sexta-feira, 26 de março de 2010

The Descent part 2

Informações Técnicas
Título no Brasil:
Abismo do Medo 2
Título Original: The Descent: Part 2
País de Origem: Reino Unido
Tempo de Duração: 94 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Site Oficial: http://www.thedescent2.co.uk/
Estúdio/Distrib.: Califórnia Filmes
Direção: Jon Harris
Sinopse: Continuação do horror "Abismo do Medo", a história leva aqueles que sobreviveram no primeiro filme de volta à caverna para resgatar os que ficaram presos lá dentro. Todas as meninas que morriam na primeira história reaparecem, mas apenas em flashbacks. Como elas tinham uma câmera de vídeo, é a partir dessas imagens que elas participam da história.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1073105/

Trailer:

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Avaliação: Pedro (que não tem mais medo do Sméagol)

Mais uma vez não tivemos a presença do André, que continua na praia, nem do Luizinho, fomos Eu o Luis e o Erik, e o convidado Beto da co-irmã Segunda Satânica, o esquenta mais uma vez sem novidades, chegamos a conclusão que sem o André bebemos muito menos... rsrs

Essa semana não teve votação, na semana passada assistimos Mutants com a condição que nessa assistiríamos The Descent 2. O Luis tava empolgadão durante toda a semana até que em determinado momento ele achou que tanta empolgação podia ser motivo para uma grande decepção e baixou a bola... fez bem... mais uma decepção das grandes.

Deixe bem claro que até o fim do ano não voto em mais nenhum filme ( 2 ), na fila esse ano tínhamos grandes expectativas com várias seqüências. H2 – REC 2 – Descent 2, não tinha como nenhum desses ser ruim e TODOS deixaram muito a desejar.

Vamos ao The Descent part 2 propriamente dito, a loirinha chifruda do primeiro filme consegue fugir da caverna e simultaneamente por outro lado das minas estão equipes de resgate tentando achar as desaparecidas. Ela é levada para o hospital sem lembrar do que aconteceu, até que o delegado “papai noel” resolve ter a brilhante idéia de levar a moça que está “tã nã nã” junto para descer novamente nas cavernas malditas, atrás das amigas que por lá ficaram.

Quando descem por um elevador já damos de cara com uma forma diferente de filmagem, o Luis levantou a lebre na hora... não deve ser o mesmo diretor. Fui conferir hoje e não era mesmo...
Jon Harris estréia em The Descent 2 e estréia mal, nunca achei The Descent 1 espetacular como meus companheiros macabros, mas é um filme muito bom, bem ambientado e claustrofóbico, que passa uma sensação tensa o filme todo, é por ai que a continuação peca. As cavernas pareciam a “MINA FANTASMA” de parque de diversões, extremamente iluminadas com luzes vinda de ninguém sabe onde... rsrs era larga e confortável, não ambientou bem, não passou medo, pra mim esse foi o principal e definitivo ponto fraco.

Depois de descerem o grupo vai se separando por motivos que não vem ao caso e acontecem os esperados encontros com o monstrinhos que vivem lá embaixo, bem violentos, bem maquiados... o Gore correu solto o filme todo, algumas cenas foram muito boas, como a esmagada da cabeça de um dos “goluns” por uma pedra e a cena da picareta no braço... fora a “Batalha no cocô” Enfim, o filme apesar de bons momentos tem uma narrativa fraca, sustos previsíveis, pouca criatividade, uma verdadeira aula de como fazer mais uma péssima continuação para entrar na lista.

Ah lembrei de uma coisa... tem uma surpresinha final que foi motivo de risada pelo grupo, mais uma bola fora do nosso amigo Jon Haris... Má estréia amigo... melhor sorte no próximo.

Não Recomendo !!!!

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Avaliação do Luisão (aquele que esperava mais do Dedé 2)

Chateado é o termo que melhor exprime minha sensação após assistir o The Descent Part 2.

Não que eu não esteja calejado em ver seqüências péssimas de ótimos filmes, mas nesse caso em especial apesar de estar preparado pro pior, não deixei de sentir uma certa tristeza, afinal, The Descent (aka Dedé) é um dos meus filmes preferidos dentre as produções mais recentes.

Então doeu um pouco a constatação que a parte 2 não chega aos pés do primeiro filme. Apesar que, ressalto, não é um filme ruim, tipo perda total.

Vamos lá: fizemos um esquenta novamente prolongado com a presença do satânico Beto que essa noite foi na academia de Kung-fu me encontrar e poder assistir um pouco da minha técnica fatal.

Passamos então para o filme. Essa parte 2 inicia apenas 02 dias do final do primeiro, Sarah aparece fora da caverna sem mostrar como ela saiu, é encontrada por um morador da região na mesma época em que o xerife local está formando uma expedição para buscar as 6 mulheres do primeiro filme que desapareceram na caverna (a Fé, a Ju, a Re, a Drica, a Lili e a própria Sarah).

Sarah é internada em um hospital para exames e ficar sob observação médica, pois está com escoriações pelo corpo e desmemoriada. Então o xerife (um Guilherme Tell gorducho) resolve leva-la de volta para a caverna para guia-lo na busca das amigas, e meio que desconfiado que ela tem culpa no cartório pelo sumiço da mulherada.

