Informações Técnicas
Ano de Lançamento: 2006
Diretor: Robert Kurtzman
Elenco: Andrew Divoff; Reggie Bannister; Erin Brown; Ryan Hooks; Rachel Scheer; Sean Serino; Keith Herrick;Alan Tuskes Christopher; Allen Nelson
Roteiro: Robert Kurtzman; John Bisson
Sinopse: Um cientista maluco realiza experiências com o vírus da raiva em vítimas inocentes, no seu laboratório secreto, escondido num bosque. Quando sua "experiência" escapa e devora seus vestígios, ela sofre uma mutação e sai em busca de seus alimentos favoritos: humanos.
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0497432/
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Avaliação do Luisão (aquele que acha: quanto mais zuado, melhor!)
De tempos em tempos, tenho um dia mais calmo aqui no trampo (como hoje que o chefe viajou), e ai garimpo algum filme que assistimos na Quarta Macabra antes da inauguração deste blog, e que assim ficou sem avaliação no momento certo, e tento buscar na memória as sensações da sessão. É tipo um compromisso, mas prazeroso.
Bom, prefiro deixar os filmes “sérios, com enredo e bem produzidos” pro Pedro, que sei que é a praia dele e um dia ele vai avaliá-los, e pego as tosqueiras.
Fui iniciado no terror assistindo filmes como Fome Animal, Evil Dead I, Demons, Toxic Avenger, etc... então, efeito especial meia-boca, muita gosma colorida e excessos misturados a humor negro são minha praia preferida no gênero.
Preâmbulo feito, vamos ao filme.
Os supra citados clássicos da tosquice divertida, ficaram um lapso de tempo sem um legado direto. Explico: ficamos um bom tempo sem filmes dessa linhagem melequenta que não se leva a sério, mas ando observando que surge uma nova geração.
Uma analogia seria o Trash Metal. Depois da geração dos anos 80 (na chamada Bay Área de San Francisco) com o surgimento do Metallica, Exodus, Megadeth, Death Angel, Testament, etc, seguida pela horda alemã: Destruction, Kreator, Sodom... ficamos quase duas décadas sem nenhuma nova banda de Trash Metal “Old School”. De uns 3 anos pra cá, surgiu um novo movimento nesse sentido, capitaneado pelo Municipal Waste. Com esse estilo de filme, tem sido a mesma coisa.
O filme é dirigido pelo maquiador/diretor Robert Kurtzman, e obviamente o que se espera de um filme dirigido por um dos melhores maquiadores do cinema de horror é muito gore e meleca, e neste sentido The Rage, dá show: já nos primeiros 15 minutos, é tanta gosma, sangue e mutilações que o espectador quase acredita estar diante de um novo Fome Animal. Exagero, claro, mas The Rage é mais uma deliciosa bobagem divertida na linha do também recente Evil Aliens, onde um fiapo de história leva a um festival de gore e gargalhadas.
Resumo, estilo redação de escola: um filme com diálogos idiotas, atores teens imbecis, muito sangue e gosma, freaks deformados, morte de crianças, um cientista maluco, um anão travesti, canibalismo, monstros ridículos em CGI, stop-motion, urubu-zumbi e mais sangue e gosma... enfim, tá tudo que é bom, aí! Na verdade não tá tudo não, faltou sacanagem.
De tempos em tempos, tenho um dia mais calmo aqui no trampo (como hoje que o chefe viajou), e ai garimpo algum filme que assistimos na Quarta Macabra antes da inauguração deste blog, e que assim ficou sem avaliação no momento certo, e tento buscar na memória as sensações da sessão. É tipo um compromisso, mas prazeroso.
Bom, prefiro deixar os filmes “sérios, com enredo e bem produzidos” pro Pedro, que sei que é a praia dele e um dia ele vai avaliá-los, e pego as tosqueiras.
Fui iniciado no terror assistindo filmes como Fome Animal, Evil Dead I, Demons, Toxic Avenger, etc... então, efeito especial meia-boca, muita gosma colorida e excessos misturados a humor negro são minha praia preferida no gênero.
Preâmbulo feito, vamos ao filme.
Os supra citados clássicos da tosquice divertida, ficaram um lapso de tempo sem um legado direto. Explico: ficamos um bom tempo sem filmes dessa linhagem melequenta que não se leva a sério, mas ando observando que surge uma nova geração.
Uma analogia seria o Trash Metal. Depois da geração dos anos 80 (na chamada Bay Área de San Francisco) com o surgimento do Metallica, Exodus, Megadeth, Death Angel, Testament, etc, seguida pela horda alemã: Destruction, Kreator, Sodom... ficamos quase duas décadas sem nenhuma nova banda de Trash Metal “Old School”. De uns 3 anos pra cá, surgiu um novo movimento nesse sentido, capitaneado pelo Municipal Waste. Com esse estilo de filme, tem sido a mesma coisa.
O filme é dirigido pelo maquiador/diretor Robert Kurtzman, e obviamente o que se espera de um filme dirigido por um dos melhores maquiadores do cinema de horror é muito gore e meleca, e neste sentido The Rage, dá show: já nos primeiros 15 minutos, é tanta gosma, sangue e mutilações que o espectador quase acredita estar diante de um novo Fome Animal. Exagero, claro, mas The Rage é mais uma deliciosa bobagem divertida na linha do também recente Evil Aliens, onde um fiapo de história leva a um festival de gore e gargalhadas.
Resumo, estilo redação de escola: um filme com diálogos idiotas, atores teens imbecis, muito sangue e gosma, freaks deformados, morte de crianças, um cientista maluco, um anão travesti, canibalismo, monstros ridículos em CGI, stop-motion, urubu-zumbi e mais sangue e gosma... enfim, tá tudo que é bom, aí! Na verdade não tá tudo não, faltou sacanagem.
Trata-se de um cientista ridicularizado após ter divulgado que inventou a cura para o câncer, que resolve se vingar da humanidade criando um vírus da raiva superdesenvolvido (mas não lembra o “Extermínio” em nada, só na temática), que transforma as vítimas em monstros sedentos de sangue. O problema é que uma das cobaias escapa do seu laboratório no meio da floresta e sai matando a torto e a direito pela região. E quando a cobaia morre, urubus devoram o cadáver e se contaminam, transformando-se em... urubus zumbis (aeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee)!!! Que, claro, voam atacando humanos e espalhando a praga.
O roteiro é de uma inutilidade sem tamanho (adoro isso): ora é filme de zumbis, ora é filme de ataque de animais contaminados, mas serve de desculpa esfarrapada para diversas cenas de sangue. Basta desligar o cérebro e curtir, e esquecer tudo meia hora depois.
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