Carriers

Informações Técnicas
Título no Brasil: Vírus
Título Original: Carriers
País de Origem: EUA
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 84 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: Playarte
Direção: Àlex Pastor / David Pastor
Sinopse: Quatro amigos tentam escapar de uma pandemia viral, mas não demoram muito a perceber que eles são mais peigosos do que qualquer vírus.

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0806203/

Trailer:

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Avaliação do Luisão (o mané dos trailers)

É isso mesmo que escrevi ai em cima... caímos que nem patinhos no golpe do trailer mais uma vez!!! Mas dessa vez temos uma atenuante, o trailer é totalmente picareta!!! Maldoso mesmo, pois vende algo que o filme não é. Uma fraude, só não é estelionato porque não gastamos nada pra assisti-lo, he, he, he...

Diáááááááááário da noitada. Serei curto e grosso porque tenho outro assunto pra comentar a frente: Bar do Ton, Mercado do China, e sede da macabra. Assistimos os maledetos trailers (Carriers, Doghouse e Dark Country), votamos e fomos pra sessão. Quorum completo, Pedro, Erik, Aryal, com o Marcão de convidado especial. Luizinho até que tentou, mas não drumiu dessa vez. André falou sem parar, uma matraca, devia arrumar emprego de tele-marketing ou de locutor de rádio.

Pois bem, agora o outro assunto. Antes de avaliar o filme, vou fazer um breve comentário pra nortear quem lê o blog e tenta acompanhar os tortuosos caminhos dessa jornada semanal em busca do filme de terror perfeito.

Na semana que assistimos o The Thaw, escrevi o seguinte: “O Pedro foi uma máquina de download, baixou 8 opções de filmes novos”. E na sequência do texto listei os filmes: The Thaw, The Cottage, Book of Blood, Dark Country, Ghost Month, It’s Alive (remake), Seventh Moon e The Uninvited”

Pergunta que surge: o que aconteceu com essa relação? Porque não entraram mais como candidatos em votação (exceção do Dark Country que entrou em pauta novamente)?

Tem duas razões pra isso ter ocorrido. A primeira foi a decepção com o The Thaw, um balde de água fria logo de cara. A segunda é a quantidade de opções que surgem a cada semana, na desesperada e louvável batalha do Pedro pela boa dica de filme, além da rapidez com que ele faz os downloads.

De qualquer forma, assistimos o Book of Blood e o Dark Country ainda está no páreo... mas se tornou um azarão, que só não corre o risco de ficar de fora no fechamento do ano de 2009, porque o André (que engoliu a pílula falante da Emilia) insiste nele por ser um “road movie”... coisas do gordo, depois de Devil’s Reject, ele acha que todo filme de estrada vai ser tão bom quanto.

Sobraram então 5 filmes da famosa lista de 8 acima relacionada. Eu assisti alguns deles, e assim, para fechar essa lacuna do blog, passo a seguinte opinião pessoal: O Seventh Moon eu achei muito legal, recomendo. Baseado em uma lenda chinesa, com uns seres branquelos, carecas, enrugados e pelados (que nem nenê quando nasce) que correm muito atrás da pessoas. Tem uma cena de cemitério que eu gostei muito, e o final me agradou. O The Uninvited não chega a ser ruim, mas só vale a pena pra quem assistiu o original coreano Tale of two sisters, o qual no Brasil foi renomeado para “Medo” (é, é isso mesmo... mais um remake de oriental). Esta versão americana não dá susto nenhum, e virou mais um filme de suspense do que de terror. It’s Alive, não é bom, mas também não é ruim, presta para passar o tempo, pois tão tosco tem algumas cenas que divertem. É filme de bebê demônio que já nasce matando os médicos e enfermeiras do parto, tudo muito exagerado. Os demais ainda não assisti, mas pretendo em futuro próximo, fora da Quarta Macabra.