Na verdade é praticamente um remake do primeiro, só que dessa vez já sabemos o que esperar nas cavernas. E essa é a principal diferença do primeiro filme: no anterior ficamos uma hora acompanhando as moças se perdendo nas cavernas, em túneis claustrofóbicos, para só então aparecerem os monstrinhos gollun.

Mas além da ausência da principal surpresa, outros pontos fazem a qualidade do filme deixar a desejar. Eles descem nas cavernas através de um elevador que dava acesso a uma mina desativada cuidada por um velho sujo. Foi uma boa solução pro xerife-barril não ter que descer de rapel como a mulherada do primeiro.

A produção é boa, mas as cavernas são uma bosta. Primeiro que são iluminadas... o personagem fala: “vou desligar a lanterna pra economizar a pilha”, ai desliga e... nada muda!!! a caverna continua bem iluminada!

O visual das cavernas é meia boca também e na maioria do tempo o pessoal consegue ficar em pé... o xerife gorducho nem entala em lugar nenhum... achei que ele seria uma rolha humana... e a partir dai o filme se torna previsível, com o grupo fugindo dos monstrinhos.

SPOILERS
SPOILERS
SPOILERS

Pontos positivos: quem assistiu o primeiro deve lembrar que a Sarah em determinado momento entra num lago de sangue. Aqui ela entra na fossa de merda dos golluns!! E vem um e solta um barro enquanto elas estão lá... um outro fica tentando dar um caldo nelas na merda, móóóóóóó legal! A solução vem da cabeça de uma de nossas heroínas: um grampo de cabelo! Espetado de forma fatal no pescoço da criatura!!! Tá, eu sei... sem comentários.

Segundo: a cena da picaretada no punho do xerife-tamborzão. Gostei também do reencontro com a Jú (Juno, “A” JAPA com capslock mesmo), a amantezinha do falecido.

Quando as duas se juntam, a Jú e a Sá... pobres golluns... tudo que eles deitaram e rolaram batendo no inútil e frouxo elenco masculino, eles apanham dessa dupla de mulheres de TPM. A Jú dá até mordida na perna de um deles!!!

Ah... tem a cena final... que é a coisa mais mal pensada de todos os tempos, pior que a idéia de passar fatia de salame no ovo com farinha e fritar: o velho sugismundo da mina reaparece, pra encerrar com chave de ouro os erros desse diretor iniciante.

Pois bem, zoaram com o Dedé, um dos meus filmes do coração!!!

A troca de diretor foi o motivo de tanta diferença de qualidade entre os dois filmes. O Nell Marshall, já tinha feito o excelente Dog Soldiers quando filmou o The Descent. É um bom diretor que promete muito pra futuras produções. O dessa continuação Jon Harris, precisa comer feijão com arroz pra chegar no mesmo nível.

Veredicto: não é um filme ruim, pelo contrário dá alguns sustos, tem gore, imundice, as criaturas são bem maquiadas, teria cotação melhor sem a comparação com o primeiro que considero um pequeno clássico moderno.

Mas tenha em vista que são só 94 minutos da sua vida, vale uma conferida comendo pipoca.

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Avaliação do Erik (que ficou esperando aparecer o Tchaca)

Gosto muito de continuações que começam exatamente onde terminou o filme anterior. Parece que faz mais sentido pra mim. Desde que se tenha uma história pra contar. Que não é o caso em “Abismo do Medo 2”. Um dos filmes mais esperados dos últimos tempo na QM, se mostrou mais um caça níqueis boboca e mal feito.

Após o desaparecimento da Lurdinha, da Nandinha, da Fezinha e da Chiquinha no filme anterior, a galera resolve mandar uma equipe de busca pra tentar resgatar a mulherada. Guiados por quem? Por quem? Por quem? Siiim.... pela Jujuzinha loira que havia sobrevivido, meio doida e meio amnésica... Completava a trupe um guia de cavernas revoltadinho, um mano e uma mina que trabalham com o tal guia, um policial velhote e gorducho e uma policial chilinguita.

Se o Capitão Nascimento estivesse lá, certamente ele diria que “Vai dar merda, vai morrer gente”.

Todos os atrativos do filme anterior são deméritos nessa bomba. Apesar de se passar nas cavernas, o filme não consegue ser claustofóbico, a ambietação é ridícula, os efeitos toscos e os personagens altamente dispensáveis. Destaques extra negativos pra quem cuidou da Iluminação do filme, onde luzes vindas não sei de onde iluminavam mais que os capacetes e lanternas dos protagonistas. As cenas em que alguém caíam em algum abismo pareciam ter sido tiradas do Chapolin, ou do Elo Perdido, tal a pobreza de capricho com os efeitos especiais.

E o que era de se esperar acontece. Os golluns da caverna vão detonando um a um, até que sobrem apenas “As Mina” pra tentarem sobreviver aos ataques, e ao filme tosco.

Spoilers!
O filme tem uma surpresinha com o aparecimento da japa do filme anterior. Que anda com desenvoltura por aí, apesar de ter tomado uma picaretada na perna no dia anterior, e dando uma mancadinha de vez enquando (quando ela lembrava). Mais um destaque grotesco pra parte do filme em que restam vivos apenas a Jujuzinha loira, a Japa que tem fator de cura , e a Morena Chilinguita. Alguém aí lembrou das panteras? Pois é... so faltou um dos golluns ser o Charlie...
Fim dos Spoilers!

