quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Poultrygeist: Night Of The Chicken Dead


Informações Técnica
Titulo Original:
Poultrygeist: Night Of The Chicken Dead
Titulo no Brasil: Poultrygeist: Night Of The Chicken Dead
Genero: Terror, Comédia, Musical
Pais de Origem: EUA
Duração: 1:40
Ano de Lançamento: 2006
Site Oficial: http://www.poultrygeistmovie.com/
Diretor: Lloyd Kaufman
Sinopse: Quando o bondoso mas meio apagado Arbie (Jason Yachanin) volta do do seu primeiro (e único) encontro romântico com sua paixãozinha da escola, ele descobre duas coisas horríveis, mas reais:Não só o cemitério indígena que ele conhecia foi demolido para a construção de uma nova rede de fast-food, o “American Chicken Bunker”, como sua namoradinha virou uma lésbica toda hipponga que luta contra o corporativismo que “está dominando os EUA”. Triste pela desilusão amorosa e arrebentado pela surra que tomou da namorada de sua namorada (!!), Arbie tenta uma vaga de emprego na loja que sua ex está tentando derrubar.Mas há algo de errado além de toda a confusão, em meio à construção… algo não humano

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0462485/

Trailer

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Avaliação: Pedro (saindo da macabra direto para o KFC)

Essa quarta feira foi festiva, em comemoração ao aniversário de oitavo ano da Aryal, com direito a bolo e convidados., dessa vez tivemos a participação da Lucélia, minha namorada, que resistiu só ate o fim do esquenta e do Beto, que ficou ate a o final, tivemos também a desistência inédita do Luisinho no meio do filme, mas como era uma Quarta Macabra festiva que começou super tarde esse direito foi concedido, justamente por se tratar de um evento extraordinário resolvemos ate que enfim dar uma chance para o terror comédia Chicken Dead da produtora independente Troma.

Vamos lá, o filme conta a história de uma cadeia de restaurante de frango frito que resolve construir uma filial no local onde era um antigo cemitério indígena, uma força sobrenatural faz com que as pessoas que comem o frango contamiado se transforme em frangos zumbis... rsrs, estamos muito acostumados a ver filme de terror com comédia escrachada basta clicar ai do lado no link onde tem o tema que tem um monte visto e avaliado, fora das Quartas Macabras sempre fui fã de comédia rasgada também, o que aconteceu com o Chicken dead é que não ri, e essa é a premissa básica para uma boa comédia, na verdade ri sim, em alguns momentos, como por exemplo na cena que começa a invasão dos zumbis galinhas, e em algumas outras cenas esporádicas, também achei boa algumas cenas dos musicais, mas no geral não achei as piadas inteligentes. O Luis argumentou na hora e provavelmente vai escrever ai embaixo que não achei o filme bom por não conhecer o trabalho e o espírito dos filmes da Troma, é quase certo que não mudarei de idéia e passarei
a achar o chicken dead engraçado conhecendo a Troma. Ninguém precisa conhecer a obra do grupo Monty Python para rir e gostar do “Cálice Sagrado” ou da “Vida de Brian”.... Outro exemplo são os filmes do Mel Brooks, “A História do Mundo” e “Spaceballs” são geniais, independentemente do conjunto da obra do autor. Acredito que a produtora Troma tenha uma legião de fãs, concordo com sua importância no mercado cinematográfico, mas não conheço a trajetória e analisando o Chicken Dead isoladamente, não me cativou de forma alguma. Independente disso acho que vale a pena conferir até para ter conhecimento desse tipo filme, e formar uma opinião. Essa minha avaliação provavelmente foi a menos técnica e mais pessoal que fiz, (apesar de já ter recebido criticas de as vezes ser passional demais nos comentários), mas essa foi a única forma que encontrei de avaliar Chicken Dead.

