quinta-feira, 4 de março de 2010

The Fourth Kind

Informações Técnicas
Título no Brasil:
Contatos de 4º Grau
Título Original: The Fourth Kind
País de Origem: EUA
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 98 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Site Oficial: http://www.thefourthkind.net/
Estúdio/Distrib.: Imagem Filmes
Direção: Olatunde Osunsanmi
Sinopse:Contatos de Quarto Grau é um thriller provocativo ambientado em uma pequena cidade do Alasca, onde misteriosamente desde a década de 60 todos os anos são registrados um grande número de desaparecimentos. Apesar das diversas investigações do FBI, a verdade nunca foi revelada. Quando a psicóloga Dr. Abigail Tyler (/Milla Jovovich/) começa a gravar suas sessões com pacientes traumatizados acaba descobrindo as mais perturbadoras evidencias de abduções alienígenas, jamais reveladas ao público. Veja os fatos documentados por filmagens reais e tire suas conclusões.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1220198/

Trailer:

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Avaliação do Luisão (aquele que fala inglês igual ao E.T.)


Nessa quarta Quarta Macabra de 2010, novamente o Pedro acumulou uma razoável seleção de filmes votáveis. Vou cometer o mesmo erro do ano passado enumerando os filmes aqui, na promessa... melhor, na expectativa de que vamos assistir todos nas próximas macabras. Pois bem, são seis filmes: Mutants (esse promete... filme francês novo, com jeito de fódão), Case 39, The Daybreakers, Lake Mungo, Eden Lake e Growht (mais um filme de lesminhas).

Além dos filmes acima citados, supostamente de terror e dignos de serem assistidos na nossa experiência coletiva semanal, existe um sétimo filme que é polêmico: The Fourth Kind, um filme sobre contatos com extraterrestres, abduções e afins...

Explico sobre a polêmica. Houve uma Quarta Macabra que o André queria que assistíssemos Alien x Predador 2. A sugestão foi afastada de forma unânime pelos outros integrantes da cúpula sob a alegação que se tratava de filme de ficção científica, portanto fora da proposta do evento. O André como não pode ser contrariado, meninão mimado que é, ficou puto. Se colocássemos a opção do The Fourth Kind em votação, teríamos uma grande polêmica pela frente com ele, por pura birra.

Na verdade, já assistimos outros filmes com temática de extraterrestres, como exemplo, Feast 2 e 3, Evil Aliens, Signals, The Mist, entre outros

Só que ontem o André não compareceu porque ainda está na praia, num eterno verão. Sinal verde para viabilidade de assistirmos The Fourth Kind nessa sessão.

A título de diário de noitada, só destacaria que foi quorum baixo: o André está na praia, o Erik em Londres e o Luizinho com compromissos profissionais. Pedro, Aryal e eu, com a presença do amigo Marcão e da Paula (que nos deixou porque preferiu assistir Harry Potter no quarto, rsrs) mantivemos o evento.

Último ponto antes de avaliar o filme. Recebemos uma critica feroz, mas muito bem fundamentada, de uma leitora assídua do blog quanto aos nossos comentários sobre o BBB10. Você está certa, aqui não é lugar pra falar de BBB, mas na verdade nunca escrevemos nada sobre o assunto, só confessamos que assistimos (Pedro e eu, rs)... ta, ta, ta, é um deslize no nosso currículo de macabros, a leitora tem toda razão.

O filme.

Trata-se de uma suposta estória verídica, mesclando cenas reais com reconstituições dos fatos, narrados pela Dra. Abigail (Milla Jojovich, belíssima... primeiro filme que assisto com ela arrumada, maquiada, sem aquele visual de heroína sugismunda do Resident Evil, ou de santa sugismunda do Joana D’arc).

A Dra. Abigail esta auxiliando o FBI nas investigações realizadas em uma cidade no Alaska (Nome é o nome da cidade... impossível não fazer o trocadilho), onde pessoas estão desaparecendo inexplicavelmente.

