparado bem então estávamos com poucas opções de filmes novos... quem ganhou a votação foi o Deadgirl filme que já tinha travado na casa do Luis, gravei um DVD novinho, e também travou... estamos achando que tem a maldição da Deadgirl que não quer que vejamos esse filme. Enfim, depois disso o Erik ficou insistindo para assistir um filme chamado Angel of Death mas ele mesmo ficou falando que o filme não era bemmmm de terror... Porra... isso aqui é Quarta Macabra... Cacete... Quer ver MISS SIMPATIA 3 vai assistir junto com o Luis que agora tem um novo gênero de filme preferido.. kkkk Podem até conceber a TERÇA COMEDIA ROMANTICA ou a SEXTA MELA CUECA. Aqui não...
Foi então que dei a idéia de assistir um filme que tínhamos certeza absoluta que era bom, mas ninguém tinha assistido ainda por conta do filme Original ser tão bom que não havia necessidade de um remake.

Existem duas formas de analisar esse filme a primeira é pensar na concepção da idéia de Hollywood em pegar um filme Espanhol e copiar exatamente igual com a mesmo roteiro, mesmo enquadramento, mesmos efeitos, mesma fotografia... enfim é uma cópia fiel de REC, que tinha sido lançado a apenas um ano antes na Europa, fizeram Quarantine simplesmente para alcançar o mercado americano e obter lucro, esse filme é totalmente desnecessário, apesar que só fans de filme de terror tinham visto REC, temos exemplo disso no caso de O Chamado que é uma cópia fiel do filme Oriental, vimos primeiro a cópia e só depois fomos ver o original.
Enfim, não podemos julgar o lado comercial, os caras ganharam dinheiro com Quarantine isso é inegável. Mas para nós, verdadeiros fans de filme de terror foi uma afronta, pegar um filme tão bom e copiar menos de um ano depois.

A segunda maneira de avaliar o filme é esquecer REC e avaliar o filme por si só, como uma obra fechada. Eu gostei, lógico que ia gostar, é igual o REC rsrs Não vou falar do filme pq nesse caso é só ir lá embaixo nas avaliações do REC, kkk vou falar da produção. Elenco muito bom com atuações convincentes a linda Jennifer Carpenter (irmã do DEXTER no seriado e Exorcismo de Emily Rose) mandou muito bem no papel, destaque para o impagável Rade Serbedzija, (ator russo de O Santo) Dania Ramirez (de Heroes) e Marin Hinkle (deTwo and a Half man). Os efeitos são os mesmos, alguns sustos são acrescentados a mais, umas 4 cenas também completam o filme como por exemplo a cena do cachorro matando o cara no elevador, e a cena muito boa do cameraman matando um “zumbi” com a câmera ligada. Fora isso não tem muito o que falar, se alguém que nunca assistiu nenhum dos dois filme me pedir opinião sobre qual dos dois filmes assistir, fico na dúvida, se quiser dar crédito para o original (que é valido) assista o REC, apesar que os produtores de REC não são santos nessa história toda, tenho certeza que lavaram a égua de ganhar dinheiro nessa concessão de direitos para filmarem Quarantine. Se quiserem um filme com 4 cenas a mais assistam o Quarantine.

Sei que o Luis vai me detonar ai embaixo sem nem ter visto para analisar, sei que o argumento dele vai ser basicamente que não precisa ver uma cópia para saber que esse filme não tinha menor necessidade de ser filmado, enfim, estou pronto pra receber porrada... mas uma coisa é certa se tem uma coisa que os americanos sabem fazer é cópia, ficou perfeita.. kkkkkkkk


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Avaliação do Luisão (o que vai bradar: não, não e... não!!!)


Farei aqui uma coisa inédita (pelo menos de forma confessa) no mundo das avaliações cinematográficas amadoras: Vou ter a pachorra de avaliar um filme que eu não vi, não pretendo ver, e tenho vergonha de saber que meus colegas macabros, numa das sessões quinzenais em que estou ausente, votaram nele por suposta “falta de opção”.