Só para lembrar, Black Sheep segue pela mesma linha, mas achei genial, o que prova que não é preconceito com gênero
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Avaliação do Luisão (um fã confesso da TROMA)

Primeira cena do filme: Casal transando a noite no gramado de um cemitério, por entre túmulos, ele por cima dela, ambos nus, quando diversos braços de mortos saem da terra em volta do casal e começam a acariciar e a apalpar a garota. A reação dela é de satisfação, com a seguinte frase ao namorado: “nossa como você está bom hoje, parece um polvo.” Nesse momento mais um braço sai da terra e faz um “fio-terra” nele, que se assusta e sai correndo com o dedo (que se quebrou) enfiado “lá”! Bom, conclusão, ele tira o dedo quebrado do morto do “forevis”, e guarda de lembrança. No decorrer do filme nosso herói, em momentos “emos”, retira o dedo-morto do bolso e demonstra todo seu afeto pelo momento íntimo que teve naquela noite do cemitério.

Fala sério, só essa cena já valeria um Oscar! E o prêmio de melhor participação especial iria para o nosso herói, Ron Jeremy. E filme que tem Ron Jeremy é bom, vide a série “Swedish Erótica”.

Bom, o filme é escatológico, engraçado, exagerado, absurdo, preconceituoso, racista, homofóbico, gore... mas eu adorei, juro que a tempos não me divertia tanto! Eu ando numa fase que filme convencional de terror não me emociona mais, ou tem que ser um arrasa-quarteirão como Martyrs, ou tem que me divertir. E produção de terror made in hollywood, metida a blockbuster, cheia de lero-lero também me deixa entediado, prefiro muito mais um filme com efeitos podres como esse.

Como o Pedro falou, a Quarta Macabra ontem foi especial de aniversário da Aryal, que fez oito anos, o que em idade canina significa que ela já é uma “balzaca” (mas muito enxuta, uma filhotona), rsrs. A gente já tem começado a assistir os filmes tarde em noites macabras normais, em dia de festa com convidados, perdemos a estribeira totalmente. Mas como o Pedro já fez o diário social da balada, dos convidados, do bolo e tal, vou me ater ao filme.

É o último grande êxito independente da tropa de Lloyd Kaufman, chefão da lendária produtora norte-americana TROMA (criadora do clássico dos anos 80: Toxic Avenger). Este Poultrygeist funciona um pouco como o “Clerks” de Kevin Smith: temos uns personagens doidos, um local de trabalho e toda a ação se passa num só dia, mas com um pingo de genialidade ao fazer de “Poultry” um musical.

Uma lanchonete especializada em frango chamada “American Chicken Bunker” (qualquer semelhança com o KFC é mera coincidência – ou não) é construída em cima de um antigo cemitério indígena, cheio de índios mortos e galinhas sacrificadas.

À porta da lanchonete um grupo de ambientalistas faz protestos contra o consumo de frango frito, local onde Arbie (aquele que tomou a dedada no cemitério) encontra a sua namorada Nancy fazendo um protesto contra a rede de fast food por ser uma defensora dos animais (aeeeeeeeeee). Só que ela arrumou uma namorada. Sim, virou bolachinha! Então, putão com essa situação - orgulho de macho ferido, para irritar Nancy, Arbie corre para dentro do ACB (American Chicken Bunker) visando arranjar uma vaga de emprego, mas não sem antes cantar uma belíssima canção, rsrsrs.

O cenário torna-se estranho quando um funcionário da ACB, que é mexicano homossexual e sugismundo, que esta lá na cozinha da lanchonete, no bem bom, tocando uma bronha, é empurrado por uma galinha para dentro do triturador de carne, e uma nova espécie de seres humano-galinha-zumbis (tipo uns Clóvis Bornays em dia de concurso de fantasia de carnaval), começam a invadir a lanchonete.

