sexta-feira, 21 de maio de 2010

The Human Centipede (First Sequence)


Informações Técnicas
Título no Brasil:
A Centopéia Humana
Título Original: The Human Centipede - First Sequence
Paísde Origem: Holanda
Gênero: Drama, Terror
Tempo de Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Direção: Tom Six
Sinopse : O filme mostra um cientista que usa cobaias para criar uma centopeia humana. Para isso, ele usa um método inusitado, ligar o sistema digestivo das pessoas.

IMDB:http://www.imdb.com/title/tt1467304/

Trailer:



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Avaliação do Luisão (se o médico fosse macho, o japa ficava no meio do trenzinho!!!)


Essa Macabra ficará conhecida como a “macabra sem esquenta”, quer dizer, sem esquenta não!! Não teve esquenta fora da sede, em casa tomamos a tradicional cervejinha pré-filme, afinal somos filhos-de-Deus. Sim, não teve padoca-do-gordo-sem-pescoço nem Bar do Ton... o Ton e a Marlene devem estar preocupados conosco, he, he, he...

Presença do sempre bem-vindo Beto da Segunda Satânica, foi uma noite permeada pela paz entre os macabros. Nenhuma polêmica, e o mais incrível: depois de muito tempo, fomos unânimes quanto ao filme!!!

Pois, vamos a ele. Nunca faço isso, mas dessa vez “queimei a largada”: assisti ao filme alguns dias antes da sessão coletiva. Foram dois fatores motivadores, primeiro que sinceramente achei que os colegas não iriam votar nesse filme, e se votassem não iriam apreciar a película. O segundo motivo foi por ansiedade mesmo, rsrsrs.

Não é que contrariando minha expectativa pessimista os colegas gostaram muito do filme!

Tinha lido sobre esse filme na comunidade do orkut que chamamos de “clubinho”... no início como ninguém tinha coragem de tomar a frente e assistir, também fiquei “na minha” apesar de ter ganho um DVD da moderadora, só que sem legenda em português (e nem precisa)... É que, o trailer e a idéia básica me remetiam a filmes como “Ssss” (a.k.a “O Homem Cobra”), filme B reprise clássica do fim dos anos 70, início dos 80: cientista maluco fazendo um ser humano de transformar num híbrido de animal!!!

Na covardia generalizada de que fosse uma bomba, coube a própria moderadora da comunidade em assistir primeiro... o post foi positivo, e ai a galera começou a assistir. Surgiram comparações inflamadas com filmes do Takashi Miike e do Alejandro Jodorowsky... ai minha curiosidade fora despertada.

Não me lembrou nenhum dos dois doentios diretores acima mencionados. Mas o filme é igualmente feio e doentio como os deles!

Qual a estória: duas patricinhas de Nova York estavam de férias passeando pela Europa e em algum lugar da Alemanha elas alugaram um carro para irem numa balada noturna qualquer, ou coisa parecida (sempre perco os detalhes), no meio de uma floresta...

Temos a situação padrão: elas não encontram o lugar, ficam perdidas, o pneu do carro fura, elas não sabiam trocar... claaaaaaro que os celulares não tinham sinal. Clichêzão ao melhor estilo de 90% dos filmes com slashers, família de mutantes assassinos, milionários torturadores, etc, etc, etc...

Estamos lidando com duas idiotas, já comentei, né? Obviamente, que elas resolvem sair do carro, depois que um velho tarado apareceu e ficou falando taradices em alemão pra elas, botando a língua pra fora... coisa que todo velho sujo faria se encontrasse duas beldades com o carro quebrado na floresta. Nessa hora, se não soubesse qual o tema do filme, podia até achar que o velho seria o vilão do filme, no melhor estilo Wolf’s Creek.

Elas andam um monte, cai um puta toró, começam a correr e chegam numa mansão moderna e iluminada. Quem atende a porta? Um homem com a cara mais perversa e mal intencionada que eu vi nos últimos anos em cinema!!! Eu não entrava nessa casa, nem fudendo!!!

