sexta-feira, 11 de junho de 2010

The Crazies

Informações Técnicas
Título no Brasil: The Crazies
Título Original: The Crazies
País de Origem: EUA / Emirados Árabes Unidos
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 101 minutos
Ano de Lançamento: 2010
Site Oficial: http://www.thecrazies-movie.com
Estúdio/Distrib.: Imagem Filmes
Direção: Breck Eisner
Sinopse: Uma pequena cidade americana é marcada por morte e insanidade, após um acidente de avião que espalhou uma arma química. Refilmagem do clássico de George Romero.


IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0455407/


Trailer:


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Avaliação do Luisão (e não é que esse remake até que foi bom!!!)


No histórico de votações para a escolha do filme que será visto na sessão da noite macabra, ocorreram diversos casos de filmes que concorreram, concorreram, concorreram e nunca ganharam!

A maioria cai no esquecimento e cada um de nós vê por conta própria. Lembro que tivemos como exceção o Sleepway Camp, que acabou sendo assistido por ter concorrido umas seis semanas seguidas e sempre perder para algum concorrente... ficamos com peninha do filme, rsrs

The Crazies por mais que o Erik e o Pedro insistiam, estava fadado a ficar preterido no grupo eternamente. Culpa minha, confesso. Não agüento mais ver remakes, torço o nariz mesmo.

Ontem ele concorreu novamente depois de uns dois meses em pauta... e eu acho que iria naufragar novamente, porque diante do empate técnico (dois votos pra ele e dois para o 6.66) se o André e eu insistíssemos no 6.66 argumentando que faz tempo que não assistimos um filme oriental, que infectados e zumbis são a mesma coisa, que remake é idéia errada, que da Tailândia vem bons filmes, etc... teríamos levado a pendenga.

Mas fizemos um acordo de cavalheiros: André e eu cedemos em ver o The Crazies com a condição de que o 6.66 será assistido na semana que vem chova ou faça sol... a única exceção é se for lançado o Poltrygeist, The Night of Chicken dead 2.

Eu já tinha queimado a largada de novo. Assisti The Crazies sozinho antes por não acreditar que seria filme de macabra. Gostei do filme, e não achei correto tentar vetar, afinal o erro da queimada da largada era meu... claro que se eu tivesse achado o filme uma merda, persuadiria eles a não assistirem... mas não era o caso do filme em apreço.

Antes de falar sobre a película, vou contar sinteticamente um ocorrido no esquenta de ontem. Encontrei com os três amigos Erik, Pedro e André na padoca-do-gordo-sem-pescoço. O lugar é um freak show... tem de tudo: mulher-barbada, anão, albino, anão-albino, parece aquele bar que o Luke e o Obi-wan contratam o carreto com o Han Solo em Guerra nas Estrelas... um horror!

Por isso o gordo-sem-pescoço se sente tão bem lá... passa desapercebido no meio de tanta gente feia. Ah, e o gordo-sem-pescoço anda de moto!!! Usando capacete com alça no pescoço!!! Preso no queixo, já que ele não tem pescoço... que medo dessa gente!

E ontem chegou um beldinho na padoca cheio de alegria, louco pra fazer amizade com o André... quase tomou um pescoção. Impertinente mesmo... tava carente o coitado, queria um abraço do Mozão, he, he, he... e de braguilha aberta!!! Já falei que é um horror lá, né?

Voltando ao filme. O sacripanta do Pedro que queria taaaaaaaaaaaanto ver o The Crazies ficou very crazy também e falou durante o filme todo... e o assunto era: Treminhões!!! Depois quase drumiu no sofá, e nem estava sentado no lugar enfeitiçado do Luizinho!

Sorte dele que o filme não é a desgraça que eu estava imaginando ser, senão ia falar pra sempre na orelha dele. Nesse ponto queimar a largada foi positivo, assisti o filme sóbrio e com concentração total.

O filme é um remake do George Romero, realizado originalmente em 1973, e aqui batizado de “O Exército do Extermínio”. Na presente refilmagem, o velhinho from hell assume o posto de produtor executivo, o que dá um verniz de seriedade na produção.

Narra a contaminação acidental de uma pacata e minúscula cidade do centro estadunidense, cheio de caipiras bocós, com um xerife que não tem trabalho na vida porque nada acontece na comunidade.