Fazendo uma forcinha dá pra destacar positivamente uma ou outra morte, com litros de sangue jorrando, estilo filme japonês, e a piscina de cocô em que a mulherada cai, que aparentemente cheirava bem, pois elas não tiveram nenhuma reação em contrário.
Definitivamente, se não houvesse o primeiro filme, esse filme não me deixaria tão decepcionado... mas já é sabido que expectativa é uma maaaarda.

Acho que não preciso dizer que não recomendo.
E continuamos na busca do Santo Graal do filme bom!



segunda-feira, 22 de março de 2010

Mutants

Informações Técnicas
Título no Brasil: Mutações
Título Original: Mutants
País de Origem: França
Gênero: Terror,Ficção
Tempo de Duração: 93 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: Sombrero Productions
Direção: David Morlet
Sinopse: Num mundo devastado por um vírus pandemico, um casal em fuga tenta encontrar o único lugar seguro para se refugiar: a base militar secreta “Noah”. Encurralados pela criatura sanguinária, Marco e Sonia, grávida, terão que lutar pela sobrevivência.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1146320/

Trailer:

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Avaliação do Luisão (meio que sem empolgação...)

A expectativa é uma merda!!!

Novamente depois de uma semana em que as esperanças se voltaram para esse Mutants como um novo clássico, esbarramos em uma nova decepção.

O nosso otimismo tinha razão de ser: filme francês, de infectados, ambientado em um hospital abandonado, etc, etc...

Na verdade, na verdade, justiça seja feita: quem estava animadíssimo era o Pedro... fez campanha e tudo mais pra o Mutants ser o mais votado da semana.

Eu estava com um pé atrás, sei lá porque. Li alguns comentários ruins no orkut, e tinha algo no trailer que não me conquistou. Preferia ter assistido The Descent 2 mas pelo entusiasmo do Pedro com o Mutants, o Erik e eu combinamos de ver o The Descent 2 semana que vem sem possibilidade de troca... e olha que já temos na lista de espera Survivors of the Dead e Zombies of Mass Destruction!!!

O filme é mais um de infecção apocalíptica que torna os contaminados meio que zumbis. Tá, é mais do mesmo, mas a gente gosta, e daí??? Começa bem, mas desanda que é uma beleza.

A fotografia do filme é boa, do hospital abandonado, com muita neve, filmado em uma película que deixa o filme meio azulado. A maquiagem dos infectados é controversa, mas bem feita. Tem CGI também, mas não chega a atrapalhar.

O elenco não cheira nem fede (quer dizer... são franceses... não tomam banho... então, sei lá, né). Um casalzinho meio sem sal, que chega lá no hospital, e fica lá e tal. Ah, o marido é mordido, adivinha, dãããã...

A melhor idéia do filme que acaba mal desenvolvida é mostrar a transformação do marido aos poucos em zum... infectado. Você vê o maridão lá apodrecendo aos poucos, embirutando, e a porra da esposa não prende ele, ou amarra, ou algema... a burrice alheia as vezes me dá aflição!!

Mas ai começa a cagada: aparece lá pela metade do filme um grupo de sobreviventes, meio que fodões armados com espadas, pistolas, etc... um monte de Blade... o líder era a cara do Leonardo daquela dupla caipira Zezé de Camargo e Luciano.

Começa uma correria desanimada, cena de marido infectado emo salvando a esposa, tudo muito clichê.

Aliás, lembrei agora: nessa cena que o marido-infectado-embirutado salva a esposa, quem estava dando uma coça nela era o ator que parece o Leonardo (da dupla dos Zezés). A cena é boa, ele a enche de porrada, chute na barriga, gravata, dedo no olho... lembrou a gente que o filme era francês... pena que só isso lembrou!!!

Eu não vou falar que é ruim, porque vai que alguém ache que é filme de zumbi, e a páscoa tá perto, não quero magoar o Menino-Jesus... mas em off: eu não recomendo!!!

E que venham a Lu, a Ju, a Re, a De, a Fá e a Aninha... as meninas do The Descent 2!!!
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Avaliação: Pedro (Vão na minha que se dão bem) rssrs

Mais uma vez nossa Quarta Macabra teve que ser em uma quinta por conta do jogo da Libertadores da América na quarta.. rsrs

Nessa estávamos eu o Luis e o Erik, sem muitas novidades no esquenta a não ser que o Erik recém chegado da Inglaterra, veio com uma pimenta que “teoricamente” não chega nem aos pés em escala de picancia do que as pimentas que estamos acostumados a comer, o problema é que confiamos nele e deixamos ele servir as porções que achava necessária para sentirmos o ardor da pimenta... ele lambrecou metade de um pão de queijo pra cada um.... foi muito.. quase morri... daqui a algumas semanas relato aqui como foi no experiência com uma pimenta que encomendamos, que promete ser “A” pior. rsrsr

Vamos ao filme, eu já indiquei filmes bons, essa fama de que todo filme que eu escolho é ruim já passou a tempos, mas mesmo assim, sempre que quero muito que um filme passe na votação, a galera fica com pé atrás , nesse caso não tinha o menor erro. Filme Francês, Sujo imundo, com zumbi, com mulher grávida, trailer bom.... qual a chance desse filme ser ruim ? Praticamente zero... eu disse PRATICAMENTE, pois é caros leitores... o filme não é uma bomba, mas também não agradou.