Hoje como estou inspirado, vou dar mais algumas dicas de filmes de terror que eu assisti fora da macabra: Primeiro o "I sell the dead". Adorei esse filme, uma abordagem genial, fantasiosa, bem humorada e com um estilo do Tim Burton de filmar que narra a biografia de um profanador de túmulos no início do século passado. Tem zumbi, tem vampira, tem ET, uma festa só. Recomendo. Ah, assistam também "Matadores de Vampiras Lésbicas", uma produção inglesa bem descompromissada a divertida, eu gostei pelo menos. Já o remake de Children of the Corn, achei mediano, não chega a ser ruim, mas é filme que com um ou dois cortes da pra passar no Supercine.

Chegamos então no filme de ontem, juro que dá uma certa preguiça de avaliar, mas são as durezas do ofício de blogueiro macabro. Carriers se ambienta após a dissiminação global da pandemia de um vírus altamente mortal, cujo contágio de passa pelo ar e pelo contato em objetos e outros infectados. Um mundo apocalíptico no qual a raça humana beira a extinção. Resumindo: eu, eu, eu...o ser humano se fudeu!

O filme acompanha dois casais de jovens, que ficam se locomovendo de carro por estradas no deserto norte americano em busca de um lugar seguro para viver. Estão fugindo de um inimigo invisível, algo parecido com o que foi retratado em The Happening “O Fim dos Tempos” do M. Night Shyamalan, mas sem a mesma classe e inteligência.

Ao contrário de outros filmes que tratam de epidemias como Extermínio, [REC], ou Epidemia com o Dustin Hoffman, no Carriers a ameaça é o vírus, não os portadores. Os infectados não mordem, nem correm atrás de ninguém, nem fazem cerco, não ficam se arrastando gritando braaaaaaaaaaains... nada! Só ficam lá a toa, morimbundando até a morte. Confesso que faz falta uma correria, e é ai que o trailer foi picareta. Passa a falsa impressão que os infectados são do mal, tipo os dos filmes que acabei de citar. Tá, eu confesso, queria mais um filme de zumbis, e dai!

Destaque positivo para a cena em que o herói do filme tem que fazer uma difícil escolha, e não vacila em tomar a opção correta; também a boa trama que mostra o relacionamento de pai e filha encontrados na estrada e que pegam carona com os casais; gostei ainda do clima pessimista. O elenco não compromete, tipo não ajuda nem atrapalha, com figuras carimbadas para quem acompanha seriados americanos, como Law and Order Special Victins Unit ou Brothers and Sisters, por exemplo.

Mas é pouco! Na minha opinião o filme é fraco. Combalido. Sem energia nem charme. Não chega a ser horroroso, mas não merece grande atenção. Achei uma falha do roteiro não mencionarem qualquer preocupação de escassez de água e alimentos na jornada, algo que é clichê, porém previsível numa situação como a vivida pelos personagens. Falta também aquela sensação de pânico.

Ufa!!! Escrevi um montão hoje... será que os leitores do blog chegaram até aqui ou desistiram no meio do texto?

É isso, semana que vem, se nada de novo aparecer no front, teremos Doghouse, e boto fé nesse! Mas novamente por causa do trailer...lá vamos nós de novo, shit!!!
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Avaliação: Pedro (Que acha que a gripe suína foi pior que a epidemia do filme)

Essa semana o Luis ficou encarregado de contar como foi a noite então vamos direto ao filme, confesso que eu botei pilha para assistirmos esse filme pois a outra opção “Doghouse” provavelmente se trata de uma produção bem humorada de zumbis, o que a meu modo de ver tem uma semelhança com Zombieland que assistimos a duas semanas atrás, outro ponto positivo para eu ter votado em assistir o Carriers foi o fato que esse filme só vai ser lançado em fevereiro de 2010, e tem todo o charme de antecipar bem nossas impressões aos leitores, fora o trailer que é matador como podem assistir ai em cima. Esse ano vou sugerir incluir na votação do Quarta Macabra Awards (cerimônia do final do ano de entrega de prêmios para os melhores do ano) a nova categoria, “O Trailer mais enganador”

E esse ano o Quarta Macabra Awards, categoria “O Trailer mais enganador” GOES TOOOOOOO ...... Carriers !!!!!!!