Mas elas entram, senão o filme acabava em 20 minutos sem centopéia humana nenhuma! Ele oferece água a elas. Oferece não, ordena que bebam, rsrs... uma delas que é mais burrinha, bebe de primeira, a outra se nega, e toma uma injeção de “boa noite Cinderela” na nuca. Acordam amarradas em macas, com um outro desconhecido amarrado ao lado (um loiro que tinha sido alvejado com tranqüilizantes enquanto literalmente “cagava no mato”).

O homem malvado que nem tentou esconder que é muito, mas muito malvado, se apresenta como um médico-cirurgião, famoso e bem sucedido porque tinha realizado várias cirurgias separando gêmeos siameses. Descobrimos que agora, para se divertir, treinava fazer uma cirurgia exatamente ao contrário do que fazia profissionalmente, unir pessoas!

Depois descobrimos que ele unira três rottweillers pelos sistemas digestivos. Velho filha-da-puta, desgraçado... se eu vejo alguém fazer isso com cachorros eu mato com uma faca de pão!!!

Tá bão, vou guardar minha indignação emocional e continuar... o doctor Chucrutes uniu os três cachorros de forma que o primeiro tinha a boca, o segundo estava ligada pela boca no cu do primeiro e o terceiro estava ligado no cu do segundo.Ou seja, o primeiro comia e o último cagava. Simples, né?

A idéia agora era fazer o mesmo com o loiro e a duas garotas. Mas como o loiro era incompatível, ele o descarta e consegue capturar um japa, que não fala inglês nem alemão.

Resumindo... ele tem sucesso na cirurgia que faz a conexão dos três, japa na frente com as duas minas na seqüência, e passamos a acompanhar o triste destino do trenzinho humano na mão do médico.

Eu se fosse o médico, acho que colocaria o japa no meio, uma mina na frente e outra atrás... mas, não vou contar o porquê disso, hehehe...

Bom, o filme não tem muito mais história que isso não... É só acompanhar a degradação dos personagens mesmo. E o tal dr. alemão que é um grande fiudumaputa.

Puta falta de sacanagem o que esse cara faz com as duas gostosas e com o japonga. Já reclamei no Twitter inclusive.

Ponto pro ator que fez esse doctor Fritz ae: que cara de “pervo” que esse ator tem!!! Quando ele revira os olhos em êxtase pelo mal realizado, lambendo o sangue que caiu da bunda da mina do meio no degrau!!! Ô velho sujo e safado da porra!!! Ficou um personagem odioso e ao mesmo tempo carismático quando coloca aqueles óculos de policial rodoviário, tipo C.H.I.P.S.

Das garotas nem tem o que falar. São bonitas e até pagam peitinho, mas na situação nem dá pra aproveitar os peitinhos porque uma está com a boca no cú do japonês!!! Aliás, eu queria conhecer essas atrizes que fizeram esses papéis... porque pra topar fazer um filme desses elas devem topar fazer qualquer coisa, he, he, he!!!

Cena forte, que poderia ser filmada de maneira até pior: o primeiro “totozinho” do japa na boca da conectada ao seu ânus!!! Que merda de destino esse dela, né?!?!?

Não vou contar cena por cena, mas o filme é muito bom, pra quem agüentar essa premissa básica que acabei de contar.

Podia ser um pouco mais gore e escatológico... na verdade é todo limpinho, mas a condução dessa idéia bizarra é muito bem feita, e não tem como não se comover com o destino final da Centopéia-Humana.

E novamente: destaque para o ator que faz o médico... puta ator bão!!!

Outro filme recomendadíssimo (se você não se impressiona com qualquer bobagem dessas)!!! Candidato
forte na minha lista dos 5 mais de 2010.



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Avaliação do Erik (o que não quer ser o do meio…).

A sessão dessas semana trouxe um filme que deixou todo mundo salivando (tratando-se desse filme....eca...) desde a conecepção. Luizão tinha trazido a novidade lá dos miguchos da Shunna, comunidade quase maçônica da qual ele participa, onde o povo costuma só dar boa dica, assim como o confrade Pedro.

E nosso amigo Luís tava tão surtado pra ver esse filme... que ele viu. É isso aê. Queimou a largada sem a menor parcimônia. Que vergonha Senhor Luís. Mas tudo bem, porque se fosse uma bela de uma bomba, espero que ele tivesse nos avisado com a devida antecedência...