Cabe a Arbie derrotar os zumbis-emplumados pois o destino do frango frito está nas suas mãos!
E tem rosto fatiado no cortador de frios, rosto frito no óleo quente, gordo cagando em cena explícita e nojenta, musiquinha no banheiro cagado, beijo lésbico, teta de ovo, empregada mulçumana, muitos peitinhos a mostra e várias sacadas inteligentíssimas (sorry Pedro, eu achei).
Aliás, o Pedro tá esperando pedrada minha, mas vai se frustrar, eu respeito o gosto dele, não gostou, não gostou, fazer o que... só não respeito ele ter gostado daquela bosta de remake do [REC], he, he, he...

De qualquer forma é filme de ZUMBI (galinhas-zumbi é zumbi, oras!!!). E filme de zumbi é sempre muito bom... e quando alguém critica um filme de zumbi, o Menino Jesus chora (olha a Constituição Macabra ai ô Pedro).
Achei o filme espetacular, não destinado a quem se enoja facilmente, pois há sangue, tripas e – usando a expressão indicada – muita merda! Recomendo vivamente a quem gosta de pessoas desmembradas, jatos de sangue e muita gosma.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Antichrist

Informações Técnicas
Título no Brasil: Anticristo
Título Original: Antichrist
País de Origem: Dinamarca / Alemanha / França / Suécia / Itália / Polónia
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 109 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estréia no Brasil: 28/08/2009
Site Oficial: http://www.antichristthemovie.com/
Estúdio/Distrib.: Califórnia Filmes
Direção: Lars von Trier
Sinopse: Um casal (interpretado Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg) devastado pela morte de seu único filho se muda para uma cabana isolada na floresta Éden, onde coisas estranhas e obscuras começam a acontecer. A mulher é uma intelectual escritora que não consegue se livrar do sentimento de culpa pela morte do filho, e ele, um psicanalista, tenta exercer seu meio de trabalho para ajudar a esposa. Anticristo é divido em partes: Prólogo e Epilogo e ainda capítulos que se passam na floresta de Éden: Dor, Luto, Desespero e Os três Mendigos.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0870984/

TRAILER

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Avaliação: Pedro (Heim ?????? Hããã ?????)

Noite festiva na Quarta Macabra, afinal de contas depois de muito tempo e muitos contratempos tivemos um quorum completo, Luis, André, Pedro, Luizinho, Erik e Aryal, isso já vale a comemoração... As opções de filmes eram poucas e o Anticristo ganhou por unanimidade com a grande ressalva do Luis que era para assistirmos o filme sem a zona costumeira, por se tratar de um roteiro sério, e que todos queriam ver a tempos. Segundos antes da seção o Luis nos mostrou o brinquedo novo, mas não deixou brincar... ainda não foi dessa vez que assistimos o filme na TV nova, kkkkk

Vamos ao filme.
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Tou Pensando
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É é é é é é é...
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Hummm
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Puta merda difícil pra caramba falar desse filme, mas vou tentar... Já falei do esquenta né ? Já falei da TV nova do Luis ? ??????? Ainda tentando ganhar tempo pra falar do filme.... kkkkkkkkkkkkk