Os primeiros minutos do filme foram excelentes, um pequeno grupo fugindo de uma epidemia em uma ambulância, alguns vão morrendo pelo caminho até que sobram, uma mulher e seu marido, contaminado, eles param em um prédio grande que não conseguimos identificar como hotel, hospital ou escritório, mas isso pouco importa, o clima tava perfeito até então.

A partir daí o foco do filme passa todo para a “transformação” do cara contaminado, uma mutação lenta e agoniante, muito bem feita com cenas gore bem bacanas, clima tenso... realmente cenas muito bem filmadas. É mostrado também todo o dilema clichê mas necessário em filmes de “contaminados” Matar o marido ou arriscar ficar com um “zumbi” na sua cola pelo resto do filme.. rsrs

Isso tudo acontece nos primeiros 40 minutos do filme, e foi excelente, mas depois disso é ladeira abaixo, o estilo da filmagem não muda, mas se torna clichê e americanizado demais, cenas desconexas e desnecessárias, personagens bobos e mal estruturados entram na trama, enfim, conseguiram estragar o que poderia ser um excelente filme.

Vamos ao dilema, recomendar um filme que tem metade boa e metade ruim ? Não recomendo, prefiro filme medianos do começo ao fim, ou filmes que tenha um crescente, vários filme sofríveis me ganharam por ter um final bacana....... mas filme como Mutants da uma sensação de ter sido enganado.

Enfim não recomendado.
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Avaliação do Erik (O terrorista da pimenta)

Antes de mais nada, expresso aqui as minhas mais sinceras desculpas aos confrades presentes nessa reunião mais recente. Juro que não achei que a pimenta ia ser tão eficaz. Condolências redobradas ao fiofó do Pedro, pois segundo relatos do próprio (do Pedro.. não do fiofó), a saída da pimenta foi igual ou mais traumática que a entrada. Mas deixa esses assuntos pra lá, que aqui é a QUARTA MACABRA, e não "Emergência 911".

Mutants é um dos filmes recentes dessa leva de filme franceses de terror. Eu nem sabia que o povo do "croissaint" sabia fazer filme de terror até que, lá pelos idos de 2004, uma grande amiga italiana e fascinada por filmes de terror me sugeriu um tal de "Haute Tension". Após essa descoberta genial, pipocaram pelo mundo outras pérolas francesas já recomendadas pela QM: A l'Intérieure, Frontière(s) e Martyrs. Sendo assim, é de se esperar que as espectativas para com o Mutants fossem bem altas.... ainda mais porque o Pedro já estava na maior pressão pra ver esse filme, na eterna esperança de indicar um filme bom!!! (hehe.. brincadeirinha!) Ou vai ou racha! Dizer que "rachou" seria um exagero… mas também não "foi".

Pimeira observação pertinente. A película lembra muito o clássico moderno "Extermínio", principalmente o segundo, onde existem laços familiares na trama. E saliento que não acho que foi uma cópia, e sim uma inspiração.

Vamos ao filme propriamente dito. Casal feliz. Marido é mordido. Segue-se passo a passo a transformação do marido joinha pra infectado doidão e podrão. E ponto. Fui mais do que suscinto na descrição porque imagino que todo mundo já leu as sinopses lá em cima. Então acho mais produtivo partir direto pras minhas percepções do filme (sim.. hoje estou com o coração peludo... kkk).

Para os fãns de filme de zumbi: sabe aquele momento inevitável nos filmes do gênero, onde alguém que parece ser bonzinho acaba finalmente sendo infectado, daí os minutos seguintes mostram a indecisão e relutância dos amigos e agregados em passar fogo no figura que, logo mais, vai sair por aí devorando carne humana (pra nossa alegria)? Entonces... esse dilema moral, da esposa para com o marido ficando zoado, é o que direciona a maior parte do filme. E é aí que a coisa começa a ficar meio jururu. Quando esse foco fica permeado pela carneficina sempre aguardada e bem vinda, a coisa não fica chata. Mas não é o que acontece aqui. Em vez de crescer com a loucura do rapaz, o filme vai ficando mais parado e vai perdendo o ritmo que tinha no começo. Concordo com o nosso amigo aí em cima. Filmes medianos podem ser salvos por um ótimo final, mas o inverso não é verdadeiro.

Foi na traaaaaaave Pedrones! Mas também não recomendo.

E pra finalizar, uma conexão besta que acabei de fazer... no final do filme "Extermínio 2", os infectados aparecem chegando na França.. então "Mutants" é o "Extermínio 3"???
Tá.. não teve graça...

sexta-feira, 12 de março de 2010

[REC] 2

Informações Técnicas
Título no Brasil: [Rec] 2
Título Original: [Rec] 2
País de Origem: Espanha
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 85 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: PlayArte
Direção: Jaume Balagueró / Paco Plaza
Sinopse: Sequência de [REC], o filme de terror que conquistou público e crítica em 2008 e que reinventou o gênero. Os maiores horrores voltam a ser registrados no mesmo prédio onde dezenas de pessoas foram brutalmente assassinadas.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1245112/

Trailer:

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Avaliação: Pedro (Que não entraria naquele prédio nem junto com o Capitão Nascimento)

A noite mais uma vez teve quorum baixo, só eu e o Luis, o André na Praia, Erik em Londres, Luizinho não sei onde... pouco importa seu bando de ingratos, a Macabra resistirá e não vamos mais esperar vocês para assistir os filmes Bons, o esquenta foi convencional, apareceu o Marcão desavisado para falar com o Luis e acabou ficando por lá.