Por mais que nos achemos malandro e experientes o suficiente para não cair nessa armadilha caímos feio, o filme é muito ruim, conta a história de dois irmãos e suas namoradas que no meio de uma epidemia transmitida pelo ar, vagam pelas estradas americanas, em busca de...... em busca de..... sei lá... o filme não fala pra onde estavam indo, pelo que entendi estavam meio sem rumo. Criaram umas regrinhas e tentam seguir para sobreviver.

O Filme é bem ambientado, passa a sensação de devastidão, mas nada comparado a Extermínio ou até mesmo ao Blindenes, (Ensaio de uma cegueira) filme nacional do Fernando Meireles que mostra São Paulo completamente devastado, esses sim conseguiram o resultado esperado. Os atores não são ruins, o filme é bem filmado, o grande problema é o roteiro que é muito fraco, não amarra o filme, não explica, e deixa tudo muito arrastado, cansativo.

Não tou dizendo nem que só zumbis salvariam o filme, com certeza se tivesse uma meia dúzia de infectados querendo entrar em um laboratório atrás da cura ou buscando conforto espiritual, sei lá... qualquer coisa que não fosse... tou doente.. me deixa quietinho aqui que vou morrer... talvez até tenha sido esse o tom do filme, mas com certeza não agradou. Não Recomendo.

Faltam duas semanas para o evento principal do ano que esse ano vai acabar sendo junto com a comemoração dos 100 filmes vistos pela Quarta Macabra, ainda temos dois filmes para tentar desbancar o Martyrs que vimos bem no começo do ano e até agora vem solto na dianteira como melhor filme de 2009.
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Avaliação: Erik

A primeira observação que quero fazer é quanto ao trailer criminoso desse filme. Não é a primeira vez que somos enganados pelo trailer, que geralmente disfarça de forma competente as produções toscas que existem por aí. Mas nesse caso específico, o trailer sugere um monte de coisas que simplesmente não existem no filme. O filme não tem cenas fortes,não tem zumbi (a falta mais grave de todas!), os infectados não mudam de personalidade, nem ficam agressivos, não tem ninguém se esvaindo em sangue e, acima de tudo, não prende sua atenção.

Certamente, Carriers não é um bom filme. Ele começa bem, e te deixa pensando do que se trata o vírus, como ele afeta as pessoas, como você se infecta e tal. E cadê os zumbis, os infectados, ou algo que o valha? O filme prossegue contando a história de 4 sobreviventes que tentam chegar ao litoral. São dois irmãos, o mandão idiota e o mais novo bonzinho, mais a namorada do mandão e uma amiga do bonzinho (alguém aí falou, gay??). E filme vai passando...passando.... E cadê os zumbis?? Em algum momento você se toca que naaaada mais de interessante vai acontecer (mas.. nenhum zumbizinho??).
O vírus segue se espalhando pelo ar, e pelo contato com os fluídos dos infectados, que simplesmente vão definhando e morrendo... nada mais que isso. Basicamente uma gripe do capeta. Em algum momento eles são meio que obrigados a resgatar um pai com sua filha infectada, o que aumenta a tensão do grupo. Na minha opinião, o filme tenta valorizar demais os dramas pessoais da convivência nesse cenário pandêmico, onde é tudo meio egoísta, visando a própria sobrevivência e do seu grupo. E as discussões entre irmãos, mulherada, pai de menininha podrinha e as difíceis decisões a serem tomadas, acabam sendo o que mais se destaca no filme. Sem zumbi, e sem terror.

Filme dispensável.