Se voce não viu o trailer, dê uma espiadela no desenho abaixo, e me diga se um filme desses não tem tudo pra ser um novo crááááássico.



Precisa dizer mais alguma coisa? Se você não entendeu a idéia, mostra pra mamãe que ela te explica.

A história é absolutamente simples, com uma idéia genial no meio! Na verdade você saca basicamente tudo o que tem pra ser sacado direto no trailer, mas nada disso tira a beleza da obra!

(Prováveis Spoilerssss)
Duas gotosinhas em viagem pela Europa quebram o carro justamente numa estrada escura (aaaavaaaaaa... não diga), e após serem assediadas por um alemão doido e tarado (no fim das contas, um amor de pessoa, comparado com o que vem depois), resolvem procurar ajuda. Daí elas vão parar na casa do tal Dr. Heiter, magistralmente interpretado pelo alemão Dieter Laser, um figura que eu nunca vi mais gordo (não tem nem foto no IMDB), mas que vem produzindo coisas desde 1968, segundo o
http://www.imdb.com/. Imagine o “Re-animator” (cráááássico total) sem Jeffrey Combs, ou “Evil Dead” (cráááássico-plus) sem Bruce Campbell. Na minha humilde opinião essa é a importância do feioso Dr. Heiter nesse filme.

E é aííííí que a porca torce o rabo pro lado das dondocas. Como todo médico-vilão em filmes de terror, o Dr. Heiter é doido. Mas MUITO doido. Um psicopata assustador e fora de controle, e merece o prêmio máximo em idéias de jerico. Se tivesse um concurso de idéias de jerico, como tem concursos de fantasia, ele seria o Clovis Bornay... Logo de cara ele já seda as meninas pra usá-las no seu “projeto” e mostra quem manda naquele barraco!
E um gênio como ele não se contentaria em ter um hamster de estimação, ou quiçá uma calopsita. Não. Tudo isso é pouco pro nosso amigão comedor de chucrute. Se é pra ter um cachorro, ele quer logo um três-em-um (vide desenho acima). E se é pra brincar de Deus com as duas totosas, e mais um japa que também caiu nas garras do Doutor, nosso amigo quer logo uma centopéia humana (vide desenho acima de novo.... ou será que vou ter que explicar toda vez???).

Já se vê de cara que o diretor Tom Six não tinha muita grana, mas uma câmera na mão, uma idéia escabrosa na cabeça, e duas tchutchucas no elenco fazem milagre na mão de alguém talentoso. E apesar da falta de alguma cena beeeeem cabeluda, ou uma surpresona no final, a idéia central já satisfaz a turma da geral que gosta de um filme podrão.

Recomendo, recomento sim, e recomendo muito! Esse filme tá aí pra provar que ainda tem gente sem o menor bom senso, sem escrúpulos criativos, sem vergonha de pensar coisas horrorosas e ter idéias escatológicas, e que nos enchem de satisfação!!!!

E o melhor de tudo isso? É que a bagaça vai ser uma trilogia.. uahuahuahuahua!!!! Yesss.
Que venha “The Human Centipede: The Full Sequence”!

terça-feira, 18 de maio de 2010

A Nightmare On Elm Street 2010

Informações Técnicas
Título no Brasil: A Hora do Pesadelo
Título Original: A Nightmare on Elm Street
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 102 minutos
Ano de Lançamento: 2010
Site Oficial: http://nightmareonelmstreet.warnerb ros.com
Estúdio/Distrib.: Warner Bros.
Direção: Samuel Bayer
Sinopse: Jovens são aterrorizados em seus sonhos pelo assassino Freddy Krueger. Refilmagem do clássico do terror A hora do pesadelo (1984), de Wes Craven.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1179056/

Trailer:




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Avaliação do Erik (One, two, Salame-Frito is comming for you...).

Após uma “QM on the road”, na semana seguinte foi a vez de “QM on the Movie”. Quarta Macabra no cinema pra alegria da galera... principalmente minha e do Luizão, que cabemos melhor na poltrona e curtimos um cineminha de vez em sempre. Fora a oportunidade única de degustar o petisco oficial da QM, o Salame-a-Milanesa-do-Capiroto (perdendo apenas pras bolinhas de amendoim e biscoito de polvilho do sôcio).

