sexta-feira, 11 de junho de 2010

The Crazies

Informações Técnicas
Título no Brasil: The Crazies
Título Original: The Crazies
País de Origem: EUA / Emirados Árabes Unidos
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 101 minutos
Ano de Lançamento: 2010
Site Oficial: http://www.thecrazies-movie.com
Estúdio/Distrib.: Imagem Filmes
Direção: Breck Eisner
Sinopse: Uma pequena cidade americana é marcada por morte e insanidade, após um acidente de avião que espalhou uma arma química. Refilmagem do clássico de George Romero.


IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0455407/


Trailer:


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Avaliação do Luisão (e não é que esse remake até que foi bom!!!)


No histórico de votações para a escolha do filme que será visto na sessão da noite macabra, ocorreram diversos casos de filmes que concorreram, concorreram, concorreram e nunca ganharam!

A maioria cai no esquecimento e cada um de nós vê por conta própria. Lembro que tivemos como exceção o Sleepway Camp, que acabou sendo assistido por ter concorrido umas seis semanas seguidas e sempre perder para algum concorrente... ficamos com peninha do filme, rsrs

The Crazies por mais que o Erik e o Pedro insistiam, estava fadado a ficar preterido no grupo eternamente. Culpa minha, confesso. Não agüento mais ver remakes, torço o nariz mesmo.

Ontem ele concorreu novamente depois de uns dois meses em pauta... e eu acho que iria naufragar novamente, porque diante do empate técnico (dois votos pra ele e dois para o 6.66) se o André e eu insistíssemos no 6.66 argumentando que faz tempo que não assistimos um filme oriental, que infectados e zumbis são a mesma coisa, que remake é idéia errada, que da Tailândia vem bons filmes, etc... teríamos levado a pendenga.

Mas fizemos um acordo de cavalheiros: André e eu cedemos em ver o The Crazies com a condição de que o 6.66 será assistido na semana que vem chova ou faça sol... a única exceção é se for lançado o Poltrygeist, The Night of Chicken dead 2.

Eu já tinha queimado a largada de novo. Assisti The Crazies sozinho antes por não acreditar que seria filme de macabra. Gostei do filme, e não achei correto tentar vetar, afinal o erro da queimada da largada era meu... claro que se eu tivesse achado o filme uma merda, persuadiria eles a não assistirem... mas não era o caso do filme em apreço.

Antes de falar sobre a película, vou contar sinteticamente um ocorrido no esquenta de ontem. Encontrei com os três amigos Erik, Pedro e André na padoca-do-gordo-sem-pescoço. O lugar é um freak show... tem de tudo: mulher-barbada, anão, albino, anão-albino, parece aquele bar que o Luke e o Obi-wan contratam o carreto com o Han Solo em Guerra nas Estrelas... um horror!

Por isso o gordo-sem-pescoço se sente tão bem lá... passa desapercebido no meio de tanta gente feia. Ah, e o gordo-sem-pescoço anda de moto!!! Usando capacete com alça no pescoço!!! Preso no queixo, já que ele não tem pescoço... que medo dessa gente!

E ontem chegou um beldinho na padoca cheio de alegria, louco pra fazer amizade com o André... quase tomou um pescoção. Impertinente mesmo... tava carente o coitado, queria um abraço do Mozão, he, he, he... e de braguilha aberta!!! Já falei que é um horror lá, né?

Voltando ao filme. O sacripanta do Pedro que queria taaaaaaaaaaaanto ver o The Crazies ficou very crazy também e falou durante o filme todo... e o assunto era: Treminhões!!! Depois quase drumiu no sofá, e nem estava sentado no lugar enfeitiçado do Luizinho!

Sorte dele que o filme não é a desgraça que eu estava imaginando ser, senão ia falar pra sempre na orelha dele. Nesse ponto queimar a largada foi positivo, assisti o filme sóbrio e com concentração total.

O filme é um remake do George Romero, realizado originalmente em 1973, e aqui batizado de “O Exército do Extermínio”. Na presente refilmagem, o velhinho from hell assume o posto de produtor executivo, o que dá um verniz de seriedade na produção.

Narra a contaminação acidental de uma pacata e minúscula cidade do centro estadunidense, cheio de caipiras bocós, com um xerife que não tem trabalho na vida porque nada acontece na comunidade.

Pois bem, por cagada de um piloto de avião incauto, barbeiro e presepão, amostras de um vírus que foi produzido em laboratório para servir de arma biológica, cai em um mangue perto da cidade, que desemboca na represa de onde sai a água que serve a comunidade.

Bebeu dessa água, baú-bau, ficou infectado!

Acompanhamos o xerife da cidade, sua esposa médica (grávida), seu auxiliar e uma gostosinha pra fazer par, tentando escapar da cidade sitiada pelo exército.

E os moradores da cidade sendo tratado como gado, confinado, transportados em caminhões que mais parecem aqueles que levam os pobres bois e porcos.

O perigo aqui não é a contaminação, mas sim o próprio homem, representado pelo governo cujo braço forte é o exército, que detona a todos que encontra, com direito a incineração dos corpos.

Não é uma xerocópia da filmagem original, pelo contrário, é uma releitura usando a espinha dorsal da trama anterior, mas com livre arbítrio para que a estória seja trazida ao contexto sócio-cultural dos nossos tempos.

A principal diferença que senti foi que no original, os soldados do exército têm “cara”... aparecem discutindo a situação da epidemia na cidade, preocupados com a população, em achar uma vacina, discutindo táticas, etc... o exército é humanizado! Aqui são uma espécie de “combatentes-sem-alma”. Tirando uma cena num celeiro, onde os personagens se escondem e rendem um soldado que conversa com eles, a participação do exército é literalmente de extermínio. Ao pé da letra, rsrsrs...

Não é um clássico. Mas não é ruim... pelo contrário tem cenas muito boas, gore de bom tamanho, mas comete o pecado da maioria das produções de terror norte-americanas: diálogos emos e desnecessários. Vale a pena assistir sim, de coração aberto.

Será a minha primeira avaliação com o novo recurso do blog que o Pedro adicionou, de assinalar a opinião sobre o filme entre “Filmaço/ok/bomba”.

Se houvesse uma quarta classificação de “bom”, entre o “filmaço” e o “ok”, seria bom... como não tem, leva o meu OK!






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