Tá, tá, ta... vou ser mais rabugento, do contra, e como já fui alcunhado, mais “estúpido” do que de costume, mas lamento. A idéia desse “rimeique” já nasceu podre, e é essa concepção que vou me apegar pra sentar lenha nesse engodo.

E quero que se foda que o filme é bem copiado do original. Isso é o mínimo que tinha que ter acontecido. Menos que isso os picaretas autores mereciam um abacaxi, aliás um saco de merda.

Única ressalva, antes que o Pedrão ai em cima fique triste, nada aqui é pessoal, gosto é gosto, ideologia é ideologia, mas a rabugentisse é minha e ninguém tasca, he, he, he... perdoae brother, você sabe que eu te adoro mesmo que você não saiba dar dica boa de filme, e goste de qualquer geringonça que assiste rsrsrs...

Aliás, na verdade tenho mais uma ressalva, inicialmente pretendia ficar aqui só filosofando sobre o quanto que eu acho remake um estrupício, mas preferi ir para o youtube e assistir trechos do filme só pra ter uma noção do que estou escrevendo.

E, quanto a afirmação acima de que remake é uma bosta, vou fazer mais uma terceira-única ressalva, rsrs: o único remake realmente que pra mim representou algo foi o de Dawn of the Dead do Zack Snyder, conhecido aqui como Madrugada dos Mortos, porque rejuvenesceu muito bem o lento Despertar dos Mortos do bom velhinho (claro que eu adoro o original mais do que de Temaki de Shimeji).

Menção honrosa para o maravilhoso remake que o Aja fez para o The Hills Have Eyes (este Viagem Maldita, o original do Wes Craven, Quadrilha de Sádicos), e para o Massacre da Serra Elétrica Início.

Ah! Lembrei de outro remake foderoso: Halloween do Rob Zombie que é um filmaço! Aliás, os remakes de slashers são os que menos dão erro: Sexta Feira 13 e Dia dos Namorados Macabros 3-D são muito divertidos também.

Já horror oriental tirando O Chamado (The Ring, remake do Ringu) nada, absolutamente nada presta!!! Os remakes de One missed call, The Eye, Shutter… é um monte de lixo fedorento muito inferior a qualquer comédia romântica, viu Sr. Pedro? Pegar gripe suína é mais divertido!

Então, fica registrado aqui que, apesar de torcer nariz pra remake, se o mesmo é bom, tenho a humildade de idolatrar como se novidade fosse. É bom, é bom. Ponto.

Bem, feitas as únicas ressalvas, vamos falar desse estrupício.

É uníssono nos blogs, comunidades e críticas da net que, para quem viu o original, o remake é uma perda de tempo, já que a refilmagem é cena a cena com outros atores e falada em inglês. O próprio Pedro confessa isso.

Tudo bem, segundo o Pedro e o André, aumentaram um pouco a violência (fraturas expostas, dedos arrancados), mas a meu ver isso só estraga ainda mais a proposta do original, que era ser o mais realista possível (e imagino que com estes efeitos de maquiagem fica bem difícil passar efeito de realismo).
Colocaram, também (segundo os colegas) umas ceninhas a mais, mas a história é IDÊNTICA, inclusive as coisas todas acontecem na mesma ordem do original, as mesmas pessoas morrem praticamente no mesmo tempo do original, e pelo que vi no youtube (link abaixo) ainda estragaram a melhor parte, que é o final. Aliás, a capa do filme e o trailer estragam o final, e ainda li que tiraram a estória da Menina Medeiros! Vai entender...
Prefira sempre o produto original. Não faz sentido dar dinheiro pra esses gringos de merda ao invés de dar para os verdadeiros criadores do lance (que, garanto, são bem menos endinheirados do que os refilmadores).