Sendo que nosso amigo Pedrão estava tomando chimarrão em Porto Alegre, comparecemos ao evento Eu, Luís e André, que não é o the butcher... contando ainda com a Paulinha, que sofre mais do que vê, mas assiste filme de terror mesmo assim! Yey!

O esquenta correu sem grandes novidades... cerveja, salame e petiscos generalizados. Sem novidades até o fim do filme, pois o tal salame resolveu sair mais rápido que o comum do meu sistema digestivo/excretor, e após o filme fui obrigado a fazer um pit-stop pra desovar a guloseima, pois concluí com toda a sabedoria que não chegaria em casa impune. Bom... passarinho que come pedra...

Bora ver o filme.

A escolha da semana foi uma das mais temerosas dos últimos tempos. Afinal, tem que se ter culhões de aço pra mexer com um dos maiores ícones do cinema de terror de todos os tempos. Definitivamente fazer o remake de “Nightmare on Elm Street” requer coragem de pôr a cara pra bater, sabendo-se que os fans mais radicais vão bater um bocado.

Em geral vejo esses filmes com o coração aberto (figura de linguagem, ok? ). Mas a comparação com o original é inevitável, afinal, se o diretor Samuel Bayer não quisesse comparação, deveria ter feito um filme novo, ou chamar esse de “Freddy Mãos de Tesoura”, ou algo que o valha. Eu sei sim que não passa de um remake caça-níqueis, e sendo assim eu passo a não me preocupar mais com isso.

A história todo mundo conhece, mas se você viveu os últimos 30 anos em marte, lá vai. Um molestador de crianças em série foi queimado vivo pelos pais revoltados. Mas daí o bonitão volta do além todo deformado pra doce vingança, aterrorizando a molecada nos sonhos, com a famosa luva com lâminas nos dedos. Na adolescência, eu inclusive fiz uma luva dessas pra mim... com uma luva de lã (essas que você compra na feira) e lâmina de papelão! Daí eu cresci e fiquei assim...

Gostei de muita coisa, e não gostei de algumas outras. Quantos aos atores, Jackie Earle Haley foi uma escolha perfeita pra interpretar Freddy Kruegger, principalemte por não querer imitar o mostro sagrado Robert Englund, que imprimiu uma personalidade tão forte ao personagem que nunca mais conseguiu uma atuação que não tivesse um pouquinho de Freddy. O mocinho e a mocinha do filme não atrapalham, e os outros adolescentes são uns imbecis (como ja é de se esperar dos jovens em filmes americanos), merecendo cada gota de sangue que derramam.

Os efeitos não decepcionam. (SPOILERRRSSSS a partir daqui). A cena em que o Freddy é queimado vivo é show de bola, sendo que nem os CGIs me incomodaram.. e olha que eu sou chato pra chuchu com isso. A caracterização do Fredão também ficou joinha, tentando ser mais fiel a uma fuça queimada de verdade. Tá bom, tá bom, lembra o homem cobra sim, mas mesmo assim eu gostei! A menina morta dentro do saco também é uma lindeza só, e o figura que corta a própria garganta me encheu de alegria! Tem até uma cena meio "exorcista" bem legal.

Mas mesmo assim faltaram mortes mais criativas “a la Freddy”, afinal o filme tem um milhão de continuações com os mais variados tipos de morte, das mais idiotas (Freddy engolindo uma
fulaninha?) até as mais espetaculares (chafariz de sangue do Jonny Depp). E nem vou comentar a falta de peitinhos.... nem na cena da banheira?... aaaaaaahhhh... pede pra sair né? !(Fim dos SPOILERSSSS).

As locações e o visual escurão também são um destaque positivo. As partes de sonho lembram “Silent Hill”. No fim das contas acho que o que mais atrapalha é exatamente o fato de ser um safado de um remake. Se fosse um roteiro novo, com alguma boa idéia, com o mesmo visual e produção, os nerds de plantão não cairiam matando como fizeram (com razão... chega de remake, bando de BVSs!!), e as críticas seriam mais positivas.