Como eu disse antes, não vamos guardar filmes bons para sessões mais cheias, e foi o caso dessa noite, dessa vez vou começar a avaliação pelo final, pelo veredicto... Rec 2 é um filmão, recomendadíssimo.

É exatamente uma continuação do REC, o prédio onde teria uma suposta contaminação e a repórter entrou junto com os bombeiros e acabaram ficando presos pois ouve uma interdição e isolamento do prédio, agora é a vez de entrar um grupo de 4 policiais de uma espécie de Swat espanhola junto com um agente da vigilância sanitária com a missão de recolher amostras para exames. E lá dentro se deparam com os contaminados extremamente violentos e vindo pra cima ao estilo extermínio...

O Filme é muito bem filmado produção muito bacana, nitidamente com um orçamento muito maior que seu antecessor, as vezes dinheiro demais atrapalha, a produção aumentada e qualidade das imagens, tiraram um pouco o charme, que tinha no REC de ser extremamente tosco e realmente passar a sensação de ser filmado pela mão do repórter, nesse filme apesar da idéia ser de um dos policiais estar com a câmera na mão, não surtiu o mesmo efeito.

O Gore está presente o tempo todo, maquiagem muito bem feita, e assustadora, destaque para o moleque que amarram em uma cadeira e para criança que explodem a cabeça, com uma espingarda, o chão é praticamente 100% tomado por sangue o filme inteiro. Sustos, só tomei um ou outro, mas fiquei o tempo todo com a tensão no limite.

Outro destaque positivo para o filme é ritmo que o diretor imprime, não da pra tirar os olhos da tela 1 segundo senão vai perder alguma coisa bacana.

A partir de agora tudo que eu escrever é SPOILER GRANDÂO, o filme da uma guinada e uma explicação completamente diferente do que todos imaginavam, e isso acontece logo nos primeiros minutos, mudou 100% o foco, os infectados e que todos classificavam como zumbis na verdade eram possuídos, o diretor resolveu encarar tudo como possessão demoníaca. Discuti isso com o Luis rapidamente após o filme, se essa virada tinha sido boa ou não, pensando depois sobre o assunto, acho que só o fato de ter que pensar se foi bom ou não já é sinal que não agradou, quando gostamos de algo essa resposta já é imediata. Apesar de ser o menos purista da galera e gostar de inovações não consegui processar bem essa mudança de paradigma tão radical. De forma alguma deixou de ser um filme excelente, mas deixou de ser o REC que conhecemos e adoramos, mas foi tão drástica a mudança que afeta inclusive a forma de ver o primeiro filme.

Mais uma vez recomendo que vejam e tirem suas conclusões, gostando ou não gostando da explicação dada pelo diretor a diversão é garantida.



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Avaliação do Luisão (aquele que tem muito medo, mas muito medo mesmo da menina Medeiros)

Sinceramente, hoje estou com preguiça de fazer o diário da balada, se alguém quiser que faça... também não aconteceu nada de importante ontem. Vamos ao filme.

O primeiro [REC] é um dos melhores e mais assustadores filmes que eu assisti nos últimos tempos. Frenético, escuro, tenso... clássico instantâneo. Grande película do cinema espanhol, país este sem grande tradição no terror, mas com alguns bons frutos já surgidos: o diretor Alejandro Aja, o filme El Orphanato, etc.

Depois daquele atentado ao bom senso batizado de Quarentena (argh), o dispensável, inútil, feio, chato e bobo remake americano, os produtores espanhóis começaram a anunciar a produção de uma seqüência do original. Claro que nós, macabros ansiosos que somos, começamos a contagem regressiva do vazamento do filme na net, e a expectativa de que seja lançado nos cinemas brasileiros e em dvd e Blu-ray (eu tenho, he, he, he...)

O dia chegou, e fomos brindados pela aguardada sessão de [REC2] na Quarta Macabra de ontem a noite.

De cara um destaque: [REC2] começa exatamente onde [REC] terminou, não vejo uma seqüência tão imediata assim desde a trilogia O Senhor dos Anéis. Sendo assim, o cenário do filme original está intacto: mesmo edifício, fotografia e mesmos infectados... será que são infectados mesmo??? Acho que não.

A ação do filme começa em 1 minuto de exibição, e acompanhamos a entrada de um grupo de militares no edifício sitiado: apenas 3 soldados e um “agente do Ministério da Saúde”. De boa, me respondam o porquê de um destacamento tão pequeno pra entrar num edifício horroroso, cheio de “infectados” from hell??? Era missão para um destacamento G.I Joe completo, liderados pelo Chuck Norris, com apoio do Steven Seagal, Jackie Chan, Rambo, Sidney Bristow, Jack Bauer e Marcelo Dourado!!!

Mas isso vai ocorrer só no Quarentine 2, que eu vou assistir comendo salame a milanesa..........................NOT!!!

E lá vão os 3 soldados (sendo dois deles bem gordinhos) e o “agente do governo” prédio interditado a dentro pegar uma amostra de sangue infectado para a busca de um antídoto pra “infecção”... estou me segurando pra não soltar spoilers, rsrsrs.

A filmagem do que está ocorrendo nessa seqüência é viabilizada por pequenas câmeras acopladas aos capacetes dos soldados, que como no primeiro filme, retratam em primeira pessoa o que os personagens estão vivenciando.