Pois bem, por cagada de um piloto de avião incauto, barbeiro e presepão, amostras de um vírus que foi produzido em laboratório para servir de arma biológica, cai em um mangue perto da cidade, que desemboca na represa de onde sai a água que serve a comunidade.

Bebeu dessa água, baú-bau, ficou infectado!

Acompanhamos o xerife da cidade, sua esposa médica (grávida), seu auxiliar e uma gostosinha pra fazer par, tentando escapar da cidade sitiada pelo exército.

E os moradores da cidade sendo tratado como gado, confinado, transportados em caminhões que mais parecem aqueles que levam os pobres bois e porcos.

O perigo aqui não é a contaminação, mas sim o próprio homem, representado pelo governo cujo braço forte é o exército, que detona a todos que encontra, com direito a incineração dos corpos.

Não é uma xerocópia da filmagem original, pelo contrário, é uma releitura usando a espinha dorsal da trama anterior, mas com livre arbítrio para que a estória seja trazida ao contexto sócio-cultural dos nossos tempos.

A principal diferença que senti foi que no original, os soldados do exército têm “cara”... aparecem discutindo a situação da epidemia na cidade, preocupados com a população, em achar uma vacina, discutindo táticas, etc... o exército é humanizado! Aqui são uma espécie de “combatentes-sem-alma”. Tirando uma cena num celeiro, onde os personagens se escondem e rendem um soldado que conversa com eles, a participação do exército é literalmente de extermínio. Ao pé da letra, rsrsrs...

Não é um clássico. Mas não é ruim... pelo contrário tem cenas muito boas, gore de bom tamanho, mas comete o pecado da maioria das produções de terror norte-americanas: diálogos emos e desnecessários. Vale a pena assistir sim, de coração aberto.

Será a minha primeira avaliação com o novo recurso do blog que o Pedro adicionou, de assinalar a opinião sobre o filme entre “Filmaço/ok/bomba”.

Se houvesse uma quarta classificação de “bom”, entre o “filmaço” e o “ok”, seria bom... como não tem, leva o meu OK!






segunda-feira, 7 de junho de 2010

La Horde

Informações Técnicas
Título no Brasil: Legião do Mal
Título Original: La horde
País de Origem: França
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: California Filmes
Direção: Yannick Dahan / Benjamin Rocher
Sinopse:Ao norte de Paris, um grupo de policiais corruptos tenta vingar a morte de um de seus companheiros em um prédio que serve de esconderijo para o gângster suspeito pelo assassinato. Em meio ao enfrentamento entre ambos, algo inimaginável acontece: uma "legião" de criaturas sanguinárias e canibais invade o edifício atacando selvagemente a todos. Inesperadas alianças nascerão quando suas vidas ficarem em perigo...

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1183276/

Trailer:

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Avaliação: Pedro (Colocando as avaliações em dia)

Caros amigos, apesar da minha ausência em avaliar filmes continuo por aqui, postando os filmes e acompanhando os comentários dos colegas, mas agora vou recuperar o tempo perdido nas avaliações.

Essa semana nos encontramos na véspera do feriado de Corpus Crist e o Erik ficou só para o esquenta, pois tinha compromisso, quem passou por lá também para prestigiar nosso esquenta foi minha namorada, Lucelia, como de costume, sempre que convidada ela aparece, participa do esquenta, mas quando damos o play no DVD ela vaza (morre de medo dos filmes).
Menção especial também a homenagem na porta da geladeira (BEM VINDOS A QUARTA MACABRA) feita com letrinhas coloridas pela Paula. (Como ela sabia que todos nós íamos ver na porta da geladeira ?) rsrsrsrs

Vamos ao filme, La Horde esta na fila a algum tempo, não me lembro exatamente o motivo de termos pulado ele, provavelmente pelo excesso de filmes de zumbi esse ano, não que seja uma reclamação é só para variar o tema um pouco. Enfim, por unanimidade chegou o dia de assistir La Horde, filme de Zumbi Frances. Os Franceses tem mandado muito bem em filmes de terror, apesar de algumas pisadas na bola, como em Mutants e Cavaliere, mas essa foi a estréia em filmes dos nossos tão amados mortos-vivos, e pra variar mandaram muito bem.