O Filme tem um prólogo muito bom, mostrando um casal interpretado pelo impecável Willem Dafoe e pela Charlotte Gainsbourg transando, ao mesmo tempo que seu filhinho morre caindo pela janela, as cenas são bem ousadas para um filme não pornô, com momentos de sexo explicito, quando digo explicito é explicito mesmo... chaca chaca na buchaca... Mas isso fez parte de um contexto de uma cena chocante de tirar o fôlego, muito bem filmado, a música perfeita para o momento, fazia tempo que não tinha uma surpresa tão boa.
Com muita culpa e dor pela morte do filho o casal muda para uma cabana na floresta no intuito de acalmar os ânimos nesse momento de luto, ( O Luis chegou a cogitar a idéia da mulher ser dependente química, e estar passando ao mesmo tempo por uma crise de abstinência, tem uma cena que ela joga fora os remédios que tomava ) Não interpretei dessa forma, achei que era somente dor psicológica pela perda.
O Filme passa a maior parte do tempo nas ponderações do marido que é psiquiatra, obviamente usando seu conhecimento técnico para analisar, tratar e auxiliar a esposa a sair do Luto.
Cenas, realmente muito chocantes, como por exemplo, ela se auto-mutilando o clitóris com uma tesoura, numa cena muito explicita ele gozando sangue, mas tudo isso filmado com muita competência.
Existiu também uma interação com animais da floresta que pode ser interpretado de várias formas, cheio de simbolismo, foram nesses momentos que tentei enxergar a presença do mal, mas sinceramente não consegui. Algumas vezes tentei encontrar o significado do que cada elemento ali representava, não achei, esperei para ver se o próprio filme me esclarecia, mas a mim não esclareceu. Mesmo assim eu gostei do filme, não foi fantástico por que sou um espectador comum e não entendi muito o bem o que o diretor quis passar de mensagem, mas analisando tecnicamente como um filme de terror, tem meu selo de BOM filme, excelente fotografia, foco diferente da câmera, atuações muito boas, gore muito bem filmado, o clima do filme nos deixou totalmente desconfortáveis. Tudo isso junto compensa a falta de compreensão do filme na totalidade.
O Erik fez um comentário interessante, o grande problema é que ficamos o tempo todo tentando relacionar o roteiro com o nome do filme, tentamos encontrar o mal, “o anticristo” em todos os lugares, se o filme tivesse outro nome não teríamos tantos problemas em interpretar a idéia principal do filme que no meu entendimento era só uma dor tão grande que se tornou uma paranóia.

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Avaliação do Luisão (aquele que não gosta de ficar vendo filme de pinto)

O filme Anticristo é um daqueles que aguardamos ansiosamente a sessão face ao estardalhaço das criticas... fica impossível não cair na onda da papagaiada geral.

A idéia inicial era aproveitar que o filme foi lançado nos cinemas pátrios sem cortes, e fazer uma sessão macabra no cinema, com provável esquenta no boteco da Rua augusta (aquele do salame a milanesa nojeeeeeeeeeeeento).

Como acabamos enrolando para marcar a ida ao cinema, deu tempo do Pedro baixar uma versão dvdrip, e acabamos assistindo em casa mesmo. Detalhe: o Pedro falou que não gosta de ir ao cinema porque fica com raiva das pessoas falando durante o filme! Já em casa que é bom porque lá só ele e o André falam durante o filme... inteiro!!! Mas ontem durante o esquenta combinamos de fazer um “vaca amarela” e mantermos o máximo de silêncio possível. Até que funcionou bem.

Por conta de terem feito o maior "auê", sobre o filme como sendo super polêmico, fódão, violentão, coisa e tal eu estava esperando uma coisa de outro mundo (ainda lembro das reportagens falando que pessoas vomitaram vendo o filme, já outras passaram mal e saíram antes do término da sessão, etc), mas para ser sincero, no meu ponto de vista eu achei bem tranqüilo esse filme e tirando as três cenas mais fortes, não me impressionou pela violência. É um filme psicologicamente tenso, que em nenhum momento tenta te assustar, mas tem um clima pesado, soturno, é ai que aparece o tom de filme de terror.

O prólogo é uma cena bem filmada que dá a premissa que norteia toda a narrativa, filho morto enquanto os pais estão dando uma pimbada, ao som de um canto religioso. Aliás, já faço a ressalva esse dinamarquês filme bem pra porra, tem uma seqüência de um figura branco (sei lá quem é) que é a melhor câmera lenta que eu já assisti... os movimentos são quase imperceptíveis de tão lentos.

E a estória é só isso, depois que o filho pequeno cai da janela e morre durante o rala e rola dos pais, a mulher fica doidinha e é levada pelo marido psicólogo (Willian Dafoe) pra uma cabana no meio de uma floresta pra superar o trauma da perda.