A partir daqui não tem jeito, vão surgir no texto

*** SPOILERS *** SPOILERS *** SPOILERS ***

(Spoiler é que nem peido, não dá pra segurar pra sempre, he, he...)

Após um primeiro contato dos militares com um infectado, o que não demora a acontecer, é revelado que o “pesquisador” na verdade é um padre exorcista, e que os infectados são possuídos pelo demônio. O padre “tira da manga” uma explicação sobre a menina Medeiros ter sido possuída pelo demônio. Então a Igreja Católica teria designado um padre exorcista para mantê-la encarcerada em um apartamento naquele edifício a fim de estudar as reações químicas que ocorrem no corpo dela enquanto possuída, buscando um possível antídoto cientifico.

Padre católico estudando reações no corpo de uma criança... hummmmmm, então tá, né... seria mais seguro deixar as crianças com o Michael Jackson (R.I.P).

Achou a explicação do roteiro absurda? Eu também, mas o filme é corrido, tenso e divertido, então vamos em frente.

A missão do padre é localizar uma amostra de sangue da menina Medeiros e levar para fora do edifício a fim de continuar as pesquisas. E os sobreviventes??? Ah, que se fodam... após a saída desse grupo com a missão cumprida, a ordem é incinerar o edifício. Churrasquinho espanhol.

Paralelo a esse grupo de militares, no meio da narrativa surge um novo grupo que entra clandestinamente no edifício: um morador atrás da mulher e filha, auxiliado por um bombeiro, seguidos por 3 adolescentes.

O filme passa por um momento clássico de suspense e tensão, suspense e tensão, suspense e tensão, com os dois grupos andando pelos corredores do edifício e cômodos internos dos apartamentos, e se deparando comumente com os possuídos. Óbvio que dá merda e morre um monte de gente.

Detalhe, o roteiro deixa pra trás dois dos adolescentes: a menina xiliquenta que dá um pipoco no bombeiro e um moleque que mal aparece a cara porque está sempre filmando.

Sinceramente, o filme te deixa grudado na cadeira em vários momentos, atento, mas enjoa um pouco nos ataques porque os possuídos sempre agem da mesma maneira. Esperam alguns segundos imobilizados e depois atacam correndo e quase enfiando a cara cheia de sangue na câmera de quem está sendo atacado... o truque é repetido a exaustão.

Outro detalhe negativo: o enfrentamento entre os “possuídos” e os não possuídos é muito mal coreografado. Fica um empurra-empurra tipo menininhas brigando no primário.

A maquiagem dos possuídos em sua maioria também é simples demais: parece que alguém jogou um tomate na cara deles... vermelho e ponto. Mas temos três destaques positivos: o possessão do adolescente do grupo e seus olhos negros, espumando sangue pela boca, uma outra menininha possuída que os soldados imobilizam, e claro, a menina Medeiros. Ela é “horrorível”, devia se chamar velha Medeiros, quem viu o primeiro filme sabe do que estou falando.

Por fim os sobreviventes dos dois grupos se encontram, e ganham um reforço (o Chuck Norris? o Steven Seagal?? o Dourado???, não...) a repórter peitudinha e choraminguenta do primeiro filme.

Ai vem a melhor parte, eles adentram a sala onde vive a menina Medeiros com suas tetas caídas: uma espécie de sótão sugismundo. Detalhe: eles têm que permanecer no escuro para visualiza-la.

Imaginaram: sala fedorenta; escuridão; menina Medeiros!!!

Essa é a cena final. Tem final surpresinha sim! Mas eu não vou contar.

Concluindo:

O filme não é perfeito, longe disso, a película de filmagem não nos passa a sensação de câmeras amadoras ou alojadas em capacetes. Nesse quesito o primeiro é muito melhor.

A guinada de roteiro em relação ao primeiro filme também achei uma cagada. O problema a ser combatido se tratar de “possessão” ao invés de “infecção” parece meio que inventado de última hora. Fica forçado demais, ver os outrora infectados com medo de crucifixo e de reza tosca... a cena do terço na porta do quarto que impede o policial “possuído” de sair, é triste... e piora: na seqüência ele fazendo voz de criança... deprimente.

Possessão que vai se espalhando como se fosse uma infecção altamente contagiosa já vimos no Demons do Mario Bava. Mas naquele clássico oitentista, os demônios eram entidades sem conexão com nenhuma religião, que mordiam e passavam a maldição adiante... no [REC2] não, é o capeta católico mesmo, estilo exorcista... sei lá, eu não gostei disso, mas desliguei o cérebro e me diverti com a correria.

Os atores também deixam a desejar, com framboesa de ouro pro ator que faz o padre... ruim demais!

Assistam, eu acho que o primeiro é muito superior, mas essa seqüência tem ótimos momentos, vale muito a pena!!! Uma bela experiência seria assistir os dois de uma vez, como se fosse um filme só de três horas de duração...

Ah, e o Quarentena 2??? Quero que se foda...

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Avaliação do Erik (o lanterninha da macabra...)

Depois de um tempinho enrolando (a culpa não é minha, é do Xbox!), finalmente vi essa sequência, já que, por motivos de força maior, eu não estava presente na QM em este filme foi visto. Ás vezes isso é até bom, pois consigo entrar mais no clima assitindo sozinho e no escuro (será que é por isso que eu durmo?).

