segunda-feira, 15 de junho de 2009

I Am Legend

Informações Técnicas
Título no Brasil: Eu Sou a Lenda
Título Original: I Am Legend
País de Origem: EUA
Gênero: Terror / Drama
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento: 2007
Site Oficial: http://iamlegend.warnerbros.com/
Estúdio/Distrib.: Warner Home Vídeo
Direção: Francis Lawrence
Sinopse: O último homem na face da Terra não está sozinho. Will Smith interpreta este solitário sobrevivente em Eu Sou a Lenda, um épico de ação que mistura doses generosas de tensão com uma incrível visão de uma desolada Manhattan. De alguma maneira imune a um terrível e incurável vírus, o virologista militar Robert Neville (Smith) é agora o último humano sobrevivente em nova York - e talvez do mundo.

IMDB:http://www.imdb.com/title/tt0480249/
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Avaliação: Pedro (Anfitrião da noite)
Essa foi a primeira quarta macabra “ON THE ROAD” fora da sede, foi aqui em casa e em um fim de semana, quorum quase completo, faltando só a Aryal que não veio por motivos pessoais. Muito foi falado por ai que nunca escolhi um filme bom, grande injustiça, partindo da premissa que todo filme que indico é roubada então I Am Legend foi uma exceção.

Vamos ao filme, super produção Holyoodiana cenário perfeito de uma New York pós apocalíptica onde um cientista se encontra como único sobrevivente de um vírus que acidentalmente se torna mortal e devasta toda a humanidade. Sua única companhia é seu pastor alemão. Ele mora em um lugar totalmente protegido e cumpre rotinas muito rígidas de segurança, pois os humanos infectados se transformaram em “semi zumbis” que só saem dos esconderijos a noite.

Pausa para reflexão... que levamos muito tempo nessa discussão.... Não ... os seres presentes no filme não são zumbis, apesar de todo o clima do filme, ser de um filme tipicamente de zumbi esses seres não tem a premissa básica para serem considerados zumbis. NÂO MORRERAM não são morto-vivos, são pessoas contaminadas pelo vírus que ficaram sedentas por carne humana.

Como dito anteriormente o filme tem toda a aparência e tensão de um filme de zumbi... inclusive a parte de cerco.
A tensão esta presente durante todos os momentos, efeitos especiais e CGIs de primeira qualidade, destaque para a cena dos cachorros infectados, outro destaque positivo são as atuações do Will Smith que consegue passar o sentimento de solidão com propriedade, e da bela Alice Braga.

Os pontos negativos vão para a caracterização dos “zumbis” são muito fakes, não dão medo, numa das cenas que um deles bate no vidro parecem de borracha... alguns clichês também poderiam ter sido evitados mas nada que faça diferença no resultado final do filme, que é diversão garantida.
AHH quase ia esquecendo de citar que esse filme é uma adaptação, do livro I Am Legend de 54 e já teve duas adaptações anteriores para o cinema... The Last Man on n Earth de 64 com Vicent price e The Omega Man de 71 com Charlton Heston.


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Avaliação do Luisão (o que concorda em parte)


