terça-feira, 2 de abril de 2013

Livide

Ficha Técnica:
Título no Brasil:
Título Original: Livide
Pais de Origem: França
Ano de Lançamento: 2011
Gênero: Fantasia / Horror
Tempo de Duração: 88min.
Idioma: Frances
Direção: Alexandre Bustillo, Julien Maury
Elenco: Chloé Coulloud, Félix Moati, Jérémy Kapone
Sinopse: É o primeiro dia de treinamento de Lucie como ajudante de afazeres domésticos. Ela visita a Sra. Jessel, uma idosa que se encontra em coma cerebral, isolada numa casa deserta. Assim que descobre que amais »

IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1727516/

Trailer:
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Avaliação Georges

Aeeeeee galera do mal, semana passada teve Macabra sim, mas ninguém lembra de porra nenhuma, então todo mundo teve de reasssitir o filme pra poder falar sobre ele hahahahaha.
O filme escolhido foi o francês Livide, boa produção, maquiagem, fotografia, às vezes um pouco video clipada demais, algumas cenas parecem clipe do Nine Inch Nails, mas beleza.
A história de uma cuidadora de idosos que no seu primeiro dia de trabalho conhece a famosa dona (em coma) de uma mansão que todos na cidade tem curiosidade de entrar, e ainda por cima fica sabendo que existe um tesouro escondido nunca encontrado. Claro que seu namorado acha que é roubar doce de criança e convence ela a entrar na casa no meio da noite. E obviamente não é o que eles encontram.
Apesar da história ser boa, o diretor parece que não conseguiu se decidir qual caminho tomar no desenrolar da história e ao invés de se decidir por um caminho ou outro, decidiu colocar todos, só que não é uma série como American Horror Story que tem 13 capítulos, o filme tem menos de 2 horas pra enfiar tanta coisa que acaba ficando meio esquizofrênico. Não sei se é um vale tudo dos dias de hoje, vale tudo mesmo, qualquer nota, como se fosse um resumo, porque quase nada é aprofundado, a mediunidade da protagonista, o portal que faz um cara sumir e aparecer numa sala sem saída, bichos mortos Evil Dead, etc etc etc. Ou se ele quis ser original pelo excesso de situações que as vezes fica sem lógica dentro da própria lógica construída pela narração, ou se é somente para enganar o público para depois pegá-lo de surpresa, mas fica um quê de capítulos independentes ligados na marra só pra ter sangue já que não teve tempo suficiente para aprofundar o que daria uma boa série, ou uma trilogia.

Ah, e o final é ruim demais, se tivesse desligado o filme 2 min antes teria salvo muito.
No geral não é ruim, mas também não dá aquela vontade de falar puta filme do caralho, fica meio psico francês, aqueles diálogos que param no meio e te deixam no ar típico deles.
E o final é ruim demaaaais!!!!!
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Avaliação do André  (ex gorducho que, o que perdeu de peso, ganhou em chatice, e ranzinzice!! hahahahaha, e pêlos extras no coração!!!! hahahahaha)

Mais uma vez com a QUARTA MACABRA, na QUAAARTA!!!! CARAAALHO, nós estamos FOOODA PRA CAAARALHO!!! Estamos não, SOMOS!!!!!

Para manter o esquema de seguir fazendo tudo direitinho para poder comentar, avaliar etc...chegamos todos cedo (eu acompanhado com a minha mulher Sabrina), começamos o esquenta cedo, mas...não sei se por termos tido convidados inesperados, ou se pela balada estar, ou ter ficado legal pra caralho, acabamos nos empolgando e atrasando o filme... (fazia tempo que não acontecia isso...hahahaha).

A balada estava legal pra caralho mesmo!! Com direito a presente surpresa para os macabreiros (eu dei para cada um, uma caneca do The Walking Dead!! Cada uma com uma estampa diferente, pra todos ficarem como na LIGA DA JUSTIÇA, estilo SUPER GÊMEOS ATIVAR, hahahaha. ESTOU ME GABANDO MESMO!!!! FOOODA-SE!!!! HAHAHAHA), e estilo old school, todo mundo bebendo pra caralho, rindo e se divertindo, falando merda, (como se nunca acontecesse isso...hahahaha), na hora do filme, todos reclamando com todos, de parar o filme toda hora,  pra ir no banheiro, pegar cerveja, eu sair pra fumar toda hora...com o Pedro falando que nem louco (é Pedrão...VOCÊ...hahahaha), e até,   tomando bronca da Paula, (de novo, como se nunca acontecesse isso...hahahaha), digníssima esposa do Luisão, que SEMPRE nos recepciona MUUUITO BEM, com vááários quitutes e vááárias guloseimas diferentes!!!!!!! hahahaha!!!!