O primeiro “
REC” foi umas das mais gratas surpresas do ano domini macabrum de 2008. Não vou ficar chovendo no molhado quanto a comparação entre o original e a sequência. Lóóóóóógico que primeiro é melhor, pelo filme em si, pela criatividade na forma de filmar (tá, esse esquema de filmagem “bruxa de bair” já tinha sido feita antes, mas foi executada aqui com maestria) ,pela tensão e pela sangreira. Mas, optando por não denegrir a obra pela comparação com o anterior, considero essa continuação divertidíssima e assustadora.

E um dos pontos que me agragradaram foram exatamente as explicações que mais incomodaram 12 em cada 10 pessoas que viram o filme. Imagino que, pra que o filme não virasse um “
REC” requentado, já que se passa no mesmo prédio, com a mesma situação de infecção e isolamento, os diretores resolveram dar uma explicação no mínimo “critativa” pro acontecido. Os infectados na verdade estão possuídos por um espirito do mal, ou pelo próprio capiroto, sei lá. O fato é que a coisa se espalha como uma infecção, mas trata-se de uma caso de posessão demoníaca. Sendo assim, os infectados podem mudar de voz, ou serem detidos com orações e afins. E a missão da equipe da SWAT, e do padreco que entra junto no prédio, é encontrar uma amostra de sangue da menina possuída que começou bagaça toda.

Se o primeiro filme era uma mistura de “Extermínio” com “A Bruxa de Blair”, esse virou um “Extermínio”+ “Exorcista”.

Sendo assim, os infectados/possuídos passam a fazer o que a gente tanto gosta, derrubar um a um, seja a galera da SWAT, seja um grupo de adolescentes pentelhos que caiu de para-quedas na trama e que grita, grita e griiiita, até não poder mais. Se eu fosse da SWAT eles seriam os primeiros a tomar um cola-brinco. Mais uma boa idéia dos diretores foi incluir várias visões de filmagem, já que os tiras tinham uma câmera em cada capacete, mais a câmera da molecada e uma outra que aparece no final da trama (não vou dar mais esse spoiler).

Tudo isso me agradou muito mais do que os pontos negativos que posso destacar, como os fraquíssimo atores que interpreta o padre e os tiras, tipo novela mexicana, e a pouca ou nenhuma empatia com os personagens. Admito que esse samba do crioulo doido de infecção por possessão, por mordida e (spoiler) por verminho poderia ser tratado com mais cuidado. E a história de acende-a-luz-apaga-a-luz-pra-ver-melhor me pareceu meio forçada.

Mas destaque o positivo fica exatamente pra sugismunda Medeiros que aparece no final da trama, numa sequência de %#¨$&@ nas calças, e o pipoco certeiro na cabeça do bombeiro que estava de babá da molecada, seguido pelo tiro no infectado/possuído/mordido/zoado.

Remando contra a maré, recomendo sim este filme. Tem tudo que o que gostamos num filme de terror: gore, surpresinha, aflição...


quinta-feira, 4 de março de 2010

The Fourth Kind

Informações Técnicas
Título no Brasil:
Contatos de 4º Grau
Título Original: The Fourth Kind
País de Origem: EUA
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 98 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Site Oficial: http://www.thefourthkind.net/
Estúdio/Distrib.: Imagem Filmes
Direção: Olatunde Osunsanmi
Sinopse:Contatos de Quarto Grau é um thriller provocativo ambientado em uma pequena cidade do Alasca, onde misteriosamente desde a década de 60 todos os anos são registrados um grande número de desaparecimentos. Apesar das diversas investigações do FBI, a verdade nunca foi revelada. Quando a psicóloga Dr. Abigail Tyler (/Milla Jovovich/) começa a gravar suas sessões com pacientes traumatizados acaba descobrindo as mais perturbadoras evidencias de abduções alienígenas, jamais reveladas ao público. Veja os fatos documentados por filmagens reais e tire suas conclusões.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1220198/

Trailer:

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Avaliação do Luisão (aquele que fala inglês igual ao E.T.)


Nessa quarta Quarta Macabra de 2010, novamente o Pedro acumulou uma razoável seleção de filmes votáveis. Vou cometer o mesmo erro do ano passado enumerando os filmes aqui, na promessa... melhor, na expectativa de que vamos assistir todos nas próximas macabras. Pois bem, são seis filmes: Mutants (esse promete... filme francês novo, com jeito de fódão), Case 39, The Daybreakers, Lake Mungo, Eden Lake e Growht (mais um filme de lesminhas).

Além dos filmes acima citados, supostamente de terror e dignos de serem assistidos na nossa experiência coletiva semanal, existe um sétimo filme que é polêmico: The Fourth Kind, um filme sobre contatos com extraterrestres, abduções e afins...

Explico sobre a polêmica. Houve uma Quarta Macabra que o André queria que assistíssemos Alien x Predador 2. A sugestão foi afastada de forma unânime pelos outros integrantes da cúpula sob a alegação que se tratava de filme de ficção científica, portanto fora da proposta do evento. O André como não pode ser contrariado, meninão mimado que é, ficou puto. Se colocássemos a opção do The Fourth Kind em votação, teríamos uma grande polêmica pela frente com ele, por pura birra.