O Filme se passa em Paris em um prédio abandonado onde se encontra uma quadrilha de mafiosos, uns policiais procurando vingança pela morte de um companheiro invadem o prédio, nesse meio tempo acontece a segunda invasão, dessa vez dos nossos heróis comedores de carne humana. A correria de sempre, os velhos dilemas, policiais tem que se juntar com mafiosos para sobreviver, tudo isso é extremamente clichê, mas é exatamente o que queremos ver em filmes de zumbi. Tudo conforme a cartilha Romeriana.

Maquiagem muito bem feita, clima de tensão o tempo todo, o diretor não poupa personagens que vão morrendo conforme o esperado, tudo isso parece muito batido, mas ao mesmo tempo nos fez vibrar cena a cena, o Gore correu solto o filme inteiro sem miséria.
Spoiler – Destaque para algumas cenas, como os sobreviventes encurralados em corredor com uma metralhadora e os zumbis chegando e sendo metralhados formando uma montanha de corpos, e principalmente para a cena da capa ai em cima, com um dos policiais em cima de um carro no subsolo do prédio cercado por zumbis, cena de tirar o chapéu para o diretor.

Outro detalhe do filme é que os sobreviventes não tem idéia do que está acontecendo e não sabem que Zumbi só morre com tiro na cabeça... isso foi motivo de boa parte da nossa torcida durante o filme.... NA CABEÇA PORRA... NA CABEÇA PORRA... kkkkkkkkkkk

Enfim, La Horde não inova em praticamente nada, mas mesmo assim consegue ser um ótimo filme, mostra que o cinema Frances sabe fazer todos os subgêneros de filme de terror com competência. Já está na minha lista de melhores do ano. Recomendadíssimo

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Avaliação do Luisão (quando o filme é francês, ninguém sabe quem é zumbi, quem não é... todos cheiram mal... Vai tomar banho francês!!!)

Finalmente chegamos na semana em que a Quarta Macabra estava livre para votar em qualquer gênero de filme (a.k.a. filme de zumbi, he, he...).

Variamos, acertamos e erramos... valeu a pena diversificar!

O esquenta foi novamente tradicional, Pedro, Andrézão, Erik e eu... ops, Erik não!!! Ele só ficou 10 minutos no esquenta e foi namorar... e também tinha que madrugar no dia seguinte pra trabalhar... marcou uma tattoo em horário de fazenda, muito, mas muito cedo realmente... azar o dele, perdeu de ver na sessão oficial um filmaço! Destaque também para as Boas Vindas a Quarta Macabra nos deixada pela Paula (namoradona).

Claro que estou falando do esperadíssimo La Horde, mais uma indicação da comunidade/clubinho-fechado-do-orkut. Valeu novamente pela dica D Evil, Le, Shunna, Psycho, Doug, Cutia, Léo Dias e cia.!!! Filme francês de zumbis de verdade (não aqueles infectados combalidos que enfrentam o cantor Leonardo da dupla dos Zezés no Mutants).

Batata!
Bingo!
Melhor, como vamos entrar em período de copa do mundo (grande bosta): Gol de placa!!!

Filmaçasso!!!

Na verdade é um gênero novo, um filme de zumbi/ação/policial/gangues francês produzido pelo tal de Xavier Gens, o diretor do Frontières (outro filme que eu adoro), e de cara repito que é muito bom, tem gore pra dedéu e um tremendo climaço em um prédio decadente nos subúrbios franceses, desabitado, sujo... tanto como o povo de lá.

A trama inicial, antes do aparecimento dos reais protagonistas, nos mostra a estória de um policial que tinha sido encontrado morto e a policia sabe que os assassinos pertencem a uma gangue de bandidos liderados por um negão chamado Pelé (ou Mussum, Grande Otelo, sei lá...). Seus colegas, que também eram detetives da polícia, resolveram "fazer justiça" com as próprias mãos... e pistolas automáticas, claro!

Esses destemidos policiais se organizam para ir ao tal prédio abandonado que era "a toca" dos bandidos e matar o líder (o tal Pelé), o irmão dele (o Lando Carissian) e mais uns outros (os Harlem Globetrotters).