Através de sessões de hipnose de moradores que sofreram traumas pessoais causados pelos desaparecimentos misteriosos, a Dra. Abigail começa a perceber que algo de muito estranho está acontecendo na cidade. Diversos pacientes começam a ter as mesmas visões a respeito de uma coruja um tanto quanto sinistra que fica os vigiando a noite não os deixando dormir.

Sempre comparando as cenas produzidas em estúdio, com as tomadas originais realizadas pela Dra. Abigail, o filme nos faz acompanhar perturbadoras sessões de hipnose e as reações dos hipnotizados, as quais vão ficando mais violentas no decorrer do filme. A melhor é a do paciente deitado em uma cama.

Ah, depois de uma sessão dessas, o paciente dias depois acaba se suicidando sem explicação, alguns matam a família também, o que coloca a bela médica como principal suspeita do xerife local. Não tarda muito para tudo ser ligado a abduções alienígenas.

Vou ser franco. Achei tudo muito forçado e não senti nenhum medo. Claro que assustar as pessoas com filmes hoje em dia não é uma das tarefas mais fáceis, mas essa idéia de misturar filmagens “supostamente” reais, com cenas criadas por atores para contar a história do tal evento não me caiu bem. Como comentei ontem com os colegas, é daqueles filmes que só funcionam se você “entrar na onda”.

Eu não entrei.
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Avaliação do Erik (Que acha “Nome” um nome idiota).

Mais um filme que vi depois de todo mundo pois estava viajando (no bom sentido). Então tentarei ser o mais sucinto possível, apontando o que gostei e não gostei do filme, pra qe vocês dicidir se vão gastar seu rico dinheirinho pra ver o dito cujo.

Vou me isentar também de descrever o filme, pois a Luisão ali enriba já o fez. E a chatisse desse filme não mercece um repeteco.

E não diga que não foram avisados. Logo no comecinho da película Milla Eu-ia-vich, explicando a forma como o “pseudo-documetário”, já dá a dica: “O que você escolher acreditar é sua decisão”. Pois aceite a dica da mocinha e decida por acreditar na cúpula macabra, evitando assim de perder uma hora e meia da sua vida com esse filme.

A idéia não é de todo o mal, e arrisco até dizer as parte que seriam supostamente editadas das filmagens “reais” acabam sendo QUASE interessantes. Mas pra quem gostou de “Atividade Paranormal”, como eu, não consegue embarcar nessa cópia barata (ou cara) com ETs. Nem a Milla Vem-Nimim-vich salva.

As sessão de terapia com o carinha que está na cama eu ainda achei boa. Mas só isso me interessou. Todo o drama com os filhos da Milla Tamos-Ae-vich é um golpe baixíssimo e desnecessário pra tentar-se conquistar a simpatia do espectador. Conflito familiar entre moleque revoltadinho contra mãe viúva eu já acho batido. Colocar uma menininha coitadinha e CEGA no meio da briga, é o cúmulo da apelação. Esse filme é pra chorar ou dar medo? Pois ele não se sai bem em nenhum dos dois quesitos.

A título de curiosidade: Na vida real, houveram sim uma série de desaparecimentos na pequena cidade de “Nome”, na costa oeste do Alaska. Não muito longe do Estreito de Bering. Algo em torno de 20 casos, em sua maioria moradores locais que viajavam de uma cidadezinha pra outra. Em 2005, o FBI concluiu que a maioria dos casos se deu pela baixas tempraturas e pelo uso de álcool. Nove desses corpos nunca foram encontrados. E o mais interessantes é que os moradores do pico agora ficam recebendo ligações dos idiotas que realmente acharam que a coisa toda contada no filme aconteceu. (Fonte: http://www.cnn.com).

Mais um filme que só vai ocupar espaço nos meus DVDs.

2 comentários:

  1. Pelo visto mandei bem em assistir (ou dormir) Harry Potter no quarto ... hehe

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  2. Realmente um lixo esse filme, muito forçado. e no fim das contas a história fica com cara de devaneios de uma mulher perturbada.

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