Chega de enrolação e de puxa-saquismo!!!! Hahaha. Vamos ao MOTHER FUCKER MOVIE!!!!!

LIIIIIIIIVID (LIVIDE)!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Com a permissão dos macabreiros, assisti de novo o filme, com a premissa de poder fazer, um comentário e avaliação, sérios, porque achei que o filme, valia a pena e merecia!!

Com um filme dos mesmos diretores/escritores do fodalhão À l I’ntérieur (Inside/A Invasora), Alexandre Bustillo e Julien Maury, e também, com uma participação da atriz Béatrice Dalle, do também À l I’ntérieur, já parti com uma certa empolgação e expectativa!!! (O que não deveria, porque sabemos que isso é mô cagada!! Não é porque um diretor faz um filme foda pra caralho, que o outro, necessariamente vai ser foda pra caralho igual!!! Mas, eu sou idiota e gosto de me iludir!!!hahahaha)

Vou ao básico, e depois, vou com spoilers!!! (FODA-SE, SENÃO, NÃO CONSIGO COMENTAR!!!)

Filme que a menina, no seu primeiro dia de trampo como cuidadora de velhinhos e o caralho a quatro..., vai à casa de uma velha magricela e toda fodida que está em coma cerebral e usa uma máscara de oxigênio que mais parece com o Darth Vader, hahahaha, e mora em uma mansão que todo mundo tem medo de chegar perto, e descobre, pela mulher que lhe dá o trampo (que é a mesma que manda ela escolher um livro qualquer, e do livro sai uma mariposinha, e a mulher dá um sorriso, dando a entender que a menina era a escolhida pra trocar de corpo, e a mesma filha da puta que sequestra criancinhas pra alimentar a velha do caralho e sua filha), que a velha guarda um tesouro na mansão.

É claro que a menina tem a excelente ideia de girico de contar para o namorado pescador que não tem aonde cair morto, que por sua vez tem a excelente e maravilhosa ideia de girico de os dois, mais um amigo idiota, de irem roubá-la...

E a viagem (ou como diz uma das capas do filme, UM PESADELO DISTORCIDO, e é bem distorcido mesmo hahaha) começa quando a menina encontra o dito tesouro...que é a filha da velha suja!!


Claro que, sendo dos mesmos diretores do À l I’ntérieur, é bem dirigido, com suspense e clima, mas é um filme muito fantasioso, e não tem muito terror, e nem muito gore!

Por tratar-se de um filme de vampiro, acho tudo bem em ser fantasioso, mas há partes confusas e desnecessárias, tipo a filha vampirinha, da vampira velha sujismunda mor hahahaha, flutuando pra dar a entender que por ela estar exposta ao sol, está morrendo (pelo menos foi o que eu entendi, hahahaha), cabeças empalhadas de animais se mexendo, o amigo entrando dentro do espelho e indo para em um quarto sem portas e janelas e sendo atacado por três vampirinhas que aparecem do nada, a velha suja fazendo a filha vampirinha e a menina trocar de corpo pelo poder das mariposas mágicas, hahahaha, pra filha conseguir andar de novo, mas no final, só porque trocou de corpo não queima mais (ué, a alma não continua a ser de vampira???), a menina no corpo da vampira é quem fica flutuando no final e acaba por isso mesmo etc...

Oooo filminho difícil de comentar e avaliar... gostei, não gostei...