Mas pra nossa alegria, dá tudo errado porque quando eles chegam lá, rapidamente são surpreendidos e torturados pela gangue. Começa então uma barulheira estranha do lado de fora do edifício sugismundo, umas explosões, barulho de sirenes e finalmente aparecem os protagonistas-zumbis bastante ferozes (na verdade acho que só tinha passado 10 minutos de projeção, rsrs).

Começa a festa: o prédio estava cercado por uma montueira de zumbis e uns já estavam invadindo o lugar... as portas já não tinham fechaduras e estava tudo muito precário, mesmo que morasse um velho no lugar (esse velho francês eu acho que nunca tomou um banho na vida).

Daí vem a mensagem bonitinha do filme em período de Copa na África: bandidos e policiais, que ainda não tinham virado zumbis, trataram de "juntar as forças" para lutar contra os zumbis e tentar sair dali!

Detalhe supimpa: os zumbis são rápidos, “noiados” e famintíssimos. Vai roubar o tênis de um deles se você conseguir!!!

Uma definição que o Léo Dias do clubinho escreveu, e que eu achei genial, vou reproduzir aqui: “me senti vendo uma espécie de Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes...OF THE DEAD!”

Na verdade o único detalhe que comprometeria o resultado positivo (mas não o faz), é que não se trata de um filme bem de terror, mas de uma ação das boas, com zumbis.

O elenco é competente e o roteiro cheio de pequenas reviravoltas sobre quem toma a frente como protagonista, o que é no mínimo diferente. Além disso, a estória apesar de ser “mais do mesmo” é muito bem feita, com personagens carismáticos, e diversas cenas que remetem a outros filmes sem soar falta de inspiração.

A cenografia é excelente, a fotografia é linda e o ambiente caótico sem precisar de um monte de efeitos, o que soma muitos pontos. Já os efeitos que tem são bem humildes... parece que a produção não teve muito recurso ou intenção de criar lesões putrefatas. Mas o pouco que aparece convence o suficiente.

A impressão que a maquiagem me passou é que os zumbis eram mortos recentes, não estariam podrões ainda.

E mais, La Horde é impregnado de humor negro, o que é sempre bem vindo, especialmente se não apela para piadas óbvias, dá outro tratamento para situações clássicas de filme de zumbi, o que eu achei muito foda! Seria uma espécie de clichê que não soa clichê!

Assim, estamos chegando ao meio de 2010, e aos poucos o Top5 do ano começa a se definir provisóriamente... é muito cedo, e nem sei se considero esse como o melhor do ano até agora... mas se porventura ganhar a QM Awards, será o terceiro filme francês em 4 edições...

Assistam!!!

Town Creek

Informações Técnicas
Título no Brasil: Town Creek
Título Original: Town Creek
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: Califórnia Filmes
Direção: Joel Schumacher
Sinopse: Em 1936, os Wollners - uma família de origem alemã vivendo na pequena cidade rural Town Creek, em Maryland (EUA) - são contatados pelo Terceiro Reich e incumbidos de receber a visita do professor Richard Wirth. Precisando de dinheiro, eles aceitam a presença de Wirth em sua casa. Aqui se inicia um terrível jogo de sobrevivêcia para os Wollners, sempre vigiados de perto pelos nazistas. Após 71 anos, em 2007, um jovem de 25 anos de idade chamado Evan Marshall não vê muito futuro em sua vida. Ele nunca teve respostas sobre o desaparecimento do irmão mais velho, Victor, quando ele foi acampar próximo a Town Creek. Mas um dia Victor retorna para casa quando consegue escapar de seus raptores. Evan, a pedido do irmão, não pergunta nada. Apenas o ajuda a preparar as armas e segui-lo numa missão de vingança em Town Creek.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0450336/

Trailer:




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Avaliação do Erik (As vezes, quanto mais a gente escolhe.. menos a gente acerta...)

Esse blog é a nossa diversão semanal! Na grande maioria das vezes é uma alegria poder escrever aqui as nossas toscas opiniões. Mas de tempos em tempos, essa tarefa de escrever pro blog se torna uma tarefa árdua!! E é quando a gente se depara com bombas como essa aí de cima que dá vontade de mandar tudo as favas e escrever só: “Filmão, recomendo.” ou “Tosco, não perca seu tempo.” De qualquer forma, farei o possível pra escrever aqui algo sobre a porcaria em questão. E tal.

