Orphan

Informações Técnicas
Título no Brasil: A Órfã
Título Original: Orphan
País de Origem: EUA / Canadá
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 123 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Site Oficial: http://orphan-movie.warnerbros.com/
Estúdio/Distrib.: Warner Bros
Direção: Jaume Collet-Serra
Sinopse: John (Peter Sarsgaard) e Kate (Vera Farmiga) passam por uma tragédia na família. A perda de um de seus filhos faz com que, embora ainda tenham outros dois - Daniel (Jimmy Bennett) e Joyce (Lorry Ayers) -, resolvam procurar ajuda de um orfanato a fim de adotar mais uma criança. Mesmo depois de alertados das dificuldades de se adotar crianças já crescidas, a aparente maturidade e carisma de Esther (Isabelle Fuhrman) os conquista prontamente. A menina, no entanto, mostra-se maléfica, levando toda a família à loucura.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1148204/

Trailer:

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Avaliação Pedro: (Que a partir de agora prefere adotar um cão)

O esquenta da Quarta Macabra pós Zombie Walk obviamente teve tema único, vimos as fotos, e comentamos os acontecimentos de dois dias antes, mas isso tudo ta relatado no post ai em baixo. A escolha do filme não foi tão difícil, o Luis e o André queimara a largada e assistiram Seventh Moon e It´s Alive antes de todos, para evitar filme repetido só entraram na votação Orphan e Dark Country, o filme escolhido foi Orphan por unanimidade. A proposta era assistir o filme mais cedo, o Luis e o Luisinho tinham que acordar cedo no dia seguinte. Até que começou no horário previsto mas o filme é longo e com as milhares de paradas para ir ao banheiro e pegar cerveja acabou tarde como sempre. Foi mal Luizinho, (apesar de não ser culpa minha) vamos tentar acabar mais cedo na próxima, ou você desiste e se acostuma depois de quase 100 sessões que não tem jeito... vai acabar tarde mesmo... rsrsrsrs

Ao contrário do Luis que estava ansioso para ver o filme eu não tinha lido nenhuma sinopse nem comentários e estava de coração aberto sem saber o que esperar, e foi uma grata surpresa. Filmão !!!

O diretor espanhol Jaume Collet-Serra mandou muito bem no seu primeiro trabalho em Hollywood, conseguiu passar com muita propriedade o clima de suspense, o roteiro segue a cartilha básica, sem inovações, mas com muita competência em contar a história como deveria inclusive no desfecho que ficamos tentando adivinhar qual seria e foi um Deus nos acuda, nunca demos tantos palpites furados, saiu de tudo.... rsrsr, não sei porque essa mania de tentar adivinhar o filme.... gosto mais de ter a surpresinha... kkkkkkk

O filme começa com a cena muito bem filmada e marcante do aborto de Kate, adorei os feixes de luz que oscilavam quando a situação ficava tensa. Logo depois sem conseguir superar a perda do bebe o casal resolve adotar uma nova criança já crescidinha, apesar de já terem dois filhos, a meninha surda, interpretada espetacularmente pela Aryana Engineer, mandou muito bem no seu primeiro filme, e um garoto bocó, foto-cópia do Junior irmão da Sandy. Rsrsrs

A menina adotada logo cativa o pai mas começa a causar intrigas na família e pouco depois se mostra violenta e vingativa com todos que tentam atravessar seu caminho. Enfim, apesar da idéia da motivação pelo qual a menina adotada era violenta, ser bem original, como já tinha dito o roteiro é bem padrão, logo ela coloca o pai contra a mãe, ameaça os “irmãos” para não contar o que viram etc...
Mesmo com todos esses clichês o filme é muito bom, uma filmagem diferente com ângulos bacanas.

Bom, o melhor do filme sem dúvidas foi a surpreendente atuação da Isabelle Fuhrman que interpreta a órfã, sou novo fã incondicional dela. A personagem vai passando por uma transformação durante o filme de boazinha a má e a Isabelle consegue de forma magnífica interpretar essas mudanças, uma expressão marcante, atuação firme digna de grandes atrizes hollywoodianas.

Filme Recomendado.
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Avaliação do Luisão (aquele que ainda está meio zumbi)

Andei relendo as últimas avaliações do blog e concordo com o comentário dos leitores que são nossos amigos, de que minha avaliação e a do Pedro estão repetitivas. Que apenas um deveria fazer o diário da macabra e o outro se conter em avaliar o filme.

Adotei por hábito não ler a avaliação do Pedro quando ele posta primeiro, para não influenciar a minha, mas sei que ele já postou a avaliação do A Órfã (ele me avisou pelo msn, rsrs) e imagino que ele tenha feito o diário da balada, então dessa vez vou direto pra minha humilde análise do filme.

Começo ressaltando a excelente atuação das duas atrizes mirins. Tanto a órfã como a filha caçula do casal principal, uma personagem quase totalmente surda, são excelentes e trazem a carga dramática emocional necessária ao filme.

Aliás, os atores de modo geral são bons... o pai é meio chocho, tipo pai bobão (acho que todos os pais são) e o irmão é meio emo, meio bichinha, tipo um André Matos jovial, mas o desempenho deles não compromete.

“Trata-se da estória de um casal que não consegue superar o luto pela morte de seu terceiro rebento, que morreu ainda na barriga da mãe. Assim, eles decidem adotar uma filha em um orfanato para meninas já na pré-adolescência. Lá encontram a pequena russa Esther. Ou melhor dizendo, talvez Esther é quem os tenha escolhido”. (trecho adaptado do texto do site Omelete).

O roteiro é bem conduzido, sem grandes sustos ou gore, se cortar algumas cenas mais violentas, passa tranqüilo num Supercine qualquer. No começo achei que seria um A Profecia de laço na cabeça e calcinha, depois achei que era uma espécie de Anjo Malvado com babados e sapatinho de boneca... mas tem surpresinha no final, e que surpresinha!!!

Já a fotografia do filme é linda, ambientação clássica do gênero: a floresta de inverno, de árvores secas e muita neve, com ângulos escolhidos pelo diretor também muito bons. Como já citei, a atuação da menina que faz Esther é impressionante, passa a progressão da personagem de maneira primorosa. Não tem mortes em CGI, o que pra mim é qualidade, e o final é surpreendente, duvido que algum de nós macabros tenha adivinhado "quem era Esther".

Outra qualidade, o diretor nos mostra uma cena de violência praticada pela Esther na frente da pequena irmã adotiva (a surdinha), que presencia umas belas marteladas na cabeça de uma freira pingüim. Se fosse eu, teria chamado os amigos e feito um churrasco de freira...tem também a insinuação de pedofilia, nada assim um padrão Michael Jackson, mas é bem tenso!

Recomendado, um belo filme que prende a atenção sem ser fenomenal, o qual em um ano recheado por filmes medianos e filmes que polarizaram opiniões dos membros da macabra, se torna concorrente a algum prêmio na nossa votação dos melhores.

Termino com dois comentários sobre o evento (tá, tá, tá, não resisti em comentar): primeiro o André que falou o filme inteiro, e olha que dessa vez o Pedro tava quietão! O segundo a chegada repentina do Beto nos últimos 5 minutos de filme, onde tem a surpresa final, rsrsrs...