No fim das contas achei um filme supimpa. Teve gore e aflição, e não teve surpresinha por ser remake-safado-caça-níqueis. Com certeza vai agradar ao público “leigo”, e se os experts no tema não fossem tão chatonildos iriam se divertir também. Recomendadíssimo.

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Avaliação do Luisão (tree, four... salame-frito burning through your back door)


Quem tem mais de vinte e cinco anos de idade como eu, deve se lembrar daquele desenho clássico da Hanna-Barbera produzido na década de 70 e repetido a exaustão, com uma gang de motos falantes que perseguiam um simpático fusca e sua namorada (fusca de laço no teto), que tinha como co-protagonista uma lambretinha agourenta, que quando o plano das motocicletas dava errado ficava repetindo o bordão: “eu te disse, mas eu te disse!” Pois é... aqui no contexto seria: “five, six, eu te disse, mas eu te disse!” (rimou um pouco, vai!)

Quantas vezes eu registrei aqui minha indignação com a porção de salame a milanesa, ou como o Erik chama, salame-frito do boteco da Rua Augusta??? Imaginem quanto eu já recriminei esse hábito seboso pessoalmente para o colega macabro e sem noção??? Então, tenho agora que ter dó da dor-de-barriga dele? Não, não tenho!!!

Mas calma, que já já, vem o Pedro aqui todo preocupado, dar as habituais condolências ao “fiofó” do Erik pelo evento salame a milanesa do esquenta dessa macabra aqui relatada. Aliás, se eu fosse um cirurgião alemão mutcho loco, e fosse fazer uma centopéia humana com os meus amigos, já saberia em que lugar na composição eu colocaria o Pedro... ... ... ... mas não vou contar... será surpresa... ou melhor, será uma homenagem ao Pedro, he, he, he...

Chega de falar disso... vamos ao remake do Freddão.

Todos concordam que a idéia é infeliz até a medula... a franquia A Nightmare on Elm Street já tinha virado fuzarca faz muito tempo... Infelizmente, devo ressaltar, porque o primeirão do Wes Craven de 1984 é um filmão, clássico dos anos 80, marcante na minha adolescência, uma das razões para eu estar hoje aqui fã de filme de terror, e um dos simbolismos pop dos anos oitenta.

Só que a franquia foi mal conduzida. Depois do primeiro excelente filme, veio o 2 que muita gente gosta, mas eu não... nunca engoli aquela estória do Freddy sair dos sonhos para a vida real, rasgando a pele das vítimas... tá, a cena do massacre na festa da piscina é maneira, concordo, rsrs...

Menção honrosa a terceira parte da franquia... volta a Nancy original, o Wes Craven (no roteiro)... e até que que temos um bom filme de terror. Depois virou anarquia, arruaça... zuaram o Fredão, culminando no confronto com o outro zuado da década de 80, o Jason Voorhees!Resumindo, tornaram o Freddy Krueger um ícone pop das crianças, uma figura praticamente cômica.

Abre parênteses: tenho nítido que continuações só prestam se existe uma estória a ser contada, uma saga... por isso que quando as pessoas citam boas continuações, sempre são as mesmas: O Poderoso Chefão, Star Wars, O Senhor dos Anéis! Fecha parênteses.

Bom, dai que surge “The New Wave of Eightie’s Horror Remakes” (vou registrar esse termo no INPI), com Sexta-feira 13, Dia dos Namorados Macabros, Halloween... faltava só o nosso querido Krueger. Faltava, não falta mais!

De cara o sacrilégio: Robert Englund fora do projeto!!! Depois o Wes Craven se posicionando contra a produção do filme... ai, ai, ai...bosta a vista!!!

Como o Erik escreveu ai em cima, nós dois em especial somos literalmente fãs de cinema... de freqüentar salas de cinema (como ele escreveu: nós cabemos confortavelmente nas poltronas de cinema uahuahauahauah). Então quando estréia qualquer filme de terror em cinemas paulistas, eu aceito ir de coração aberto pela balada em si (exceção das seqüências dos Jogos Mortais e Premonição que eu não suporto).