Na verdade, já assistimos outros filmes com temática de extraterrestres, como exemplo, Feast 2 e 3, Evil Aliens, Signals, The Mist, entre outros

Só que ontem o André não compareceu porque ainda está na praia, num eterno verão. Sinal verde para viabilidade de assistirmos The Fourth Kind nessa sessão.

A título de diário de noitada, só destacaria que foi quorum baixo: o André está na praia, o Erik em Londres e o Luizinho com compromissos profissionais. Pedro, Aryal e eu, com a presença do amigo Marcão e da Paula (que nos deixou porque preferiu assistir Harry Potter no quarto, rsrs) mantivemos o evento.

Último ponto antes de avaliar o filme. Recebemos uma critica feroz, mas muito bem fundamentada, de uma leitora assídua do blog quanto aos nossos comentários sobre o BBB10. Você está certa, aqui não é lugar pra falar de BBB, mas na verdade nunca escrevemos nada sobre o assunto, só confessamos que assistimos (Pedro e eu, rs)... ta, ta, ta, é um deslize no nosso currículo de macabros, a leitora tem toda razão.

O filme.

Trata-se de uma suposta estória verídica, mesclando cenas reais com reconstituições dos fatos, narrados pela Dra. Abigail (Milla Jojovich, belíssima... primeiro filme que assisto com ela arrumada, maquiada, sem aquele visual de heroína sugismunda do Resident Evil, ou de santa sugismunda do Joana D’arc).

A Dra. Abigail esta auxiliando o FBI nas investigações realizadas em uma cidade no Alaska (Nome é o nome da cidade... impossível não fazer o trocadilho), onde pessoas estão desaparecendo inexplicavelmente.

Através de sessões de hipnose de moradores que sofreram traumas pessoais causados pelos desaparecimentos misteriosos, a Dra. Abigail começa a perceber que algo de muito estranho está acontecendo na cidade. Diversos pacientes começam a ter as mesmas visões a respeito de uma coruja um tanto quanto sinistra que fica os vigiando a noite não os deixando dormir.

Sempre comparando as cenas produzidas em estúdio, com as tomadas originais realizadas pela Dra. Abigail, o filme nos faz acompanhar perturbadoras sessões de hipnose e as reações dos hipnotizados, as quais vão ficando mais violentas no decorrer do filme. A melhor é a do paciente deitado em uma cama.

Ah, depois de uma sessão dessas, o paciente dias depois acaba se suicidando sem explicação, alguns matam a família também, o que coloca a bela médica como principal suspeita do xerife local. Não tarda muito para tudo ser ligado a abduções alienígenas.

Vou ser franco. Achei tudo muito forçado e não senti nenhum medo. Claro que assustar as pessoas com filmes hoje em dia não é uma das tarefas mais fáceis, mas essa idéia de misturar filmagens “supostamente” reais, com cenas criadas por atores para contar a história do tal evento não me caiu bem. Como comentei ontem com os colegas, é daqueles filmes que só funcionam se você “entrar na onda”.

Eu não entrei.
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Avaliação do Erik (Que acha “Nome” um nome idiota).

Mais um filme que vi depois de todo mundo pois estava viajando (no bom sentido). Então tentarei ser o mais sucinto possível, apontando o que gostei e não gostei do filme, pra qe vocês dicidir se vão gastar seu rico dinheirinho pra ver o dito cujo.

Vou me isentar também de descrever o filme, pois a Luisão ali enriba já o fez. E a chatisse desse filme não mercece um repeteco.

E não diga que não foram avisados. Logo no comecinho da película Milla Eu-ia-vich, explicando a forma como o “pseudo-documetário”, já dá a dica: “O que você escolher acreditar é sua decisão”. Pois aceite a dica da mocinha e decida por acreditar na cúpula macabra, evitando assim de perder uma hora e meia da sua vida com esse filme.

A idéia não é de todo o mal, e arrisco até dizer as parte que seriam supostamente editadas das filmagens “reais” acabam sendo QUASE interessantes. Mas pra quem gostou de “Atividade Paranormal”, como eu, não consegue embarcar nessa cópia barata (ou cara) com ETs. Nem a Milla Vem-Nimim-vich salva.

As sessão de terapia com o carinha que está na cama eu ainda achei boa. Mas só isso me interessou. Todo o drama com os filhos da Milla Tamos-Ae-vich é um golpe baixíssimo e desnecessário pra tentar-se conquistar a simpatia do espectador. Conflito familiar entre moleque revoltadinho contra mãe viúva eu já acho batido. Colocar uma menininha coitadinha e CEGA no meio da briga, é o cúmulo da apelação. Esse filme é pra chorar ou dar medo? Pois ele não se sai bem em nenhum dos dois quesitos.

A título de curiosidade: Na vida real, houveram sim uma série de desaparecimentos na pequena cidade de “Nome”, na costa oeste do Alaska. Não muito longe do Estreito de Bering. Algo em torno de 20 casos, em sua maioria moradores locais que viajavam de uma cidadezinha pra outra. Em 2005, o FBI concluiu que a maioria dos casos se deu pela baixas tempraturas e pelo uso de álcool. Nove desses corpos nunca foram encontrados. E o mais interessantes é que os moradores do pico agora ficam recebendo ligações dos idiotas que realmente acharam que a coisa toda contada no filme aconteceu. (Fonte: http://www.cnn.com).

Mais um filme que só vai ocupar espaço nos meus DVDs.