Como disse o Macabro acima, essa sessão foi a primeira Quarta Macabra fora da sede (minha casa), e confesso que foi um alívio, he, he, he...
Adoro receber a galera em casa, mas a rotina semanal cansa um pouco...foi bom respirar os ares puros do interior de São Paulo...rsrs.
Nosso anfitrião foi o Pedro, que foi um verdadeiro gentleman na recepção, todo preocupado se estavamos gostando da balada... e foi opinião unânime da galera: essa noite macabra foi excelente, pela recepção, clima, e filme.
Superou minhas espectativas. Modéstia a parte, acho que sou o único integrante da Macabra que assistiu as duas versões anteriores, a do Price e do Heston. Óbvio que o filme no fundo não tem nada demais, afinal essa é a terceira adaptação da história e ficaria difícil acrescentar coisas que não foram feitas e mostradas nas versões anteriores.
Diria que essa versão tem o estilo de Omega Man, mas o enredo se parece bem mais com The Last Man on Earth (inclusive o fato de ser ambientado muito numa casa, totalmente isolada e cercada pelos tais "vampiros zumbis", mas que neste aqui de vampiros não tem nada, fora o fato que não toleram a luz).
A grande qualidade foi o aspecto dramático que é muito bem desenvolvido, e aí tem que elogiar o Will Smith (não gosto dele fazendo coméida tipo o seriado Fresh Prince - Um Maluco no Pedaço do SBT, mas aqui ele tá muito bom, convenhamos que não é fácil levar um filme sozinho 90% do tempo, como é o caso).
Ao contrário do Pedro, pra mim o destaque negativo é o CGI medonho. Aliás, não só isso: parece que os diretores atuais tão sofrendo de crises compulsivas de megalomania e querendo fazer cenas super-mega-hiper-thunder fodas e exageradas, e isso por horas deixa o filme ridículo.
Lamento Pedro, mas não sei aonde você viu CGI bom!!! Acho que não bebemos da mesma cerveja, ou não fumamos a mesma nóz moscada, hehehe...
De qualquer forma, esse filme finalmente mostra que ainda há vida inteligente em Hollywood.
Sempre achei que aquela versão dos anos 70 com Charleston Heston (The Omega Man) merecia uma garibada, uma refilmagem bacana e considero este I AM LEGEND uma excelente repaginada.
Adoro filmes que mostram grandes cidades isoladas, abandonadas, com aquele clima de caos espalhado e, ao mesmo tempo, aquele clima de urgência (onde vemos que as pessoas deixaram tudo pra trás, deixando às vezes suas casas intactas).
O filme é carregado nas costas pelo Will Smith (até porque, na maior parte do tempo, não tem nem ninguém pra contracenar) e o cara está dando um show de interpretação. Ele passa o tempo todo a luta do protagonista em manter a sua sanidade frente à solidão imposta pelo vírus. E à esperança do mesmo de que "tudo vai ficar bem". O clima de tensão é crescente e, a partir do momento da cena do galpão (propositalmente BEM escura, o que a deixou ainda mais tensa), o filme engrena e o clima de tensão só termina com o fim do filme.
Só tiveram duas coisas que me incomodaram bastante:
1 - A quantidade obscena de animais QUE NÃO SÃO NATIVOS DE NY e que nunca poderiam estar ali, como gazelas e leões. Não faz sentido. Se o filme fosse passado no Congo, tudo bem. Seria natural que os animais nativos da região recuperassem o "terreno" onde está a cidade. Mas em NY, não. Simplesmente não rola.
2 - A primeira é, exatamente, o rumo que resolveram dar aos infectados nesse filme. Um vírus nunca mudaria o hospedeiro de forma tão radical e imediata como mostrado no filme. Os caras usavam o corpo para bater e destruir coisas, sem nada acontecer com eles. Fora agilidade absurda, a força, e a pele que queima no sol. Se fosse uma nova geração de infectados, já nascidos assim a partir de humanos normais infectados, tudo bem. Mas um vírus que pode até mudar nossa estrutura óssea para ficar extremamente resistente de uma hora para outra não rola. Simplesmente não rola.
De qualquer forma, a idéia de um mundo despovoado e desolado por um vírus, em si, já é aterradora, ainda mais com uma constante ameaça de "zumbis noturnos". No filme dos anos 70 os zumbis tinham um líder, usavam capuz, tinham olhos brilhantes e falavam. Nesta versão retiraram todo e qualquer aspecto humano e desenvolveram umas bestas ensandecidas.
As tomadas de Nova York deserta, em si, já valem o filme.
Como o Pedro lembrou, temos também a presença da brasileira Alice Braga (sobrinha de Sônia Braga) e que faz um papel de grande destaque.
Bom, o roteiro é tão fantástico que já derivou 3 versões. Um vírus, que pretende ser a cura do cancer, sai do controle e dizima 90% da população mundial. 9% vira zumbi e 1% é resistente à epidemia.
Destaques do filme: o 1º ataque das bestas na garagem escura, a morte do cachorro e o clima criado no filme todo.
Recomendado. E valeu Pedro pela hospitalidade... fica devendo a pimenta recheada e as manjubinhas, rsrs

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