Pois bem, tanto o Erik, como o André e a Paula presentes nessa Macabra no cinema, devem lembrar que eu não estava ranzinza... pelo contrário estava de bom humor, e assim achei o filme bem divertido, longe de ser a “nhaca” que os cinéfilos pentelhos andam espezinhando... mas, não perdi o senso crítico... o filme tem alguns defeitos!

O mais legal no filme original, “a grande sacada”, era que nunca sabíamos se os protagonistas estavam dormindo ou acordados, ai a aparição do Krueger surpreendia de forma eficaz. O remake caga nisso. Tanto o roteiro, como a fotografia, se prontificam a avisar que a pessoa está sonhando e o Krueger vai te assustar

Até fica aquela sensação que estão seguindo de forma respeitosa o material original... na verdade estão mesmo, mas os tiques do diretor dessa versão 2010 tem os principais defeitos (na minha opinião) do cinema de terror atual: e tome cortes bruscos e sustos previsíveis com volume alto o tempo inteiro. E isso torna inevitável que o Freddy Krueger fique superexposto, o que é ruim nesse filme, assim como jogaria contra qualquer filme de terror.

Bom, mudaram um pouco o roteiro... no original o Krueger era um serial killer de crianças... aqui é um jardineiro pedófilo do Jardim da Infância... achei uma boa idéia, mas podia ser melhor aproveitada.

Na net tem um termo que está sendo usado pra apelidar a seqüência inicial da versão 2010, onde seguimos primeiro uma protagonista-falsa: “efeito-psicose” (quem assistiu, lembra que Hitchcock faz o mesmo, culminando na cena da morte no banheiro, e o surgimento da real protagonista do filme). A Nancy desse remake só toma seu posto de heroína com a morte da falsa protagonista (é acena de morte mais tensa, a do teto). Isso eu achei muito legal!!!


A maquiagem do Krueger está mais from hell aqui, parece realmente uma vitima de queimaduras, gostei bastante. Mas o personagem perdeu o sarcasmo e os diálogos maliciosos, divertidos. Jackie Earle Haley não se saiu mal, muito pelo contrário, foi o próprio roteiro que se encarregou de atrapalhar o trabalho de caracterização do ator.

Acho que é isso. A principal diferença com o original é que aquele, apesar de nunca ter sido uma obra prima do terror, como O Exorcista, O bebe de Rosemary, O Iluminado, ainda assim possuía uma alma, uma certa coerência bizarra... dava medo!!! O remake não tem isso.

É um filme ruim? Não, não é. Você se diverte de boa, toma sustos, tem momentos de nostalgia. Eu fui embora do cinema me sentindo compensado pelo preço do ingresso. Mas, obviamente que é totalmente inútil, desnecessário, não acrescenta nada e faz a gente pensar na tese da falta de criatividade ou interesse dos roteiristas americanos, frente ao gênero terror.

Pior que eu lembrei agora que temos o remake do The Crazies, pra eu votar contra nas próximas macabras...

Assistam e se divirtam... ou não!

Case 39

Informações Técnicas
Título no Brasil: Caso 39
Título Original: Case 39
País de Origem: EUA / Canadá
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 109 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Site Oficial: http://www.case39movie.com
Estúdio/Distrib.: Paramount Pictures
Direção: Christian Alvart
Sinopse: Assistente social idealista (Zellweger) luta para salvar uma adolescente das mãos de seus pais abusivos. No entanto, a mulher descobre mais tarde que a garota não é tão inocente quanto parece e a situação é mais perigosa do que ela jamais poderia imaginar.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0795351/

Trailer:

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Avaliação do Luisão (que René Zwelgdargdarg o que!!! Legal mesmo são os Harlen Globetrotters)

Quarta Macabra “on the road”!! Na verdade sábado macabro, realizado na sede interiorana: a casa do Pedro.

Na verdade esse sábado ficará marcado na minha memória pessoal como o sábado que aconteceu de tudo, teve velório/exumação/Harlen Globetrotters/ser escolhido para ganhar camiseta oficial dos globis/pic-nic de aniversário/briga na vila/sábado macabro on the road... ufa!!!

Quanto ao que interessa que é a macabra, vou postar aqui o que lembro, afinal já fazem mais de 10 dias e isso é mais do que meu cérebro mantém de registro na memória.