Bom, eu gostei do filme, não sei porque, mas gostei! Agora pra ser muito, mas muito sincero achei meio sem pé nem cabeça, mas também pode ser que seja uma obra de arte e eu não esteja enxergando, razão pela qual pretendo re-assistir muito em breve.

Apesar de que, se o filme tem o nome de Lars Von Trier, Gaspar Noé, David Lynch ou Michael Haneke nos créditos é obra-de-arte. Se o filme tem qualquer outro nome nos créditos é filme sem pé nem cabeça (mesmo que seja exatamente igual à obra-de-arte de qualquer um dos quatro anteriormente citados).

E um filme que tem pinto que goza sangue em cena totalmente explícita (literalmente um pau menstruado), clitóris cortado com tesoura, penetração vaginal explícita, masturbação feminina, nu frontal a granel, é quase um filme do Alexandre Frota!

Mas cadê o anticristo, caralho???

Mas cadê esse porra desse anticristo???

Pois é. Não vi anticristo nenhum, mas tem uma raposa que fala, tipo filme da Disney! Sério agora: as cenas com os Três Mendigos são fortes... a do filhote de corvo me deixou boladão, a da raposa detonada e a do veado parindo também!

Vou parar por aqui, motivo: preciso re-assistir. Ontem o esquenta foi longo demais, bebi muito, fiquei meio aéreo e não sei avaliar melhor que isso, portanto, prometo editar a presente avaliação se tiver algo relevante pra contar pros nossos leitores do blog.

Minha impressão pessoal provisória: vale a pena assistir sim, é um filme estiloso, tenso e do mal... ah, mas se você entender, me explique tá!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Gurotesuku - Grotesque


Informações Técnicas
Titulo Original: Gurotesuku
Titulo no Brasil: Grotesque
Pais de Origem: Japão
Gênero: Terror
Duração: 73 min
Ano de Lançamento: 2009
Diretor: Kôji Shiraishi
Sinopse: Uma menina e seu namorado são assaltados e sequestrados. Quando eles se dão conta do que esta acontecendo percebem que estão amarrados e amordaçados em uma câmara de tortura. Então, começa um processo lento e sofrido no cativeiro onde o casal é cortado, mutilado e degradado.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1352369/

Trailer:



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Avaliação do Luisão (o que acha que prego no saco dos outros é refresco)
A nossa sessão Quarta Macabra dessa semana poderá ser lembrada como a noite G! Explico: as três opções de filmes eram: Grace, Ghost Month e Grotesque... a gente estava destinado a ver um filme cujo título começa com a letra “g”.

Pois bem, confesso que esse Grotesque foi dica minha. Li sobre ele na net, vi o trailer via youtube, e passei a informação para a equipe técnica do grupo baixa-lo. Mas confesso que não estava animado em ver, tanto que votei no Ghost Month... e já derrotado na votação e em desespero tentei o Poltrygeist the Night of Chickendead, mas esse não começa com G. Raios Triplos, não tive chance!!! Destaco que o Grace ficou preterido essa semana pela ausência do Luizinho na sessão, pois, como ele prefere filmes com roteiro bem definido, achamos que a presença dele na sessão de Grace seria importante... se ele não dormir, é claro!

Bom, se a ausência de roteiro não era problema pra nós remanescentes, que essa noite contamos com o reforço do colega satânico Beto, Grotesque foi um prato cheio. No quesito roteiro: zero com louvor!

O filme é bom? Não mesmo! Diverte? Ai depende...

O filme tem o seguinte pedigree: “A Agência Britânica de Cinema, numa rara atitude, baniu nesta quarta-feira um filme de horror japonês ao classificá-lo de "implacavelmente brutal" mesmo comparado a filmes como "Jogos mortais" e "O albergue", informou o site da inglesa BBC. Essa mesma agência vetou apenas cinco filmes nos últimos quatro anos (entre eles "Murder set pieces" e "Terrorists, killers and other wackos") e deu aprovação ao violento filme de horror de Lars von Trier, "Anticristo".