Bom, essa resenha talvez contenha alguns spoilers, o que não faz a menos diferença num filme bobo chato e cocozendo como esse. Escolhemos a dedo, entre as outras opções, a piorzona.

“Town Creek” conta a história de uma família de descendentes de alemães que, no início da segunda grande guerra, se vê obrigada a ajudar um nazista que fazia pesquisas relacionadas á imortalidade, mitologias nórdicas e magia negra, e acaba por se tornarem reféns do figura, que irou um tipo de vampirão, ajundando-o com seus planos maléficos. E Joel Schumacher não se aguenta e tenta fazer novamente filme de vampiro.

Filme besta, com roteiro esdrúxulo, que precisa ficar se auto-explicando de meia em meia hora, e atores que não cheiram e nem fedem! E o tal de
Dominic Purcell, conhecido por seu trabalho no “Prison Break” não ajuda em nada. Sim, tem uma boa cena aqui e acolá (o carinha que estava sendo torturado é bem maneiro), mas a idéia toda não convence. Os ataques do vilão são razoáveis, e a caracterização do personagem é muito boa. Mas só isso salva.

Não foi o pior filme que ví, mas falta muito pra ser um filme mediano. Filminho parco e dispensável como essa análise que voce está lendo. Fuja.
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Avaliação do Luisão (chega de variar os temas... semana que vem, que voltem os zumbis!!!)

Algumas semanas a trás, o Pedro comentou comigo que 2010 ficaria conhecido na Quarta Macabra como o ano dos zumbis. Realmente houve um bom número de filmes dos nossos queridos defuntos-que-andam.

Começamos a variar os temas... mesmo com um Arrasa-Quarteirão como o La Horde baixado e legendado na fila de espera, optamos por deixar os zumbis na geladeira... pra não apodrecerem mais do que já estavam, he, he, he...

Desse mês que passamos sem filmes de zumbi assistimos excelente filmes que valeram muito a iniciativa ponderada de variar: Case 39 (meia-boca); André, The Butcher (eu adorei pracaraio); A nightmare on Elm Street (divertido sim, mas remakes são sempre remakes); o The Human Centipede (excelente, top five!) e finalmente o Town Creek (a.k.a. Blood Creek).

Como o esquenta não teve grandes novidades, Bar do Ton, China e sede... presença dos quatro confrades, Pedro, Erik, André e eu... vou direto a análise do filme.

Antes um rápido adendo: no ano passado quem acompanhou o blog deve lembrar que fui comentando os filmes que nós colocávamos na votação, nunca ganhavam e eu acabava vendo por fora... vou fazer o mesmo aqui.

Recomendados: The Daybreakers, filme de sociedade de vampiros que dominaram a Terra e os humanos viraram 5% da população, presos, como gado fornecendo sangue pra sobrevivência da sociedade vampira, com o Willian Dafoe e Ethan Hawke (??). Meio aventuresco mas com algum gore, e idéias muito originais. Lake Mungo: documentário de uma família que perdeu a filha em um trágico afogamento, e que começam a captar distúrbios na casa onde moravam, com direito a fotos e filmagens da fantasminha... eu achei bem inteligente, com reviravoltas no roteiro, segredos, e pelo menos uma cena que me impressionou... bem mais inteligente que o Paranormal Activity, mas menos forçado em querer causar medo! Finalmente, The collector: um serial killer sem pretexto aparente aprisiona uma família na própria residência, enche de armadilhas do tipo “Esqueceram de mim” (só que muuuuuuuito do mal, óbviamente) e acompanhamos um ladrão que entra na casa e se vê em apuros também... filmão, violento, aflitivo e cruel! Ah, Cabin Fever 2... Tosco, nojento, escatológico, divertidíssimo e cheio de peitinho... quase um Troma!!! Fujam: A Detective Story, o pior filme do Takashi Miike...bobo até a medula.

Quanto ao Town Creek: Foi ruim! Beeeeeeeem ruim!

Passou na votação praticamente pelo motivo de mantermos mais uma semana com temática diferente. Nenhuma outra razão. Pensem bem: filme do Joel Schumaker! Vocês acham que alguém em são consciência espera algo de bom vindo dali??? Só seria pior se o Nicholas Cage fosse o protagonista, rsrsrs... Mas eu mesmo coloquei pilha, paguei pra ver!