No geral, não tem muito terror, nem muito gore, e o final deixa a desejar, mas eu gostei, tem partes boas, entre bailarinazinha matando bailarinazinha, bailarinazinhas torturando e esfaqueando o moleque, garganta sendo cortada, filha contra mãe e vice versa etc...
Gosto de filmes muito loucos em que eu não entenda nada, hahahaha, e como disse, é bem dirigido, com suspense, clima etc...,

Não é um filme foda pra caralho,  mas é um bom filme...acho que é um filme psicológico onde cada um faz a sua interpretação... 
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Avaliação do Luisão (aquele que esperava mais de quem já filmou cena de paulada em barriga de grávida) 
  
Ao contrário do comentário maldoso do Georges, eu não precisei assistir novamente o filme da semana passada para escrever essa avaliação. De qualquer forma, estou com uma semana de atraso, e já até rolou outra macabra ontem... assunto para a próxima avaliação.

Do esquenta o André já comentou, só acrescento a presença inédita de duas colegas advogadas beberronas, a Flávia (que estava nos devendo uma visita faz tempo) e a Bárbara (que queria comer espetinho, mas teve que se contentar com cheetos mesmo).

Vamos ao filme. 

Descobri tardiamente que existia esse novo, mas nem tanto, filme da dupla de diretores do À L´Interieur (Alexandre Bustillo e Julien Mauryalém), e óbvio que animei muito. Na votação concorriam também, o coreano Demência, e outro francês (Vinyan).

Após ver o Livide, fiz automaticamente analogia a um comentário do Steve Harris (baixista, sósia do Dieguito e donzelo de ferro), onde ele fala sobre a pressão de gravar o segundo disco após o sucesso do primeiro. Ele comenta algo assim: o repertório do primeiro disco, vem sendo composto, tocado, arranjado, durante os anos de garagem, com o acúmulo natural dos primeiros lampejos de criatividade artística. No segundo disco, a banda tem a obrigação de compor algo do mesmo nível, em espaço de tempo delimitado, e sob pressão. Claro que, o Iron Maiden resolveu isso muito bem, mantendo a qualidade até pelo menos o quinto LP. 

O À L´Interieur é nitidamente um filme autoral. Você percebe a mão dos diretores a todo instante, seja pela originalidade da premissa, pela iluminação, pela coragem em “avançar no moralmente incorreto”, pela crueza nas imagens, a ausência de trilha sonora, as interpretações bem exploradas da dupla de atrizes principais, o cenário, a enorme carga psicológica, etc... mudou a definição de dores de parto, hehehe... coisa de primeiro filme! 

O que me incomodou a princípio no Livide é a impressão de algo polido demais, produzido demais, um pouco plástico.

Concordo que tem muita informação, e também algo que me lembrou de um filme que achei uma bosta, o Mirrors. Acho que é o clima conto-de-fadas-macabro de ambos.

De positivo, eu achei a atmosfera muito bem criada, com bom suspense e fotografia. Cenas com tomadas longas, sem aqueles cortes rápidos e broxantes tão comuns nos filmes americanos.

A apresentação do trio de protagonistas essssspertos, que só queriam se dar bem, roubando o tesouro da velha-vader (ou velha-bane) é bem feito: a mina, cansada de lavar a bunda suja da velha zuada, chama os amiguchos para roubar um suposto tesouro escondido. E a casa da velha capenga esconde algo, mas não é um tesouro.

Quem disse que bailarininhas de sainha “tutu” e sapatilha não dão medo???

O que zoa o filme é que as situações são previsíveis, e as temíveis assombrações-na-ponta-do-pé perdem efeito depressa. Aliás, o próprio argumento se perde por não ter nada de especial a dizer. Daí eu também me perco assistindo, e daí falam que eu sou amnésico.

De forma alguma o filme é ruim, e discordo do Georges quanto ao final ser uma merda total. Aliás, o Georges tem que dar a mão pro André e sair criticando a indústria cinematográfica... dois corações peludos... mas isso eu vou comentar na avaliação do  filme de ontem o The Pack (outro francês, hihihi).

O maior problema do Livide são as expectativas. Com um primeiro filme de culto, esperava-se algo excepcional do segundo. Desilude quem procura algo diferenciado como À L’ Interieur foi.

Concluindo, ao contrário do Mr. Steve Harris, a dupla de diretores franceses, não conseguiu lançar um “Killers”... faltou o talento do Paul Di’ Anno.

Mas, como filme bom de terror não dá em árvore, eu recomendo.

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