O Pedro como sempre nos recepcionou muito bem, com petiscos variados e saborosos. O clima foi de paz e amizade, com a presença do grupo macabro (menos o Luizinho que continua de férias do evento), a Lucélia e a Paula. Terminou as 5 horas da manhã... pra mim, porque o André ainda agüentou mais, rsrsrs...

Bom o filme escolhido foi o Caso 39, que já estava na fila há algum tempo. Filme pretensamente sério para diversificar do anterior o famigerado “Ron Jeremy, o açougueiro-soldador”.

*** Só tenho SPOILERS a escrever a partir daqui ***

Resumidamente é uma mistura de A Profecia com A Órfã.

Eu gostei da condução geral do filme, a primeira meia hora é a melhor parte, antes de sabermos a “realidade” dos acontecimentos no filme, depois que revela perde um pouco a graça. Afinal ficamos achando que os pais adotivos com cara de facínoras são a real encrenca, quando na verdade é a menininha que é o exu-caveira!!

A cena do forno é muito legal, se o casal Nardoni tivessem visto o filme antes de defenestrar a filha, poderiam estar em liberdade hoje. Pareceu até aquele desenho do pica-pau que o jacaré quer colocar ele no forno, fingindo que é uma cama de hotel, rsrsrs... é isso mesmo, taca a exuzinho pra assar com uma maçã na boca

E a cena que a René Scheleps-Scheleps se esconde embaixo da cama, aquela do lápis fincado no chão, achei a mais do mal. Mãozinha e pezinho cinza-demonho...

O final é bem fraquinho. Clichê, apesar da menção a lenda da Lilith.

Mas o que mais me irritou foi a René Zigetget sussurrando o tempo todo, parecia que queria gozar. Já não gosto dela naquele filme que ela é a gordinha inglesa, que começa comendo sorvete no sofá de pijama horrível e termina cheia de pretendentes, nesse aqui então...

Acho que será minha primeira recomendação feita dessa forma:

Assista com moderação!
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Avaliação do Erik (que se fosse pra adotar alguém, adotava logo o Damien).

Quarta Macabra on the road! Dessa vez reuniu-se a patota na casa do Pedrão pra degustar um filminho devidamente downloadado (essa palavra existe?) em alta definição pra ser assistido na tevezona bam-bam-bam do nosso camarada! É a Quarta Macabra ficando chiquetérrima! (Afirmação mais BV essa).

A gente até tentou colocar alguns filmes pra votação, mas o grande barato era mesmo fazer a primeira QM High Definition! E o único terror em HD que estava na mão era o suspense “Case 39”, da gorducha Renee Zobrenomecomlicado. E já que não tem tú, vai tú mesmo.

Renee é uma assistente social que atende ao tal caso 39, onde acaba ficando com a guarda da garotinha Lilith, que aparentemente vinha sofrendo violência e abusos dos pais adotivos.Mas filmeiros malacos que somos, a gente já saca logo de cara que a história não é bem assim...

Apesar de tudo ser absolutamente previsível, o filme consegue manter aquele clima tenso e até dar uns sutos aqui e acolá. A menininha do filme “A Órfan“ dá de 200 em cima da tal da Lilith, mas todos os atores, inclusive a menina, apesar de não se destacarem, também não comprometem a boa qualidade do filme.

Boa iluminação, produção joinha, algumas boas cenas (destaque pra sequência do forno). Então o que falta? Hmmm... Acho que faltou alguma sacada mais criativa que atinja não só o grande público, mas também os fans mais dedicados ao gênero de suspense e terror. E faltou também um menina realmente maldosa e que vá até as últimas consequências!!! Já disse e repito... Esther (A Orfã) faria a tal da Lilith, digamos, comer o pão que o diabo amassou... hehe.

O filme é ruim? Definitivamente não, longe disso. Mas é um filme ótimo? Também não. Eu diria que é um filme correto. Se você for daquelas pessoas que, como nós, já está descolada em filmes de suspense e terror, vai achar o filme razoável, e vai matar toda a história nos primeiros 15 minutos.

Filmão pra assistir com a namorada que não usa nem catchup porque parece com sangue. E tal.
P.s.: BV = Bicha Vagabunda