Estória envolvendo nazismo e magia negra, dois temas que poderiam fazer um belo coquetel, mas que virou uma mistura de activia com activia... cagou muito sem parar! Pra vocês terem idéia, fizemos uma pausa no meio do filme, e praticamente esquecemos de voltar pra ver o final... lembramos no susto.

Sinceramente??? Não lembro da estória direito, só da sensação... como o confrade Erik já deu uma sinopse ai em cima, vou tomar o direito de me abster. Mas dei as dicas de filme bom, ai de cima, não foi perda total essa avaliação, he, he...

Na próxima, prometo caprichar!

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Avaliação: Pedro (Nazista matando Alemão não tem 100 anos de perdão)

Caros Leitores, é impressionante como meu confrades ai em cima enrolaram,enrolaram e a critica do filme ficou só no ultimo parágrafo.. .rsrs na verdade estou escrevendo tudo isso também para enrolar, esse filme não tem muito o que ser dito, só não concordo com o Luis quando diz que não se pode esperar nada de bom vindo de Joel Shumacher, um dos fatos de me motivar a ver esse filme foi justamente o fato de um diretor de peso ter assumido a parada, só para relembrar Joel Shumacher foi responsável por The Lost Boys (Crássssssicão da minha adolescência) Dia de Fúria (puta que pariu, filmão) 8 MM (nem se fala) então pode-se esperar coisas boas dele sim. Nesse caso quebrei a cara,Town Creek é bem ruim .

A estória já foi contada ai em cima... Nazistas fazendo experiências no ocultismo, magia negra, bruxaria etc... nos dias atuais o tal nazista que veio para os EUA em 1936, consegue ressuscitar e começa apavorar geral como um Nazi zumbizão slasher. Pouco se aproveita do filme, o Nazi zumbizão slasher tem toda uma ligação com uma tal pedra mística que está no celeiro e a dita da todos os poderes e energia que precisa, idéia tosca e mal conduzida.

Pra não falar que não gostei de absolutamente nada tem algumas boas cenas, a do cavalo é bacana... Spoiler daqui pra frente... não sei por que cargas d’água o povo da fazenda descobriu que se colocasse uns desenhos de patuá nas janelas da casa o zumbi não entrava, eis que o Nazi teve a boa idéia de matar um cavalo fazer uma rezinha alemã, ressuscitar o bicho e mandar ele atacar as pessoas que estavam dentro da casa, daí o cavalo pega um pela janela numa cena que me lembrou o Black Sheep, depois invade a casa e toma vários tiros continuando vivo, em seguida alguém bota fogo na crina do anima que sai pela noite como uma mula sem cabeça... rsrsrs tirando as palhaçadas a cena é realmente boa. Outro destaque positivo é a maquiagem do Nazi zumbizão slasher, até que é aceitável.

Lembrei de duas tosquices, um dos personagens é enfermeiro e no meio de uma fazenda leva uma mordida de um cachorro, quase que instantaneamente abre uma bolsa tira uma injeção anti-rábica e aplica na própria barriga... He He He, Quem leva uma vacina anti-rábica no bolso ? A outra é que tem uma menina em 1936, ano em que o Nazi aparece na fazenda, no final do filme quando o Nazi morre a totosinha do filme fica velha, é ai que descobrimos que ela era a menininha do começo que não tinha envelhecido e envelhece tudo de uma vez no final... Tcharammmmmmmmmmmm Que idéia brilhante.. kkkkkkk

A atuação de Dominic Purcel (ex prision break ) é sofrível , assim como era no seriado. A estória ,como dito pelos companheiros é sem pé nem cabeça e tem que se auto explicar o tempo todo, chegando ao cumulo do ex Prision Break forçar um veio a sentar em uma cadeira e contar o que esta acontecendo, esse por sua vez faz um resumão do filme para o personagem e para algum telespectador LOIRO que não tivesse entendendo.

Dessa vez Joel Shumacher pisou feio na bola e não conseguiu dar um rumo para esse filme. Apesar dessa mancha no currículo continuo na espera de um próximo bom filme dele.

Não percam seu tempo com Town Creek.