O pior que na cena final que assisti via youtube, me deu a maior raiva quando chegam os créditos finais e você vê lá: "dirigido por Fulano, escrito por Fulano", só nome de norte-americano. Ah, vão tomar no cu! Os caras simplesmente pegaram um filmaço que não tinha saído nem há um ano e refilmaram cena a cena, pois deviam colocar os nomes dos espanhóis em destaque nos créditos! Tá, não sou idiota e sei que não tem virgem na zona: os espanhóis ganharam a grana deles com os direitos, mas tinha que ter menção a eles.

Destaco uma informação do Felipe M. Guerra no site do Boca do Inferno, que não sei se é verdadeira, em que ele afirma que, in verbis:

“Quem vendeu os direitos de REC para o remake foram os produtores do filme espanhol. Os dois diretores, segundo entrevistas que deram em vários sites, não ganharam um centavo com a refilmagem.”

Pesquisando um pouco encontrei a informação que:

“Os diretores Balagueró e Plaza escreveram o roteiro de REC junto com Luís Berdejo, conceituado roteirista espanhol. Ou seja, a Filmax comprou os direitos da parte de Berdejo como co-roteirista e aproveitando o fato de Balagueró e Plaza serem da casa, tornou-se detentora total dos direitos do filme. Assim, quando os direitos foram vendidos para o remake a ser relizado pela Screen Gems - estúdio subsidiário da Sony Pictures Entertainment's Columbia TriStar Motion Picture Group - quem saiu ganhando foi a própria Filmax.”

E para quem gosta de Jogo do Sete Erros, vale a pena ler a matéria do citado Felipe M. Guerra no site Boca do Inferno:

(http://www.bocadoinferno.com/romepeige/artigos/quarentena.html)

Outra observação pelos trechos que assisti, achei a câmera fora de foco americana muito mais irritante que a do original, a imagem demasiadamente escura, verde e uns ataques de histeria chatos da personagem principal, que nem de longe tem o carisma da original...nem os peitos!

Que os fãs de Dexter (sou um fã do seriado só que moderado, vi a primeira temporada achei boa, mas não animei de ver a segunda) e do Exorcismo de Emily Rose (outro filme que ache muito hypado) me perdoem, mas vi 03 trechos do Quarentine pelo youtube, totalizando somente uns 18 minutos e achei uma merda a protagonista apavorada gemendo que nem uma cadela no cio. Lembro que no original rola um pânico de adulto, onde há o temor e você quer sair de lá, tomando sustos ou não. Já no americano pelo pouco que assisti, a atriz realmente chateia com uns grunhidos tão fakes que deveria ganhar o prêmio framboesa de ouro como a pior fingidora de gemidos de todos os tempos. Tipo gemido falso de atriz pornô do Brasileirinhas, he, he, he...

Na verdade Quarentena é um subproduto para que o caipira americano possa consumir alguns trabalhos de qualidade vindo do exterior. Todos nós sabemos que os americanos detestam ler legendas e, como tem a maior indústria cinematográfica do mundo, não tem necessidade de ver filmes de outros países com as incômodas legendas.
Concluindo:

Desde o início Quarentine foi um filme que não me chamou a atenção, já que assisti REC e achei muito bom, e se for pra rever eu assisto o espanhol de novo.

Tenho a teoria que a máquina de Hollywood para filmes de terror está capenga, e o filme original mal saiu e eles por falta de uma nova boa idéia já fizeram um remake?

Porra, se eles queriam fazer um remake de algo europeu, fizessem de "Demons", “Suspiria”, “Zombie” porque pelo menos já estão mais envelhecidos, entre outros mil filmes que mereciam a tentativa de uma refilmagem.

Lamento galera é o que penso sobre tudo isso.

Segue abaixo o vídeo com ambos os trailers, quem não viu que tire suas conclusões, ou veja os dois, mas não me chame.


http://www.youtube.com/watch?v=u5r4hc20t1I