Pois bem, li em algum lugar que Grotesque era algo como um Guinea Pig de uma hora e meia de duração, e a descrição é bem por ai mesmo. Um casal de japas é seqüestrado e acorda amarrado e amordaçado numa sala de torturas. Começa então uma longa seqüência de atrocidades físicas e psicológicas contra o casal, perpetuadas por um único algoz. Com direito a abusos sexuais contra a japinha, que até que era bem totosinha.

Já que citei a malfadada série de curtas japonesa Guinea Pig, o Grotesque lembra muito a estética do segundo que eu pessoalmente acho o melhor e que se chama "Flowers of Flesh and Blood" onde um samurai tabajara rapta uma mulher, amarra a coitada em uma cama e vai desmembrando ela aos poucos, com ela ainda viva e no final ainda come o olho dela com uma colher. Um mimo!
Estes filmes foram acusados de snuff movies e foram até denunciados pelo ator Charlie Sheen (Two and a half men) à polícia, mas que na verdade não passam de filmes onde os realizadores estavam querendo chegar ao máximo de realismo em maquiagem.
Ressalvas: tenta fazer com que tenha alguma história na parte do flash back, mas falha de forma bisonha, não tem roteiro e ninguém tasca; tenta ter uma psicologia bem pobrinha, mas também não consegue; e nem de longe é tão explícito como o Guinea Pig citado acima.

Mas... é só para insanos como eu, a maioria não gosta! E o Grotesque é assim também. Portanto, vai te divertir se você entrar na brincadeira de ver torturas extremas, dedos cortados com tesoura, etc... até o peru pequeno do japa é cortado com direito a pregos nas bolas do saco.

Um verdadeiro filme de arte!
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Avaliação: Pedro (Pressionado)

Depois de um esquenta um pouco fora dos padrões, afinal de contas tínhamos um convidado especial, o Beto, integrante da nossa coirmã e ao mesmo tempo adversária “Segunda Satânica” fomos a escolha dos filmes, confirmo a colocação do Luis que a noite G foi mera coincidência, todos os filmes tinham seus atrativos, confesso que votei no Grotesque por pura preguiça de assistir um filme com um roteiro mais elaborado que demandaria neurônios preciosos aquela altura do campeonato para prestar atenção no filme. Rsrs teve também a idéia de ser um filme oriental, e fazia um bom tempo que não tínhamos nada do lado de lá do mundo para ver.

O Filme cumpriu o que prometeu, o que já sabíamos que iríamos ver pelos comentários e criticas em sites especializados. Não gastei um neurônio se quer, demos risadas o tempo todo, ninguém reclamou das paradas para ir ao banheiro, ou seja apesar do tema, foi uma Quarta Macabra descontraída.

Vamos ao filme, casal de jovens é seqüestrado e logo depois aparecem presos em uma sala suja de tortura, onde a lambança toda acontece... Japonesinha sendo violada pelo torturador na frente do namorado, dedos serrados e transformados em colar, saco pregado, piruzinho do japa cortado, olho retirado, tudo que um filme de terror tem que ter e mais um pouco, as cenas não eram mal feitas não, mas a tortura era tão sem propósito que ficou patética.
Ahhh Pra não dizer que o filme não tem roteiro nenhum lembrei que em determinado momento o seqüestrador da uma trégua e faz parecer que vai solta-los, da banhinho trata dos ferimentos, leva para um quartinho com cama tipo um hospital, ledo engano, só uma pausa para novamente recomeçar os trabalhos ... rsrsrs

Em alguns momentos até soltei alguns UUUUUHHHH, mas nada além disso. Não tem como dizer que gostei do filme, não tem como gostar de algo desse gênero, mas com certeza a noite foi bem divertida se considerarmos as risadas com o tanta bestialidade.

Ps. Fica aqui meu protesto, fui pressionado
fortemente para escrever essa avaliação hoje e não acumular com a de amanhã. rsrsrs